segunda-feira, fevereiro 13, 2012

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA




Como sempre, recordo:
              
Este é o espaço em que,
habitualmente,
faço algumas incursões pelo mundo da História.
Recordo factos, revejo acontecimentos,
visito ou revisito lugares,
encontro ou reencontro personalidades e lembro datas.
Datas que são de boa recordação, umas;
outras, de má memória.
Mas é de todos estes eventos e personagens que a História é feita.
Aqui,
as datas são o pretexto para este mergulho no passado.
Que, por vezes,
ajudam a melhor entender o presente
e a prevenir o futuro.
.
ESTAMOS NA SEGUNDA-FEIRA DIA 13 DE FEVEREIRO DE 2012 (MMXII) DO CALENDÁRIO GREGORIANO

Que corresponde ao
Ano de 2765 Ab Urbe Condita (da fundação de Roma)
Ano 4709 do calendário chinês
Ano 5772 do calendário hebraico
Ano 1434 da Hégira (calendário islâmico)

Mais:
DE ACORDO COM A TRADIÇÃO, COM O CALENDÁRIO DA ONU OU COM A AGENDA DA UNESCO:
De 2003 a 2012 - Década da Alfabetização: Educação para Todos.
de 2005 a 2014 - Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável.
de 2005 a 2015 - Década Internacional "Água para a Vida".

Por outro lado
2012 é o
ANO EUROPEU DO ENVELHECIMENTO ACTIVO E DA SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES
ANO INTERNACIONAL DA ENERGIA SUSTENTÁVEL PARA TODOS
ANO INTERNACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR
ANO INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS




 “Não faço planos na vida
para não atrapalhar
os planos que a vida tem para mim”
Agostinho da Silva

Agostinho da Silva, por Bottelho

Foi na TR 13.02.1906, completam-se hoje 106 anos: nasceu Agostinho da Silva, pensador e pedagogo.

Em Portugal decorria o reinado do seu 33º e penúltimo monarca, D. Carlos, da Dinastia de Bragança.

Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda era Eduardo VII (62º monarca britânico) da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, bisavô da actual rainha, Isabel II. E Primeiro-ministro era Henry Campbell-Bannerman, do Partido Liberal.

Émile Loubet era o 7º Presidente da República da Terceira República.

Guilherme II detinha a coroa da Prússia e era Imperador Alemão, da casa de Hohenzollern. Chanceler da Alemanha era o Príncipe Bernhard von Bülow.

Em Espanha decorria o reinado de Afonso XIII, da Casa dos Bourbon, 15º monarca da Espanha unificada, que renunciou para a implantação da II República, avô de Juan Carlos.

26º Presidente dos EUA, no seu segundo mandato, era Theodore Roosevelt, do partido Republicano.

Jorge I era o rei da Grécia, da Casa dos Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg e primeiro-ministro era Geórgios Theotókis.

Rei de Itália era Vítor Emanuel III da Casa de Saboia, 25º e penúltimo rei, sendo Sidney Sonnino o primeiro-ministro do país.

A suprema direcção da igreja de Roma estava entregue ao Papa Pio X (257º).


O ano de 1906 foi ainda o ano em que
- Se deu a amotinação dos marinheiros a bordo do cruzador D. Carlos; se verificaram sinais de insubordinação a bordo de outros barcos; em que se registaram aclamações populares a caudilhos republicanos.
- D. Carlos recusou a Hintz Ribeiro o encerramento da assembleia parlamentar; por demissão deste, chama João Franco, que constitui novo ministério, com Ernesto Diesel Schroeter, na Fazenda; Vasconcelos Porto, na Guerra; Aires de Ornelas, na Marinha e Ultramar; Luís de Magalhães, nos Estrangeiros, Malheiro Reimão, nas Obras Públicas e José Novais, na Justiça. A pasta do Reino tomou-a o presidente para si.
- Se intensificou a propaganda republicana.
- Brito Camacho fundou o jornal A Luta, defensor das ideias republicanas.
- Se criou a fábrica de cimento em Outão.
- Se deu a greve dos tipógrafos.
- Nasceu Humberto Delgado, que viria a ser general e político (15MAI).
- Foi fundado o Sporting Clube de Portugal por José Alvalade (01JUL).
- Nasceu o professor universitário e estadista Marcelo Caetano (17AGO).
- Se realizaram eleições em que foram eleitos por Lisboa os candidatos do Partido Republicano Afonso Costa, António José de Almeida, Alexandre Braga e João de Menezes (19AGO).
- Foi criado, em Lisboa, o primeiro liceu feminino (NOV).
- Também em Novembro foi realizado o primeiro campeonato de futebol, entre os clubes de Lisboa e arredores.
- Nasceu o historiador e poeta António Gedeão (24NOV).
- De Maria Amália Vaz de Carvalho saiu Ao Correr do Tempo.
- Foi concluída a linha-férrea até Vila Real de Santo António.
- O conde de Sabugosa descobriu e publicou o Auto da Festa, de Gil Vicente.
- Se registou fome na Rússia e a reforma agrária de Stolypine.
- Decorreu o voo de Santos Dumont.
- De Bergson saiu L'Évolution Créatrice.


Pensador ou filósofo? Muito se tem discutido acerca desta “catalogação” de Agostinho da Silva, que só “tecnicamente” se revela de interesse.
Pedagogo? Sem qualquer dúvida.
Adriano Moreira, que foi seu amigo, recordou que ele não era, de facto, catalogável.
“O seu saber transversal” era de tal modo abrangente que era difícil classificá-lo, apenas num qualquer dos ramos do conhecimento” – afirmava ainda o mesmo Prof.
Recusava, porém, que o tratassem por mestre, pois achava que não tinha discípulos. “Recusava mesmo admitir que os tivesse, pois considerava-se um eterno aprendiz” (id).
Era homem dotado de uma simplicidade impressionante e inexcedível.
Acerca deste ponto, veja-se como ele um dia se exprimiu (in Sete Cartas a um Jovem Filósofo, 1945): “do que precisa, acima de tudo, é de se não lembrar do que eu lhe disse; nunca pense por mim, pense sempre por você; (…) Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha”.
“Agostinho da Silva pode ser considerado um filósofo prático e empenhado através da sua vida e obra, na mudança da sociedade” (Wikipédia, a enciclopédia livre/Wiki) e “dos mais paradoxais pensadores portugueses do século XX.” (Instituto Camões/I. Camões)

Repare-se nesta sua definição de si próprio: “não sou do ortodoxo nem do heterodoxo; cada um deles só exprime metade da vida, sou do paradoxo que a contém no total” [in Pensamento à Solta - um manuscrito autógrafo, da sua autoria, Editora EDUFBA, 2006, Baía, Brasil]

O tema mais instante da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num amplo e fraterno abraço aos países lusófonos. (I. Camões).
E as suas três grandes referências foram Camões, Pessoa e António Sérgio.

Como o seu pensamento se sintetizava na afirmação da Liberdade como a mais importante meta do ser humano, em 1943 publicou Doutrina Cristã, “atrevimento” que lhe valeu a prisão no Aljube, em 24 de Junho do mesmo ano, pela PVDE, designação, nessa altura, da polícia política do regime salazarista.

A PVDE/Polícia de Vigilância e Defesa do Estado é criada pelo
Decreto-Lei nº 22 992, de 29.08.1933.
Em 1945, através do Decreto-Lei n.º 35 046 de 22 de Outubro,
a PVDE é transformada na Polícia Internacional e de Defesa do Estado, a PIDE.
A PIDE é extinta em 1969, pelo Decreto-Lei n.º 49 401 de 24 de Novembro,
sendo criada em sua substituição a Direcção-Geral de Segurança/DGS,
mas que toda a gente referia como PIDE/DGS.

Mas já antes (1935) fora expulso do ensino oficial pelo salazarismo, por não assinar a Lei nº 1 901, de que se falará mais adiante.
Contudo, foi professor universitário no Brasil, onde chegou mesmo a fundar Universidades, e em Portugal, actividade em que sempre se afirmou como “Mestre, irradiante de alegria, generosidade e crença no valor da procura da verdade” – [site do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências de Lisboa]

George Agostinho Baptista da Silva teve um percurso académico notável: de 1924 a 1928, fez o curso de “Clássicas” (Filologia Clássica) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, concluindo a licenciatura com 20 valores. E concluída a licenciatura começa a escrever para a revista Seara Nova, colaboração que manteve até 1938.

A Seara Nova é uma revista fundada em Lisboa, no ano de 1921
(n.º 1, datado de 15 de Outubro de 1921),
por iniciativa de Raul Proença e de um grupo de intelectuais portugueses da época.
Na sua origem era uma publicação essencialmente doutrinária e crítica,
assumidamente com fins pedagógicos e políticos.
Nos seus anos iniciais o projecto reuniu
alguns dos principais nomes da intelectualidade do tempo,
com destaque para Jaime Cortesão, Raul Proença e António Sérgio,
mas também, entre outros, Raul Brandão, Aquilino Ribeiro, Câmara Reis e Augusto Casimiro.

Foi em 1919: “um grupo de intelectuais, preocupados com a permanente crise das instituições republicanas, começa a reunir-se com regularidade, analisando as causas e consequências dessa crise e procurando identificar vias para a sua superação.
Desse grupo relativamente restrito acabará por surgir, em 1921,
um projecto não partidário de intervenção política,
que toma corpo através da fundação da Seara Nova, revista de doutrina e crítica
que terá como mais destacados mentores nomes como os de
Jaime Cortesão, Raul Proença e Câmara Reys
e onde virão a colaborar figuras de destaque em vários domínios,
como o psicólogo e pedagogo Faria de Vasconcelos, os economistas Ezequiel de Campos e Quirino de Jesus, os escritores Raul Brandão e Aquilino Ribeiro, o filósofo António Sérgio, entre muitos outros.” (WIKI)

Ao cabo e ao resto, a Seara Nova, de que um dos notáveis colaboradores foi António Sérgio (1883-1969), intelectual que muito influenciou Agostinho da Silva, era um movimento de oposição onde intelectuais descontentes com o regime salazarista publicaram os seus artigos.

Apesar de Agostinho da Silva ter uma formação académica em filologia clássica, veio a interessar-se por domínios tão diversos como a história de Portugal, a filosofia, a ecologia, estudos africanos e orientais, divulgação científica, crítica literária, biologia marítima, etnologia, etc.
Até tradutor ele foi. (Não que conhecesse muitas línguas… Só dominava quinze!...)

Homem de acção, livre, coerente, empenhado, político no sentido grego do termo, i.é, do indivíduo que tem uma actividade relacionada com os assuntos da "polis" ou cidade-estado – em suma, hoje, do Estado, ou da cidadania.

Em 1929, com apenas 23 anos, defende a sua tese de doutoramento intitulada "O Sentido Histórico das Civilizações Clássicas", e obtém o doutoramento "com louvor".

Insaciável na sua ânsia de saber e de cultura, logo em 1931 vai, como bolseiro, para Paris, estudando na Sorbonne e no Collège de France. E é após o seu regresso de França em 1933, que ele tem a experiência do ensino secundário em Aveiro, (precedida, aí, na colaboração na revista Labor) donde acabaria expulso, em 1935, por não se vergar à exigência de assinar a Lei Cabral, conseguindo no mesmo ano uma bolsa do Ministério das Relações Exteriores de Espanha indo estudar para o Centro de Estudos Históricos de Madrid, donde regressará em 1936, atendendo à iminência da Guerra Civil Espanhola.

«O decreto-lei nº 27 003, de 14 de Setembro de 1936, obrigava todos os funcionários públicos ou seus aspirantes, nomeadamente professores, leitores e bolseiros, a prestar formalmente o seguinte juramento:
«Declaro por minha honra que estou integrado na ordem social estabelecida pela Constituição política de 1933, com activo repúdio do comunismo e de todas as ideias subversivas.»
«Estavam assim criadas todas as condições para que se exercesse um processo repressivo em relação a todos os indivíduos e instituições que não se integrassem no Estado Novo. Se não houve qualquer legislação que formalmente extinguisse os partidos, isso era uma realidade implícita.»
Mas já a chamada Lei Cabral, Lei nº 1 901, de 21 de Maio de 1935
(porque resultante de um projecto apresentado pelo deputado José Cabral, que renegara o nacional-sindicalismo de Rolão Preto, onde militara, para aderir à União Nacional) “
não poupou as organizações secretas, pensando na Maçonaria, mas também, na prática, em todas as organizações clandestinas, que poderiam ter uma acção política, não permitida.”
Assim,
“ninguém poderia ser funcionário do Estado se não declarasse, sob compromisso de honra, que não pertencia (nem viria a pertencer – nuance introduzida na declaração, conforme muitos afirmam) a qualquer dessas associações ou institutos (artigo 3º), o que teve sequência no citado decreto-lei nº 27 003, que vigorou até aos inícios do marcelismo.”
[cfr Estados novos Estado Novo: ensaios de história política e cultural, Volume 1, Por Luís Reis Torgal, num site da Rede]

“Instituições de prática repressiva foram, assim, organizadas ou reorganizadas, dado que as suas origens vêm da Ditadura”. É assim que o decreto-lei 22 756, de 29 de Junho de 1933 (que alterou o citado decreto-lei nº 22 469), cria as comissões de censura; e o decreto-lei nº 22 992, de 29 de Agosto do mesmo ano, institui a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado/PVDE.


Mas Agostinho também “cria o Núcleo Pedagógico Antero de Quental em 1939, e em 1940 publica Iniciação: cadernos de informação cultural. É preso pela polícia política em 1943, abandonando o país no ano seguinte (1944) em direcção à América do Sul, passando pelo Brasil, Uruguai e Argentina, no seguimento da sua oposição ao Estado Novo conduzido por Salazar” - Wiki

Em 1947 fixa-se definitivamente no Brasil, onde viveu até 1969, obtendo, mesmo, a nacionalidade brasileira. Em 1948, começa a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, estudando entomologia

Entomologia é a ciência que estuda os insectos sob todos os seus aspectos e relações com o homem, as plantas, os animais e o meio-ambiente

e simultaneamente é prof na Faculdade Fluminense de Filosofia.
De 1952 a 1954, leccionou na Universidade Federal da Paraíba (em João Pessoa) e também em Pernambuco.

Foi um dos fundadores da Universidade de Santa Catarina, criou o Centro de Estudos Afro-Orientais, e ensinou Filosofia do Teatro na Universidade Federal da Bahia.

Em 1961 tornou-se assessor para a política externa do presidente Jânio Quadros.

Em 1962 participou na criação da Universidade de Brasília e do seu Centro Brasileiro de Estudos Portugueses.

Em 1964 idealiza o Museu do Atlântico Sul em Salvador (Bahia).      

Regressa a Portugal em 1969, depois do acidente e da doença de Salazar e da sua substituição por Marcelo Caetano, na expectativa de alguma abertura política e cultural do regime agonizante. “Desde aí continuou a escrever e a leccionar em diversas universidades portuguesas, dirigindo o Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade Técnica de Lisboa, e no papel de consultor do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, (actual Instituto Camões). (Wiki)

Foi, ainda, prefigurador da Comunidade Lusófona – futura CPLP/Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Apresentando-se aos olhos tantas vezes perplexos dos seus leitores como um cavaleiro do Quinto Império, aconselha-nos a «restaurar a criança em nós, e em nós a coroarmos Imperador, eis aí o primeiro passo para a formação do império», “o que é dizer que o primeiro passo dos impérios está sempre no espírito dos homens, aptos para servir, como os antigos templários ou os cavaleiros da Ordem de Cristo.”
E é assim que, depois de se apresentar como esse cavaleiro do Quinto Império ele nos fala de “um império sem clássicos imperadores, que leve aos povos do mundo uma filosofia capaz de abranger a liberdade por que se bate a América, a segurança económica conseguida pela União Soviética, e a renúncia aos bens que depois de ter estado na filosofia de Lao-tsé

(Lao Tsé, “sem dúvida, um dos mais elevados seres entre os que viveram na terra,
tendo legado à humanidade uma obra imortal, o Tao Te Ching,
que atravessou milénios chegando até os nossos dias com o mesmo valor de há 2600” anos: um imenso manancial da sabedoria comum aos Grandes Mestres da humanidade),

diz estar também na de Mao-tsé (Mao Tsé-Tung, ou Mao Zedong), mas uma filosofia que as três possam corrigir, purgando a primeira de imperialismos, a segunda da burocracia, e a terceira de catecismos”. (I. Camões)

Do criador da obra literária, falava assim ao jovem filósofo (das Sete Cartas):
“Quem tem uma obra, a obra o tem; quem traz mensagem a há-de ler perante o rei; arqueja, mas lê, sufoca, mas lê, e depois de a ler cairá por terra, mas já a leu. É a posse mais terrível de todas, a escravatura mais completa, aquela que uma obra exerce sobre o seu criador (…) Se você for um criador não dará a felicidade nem a si nem aos que estão imediatamente à sua volta”. [Agostinho da Silva, “Sete Cartas a um Jovem Filósofo – Seguidas de Outros Documentos para o Estudo de José Kertchy Navarro”, I, I, Edição da Ulmeiro, 1990]

Em 1990, a RTP1 emitiu uma série de treze entrevistas com o Professor Agostinho da Silva, denominadas Conversas Vadias, um programa seu (com ele) na televisão, uma outra porta que se abriu para nos revelar o homem erudito e profundamente culto, mas de palavra acessível.

Um documentário sobre o próprio, intitulado "Agostinho da Silva: um pensamento vivo" também está disponível no YouTube.

Agostinho era um apologista da sociedade do lazer, questionando-se, a propósito: Preocupar… Porquê e para quê a preocupação? “Pré+ocupação” é ocupação antecipada… Não à preocupação, concluía.

Referenciado como um dos principais intelectuais portugueses do século XX, da sua extensa bibliografia, destaca-se o livro Sete cartas a um jovem filósofo, publicado em 1945.

Mas outras obras podem ser referenciadas:
Textos e Ensaios Filosóficos I
Textos e Ensaios Filosóficos II
Textos Pedagógicos I
Textos Pedagógicos II
Ensaios s/ Cultura e Literatura Portuguesa e Brasileira I
Ensaios s/ Cultura e Literatura Portuguesa e Brasileira II
Estudos sobre Cultura Clássica
Estudos e Obras Literárias
Biografias I
Biografias II
Biografias III
Textos Vários/ Dispersos.
Agostinho da Silva: uma antologia (textos e poemas)
Viva a República! Viva o Rei! Cartas Inéditas de Agostinho
Caderno de Lembranças (texto auto-biográfico)
Agostinho da Silva entrevistado sobre António Sérgio (por A. Campos Matos)
Uns poemas de Agostinho (poesia), Edição Ulmeiro, 1990
Quadras Inéditas (poesia)
Do Agostinho em torno do Pessoa (poesia), Edição Ulmeiro, 1990
Sentido histórico das civilizações clássicas, 1929
A religião grega, 1930
Glosas, 1934
Diário de Alcestes, 1945
Moisés e outras páginas bíblicas, 1945
Reflexão - À Margem Da Literatura Portuguesa, Guimarães Editores, 1957
Um Fernando Pessoa, Guimarães Editores, 1959
As aproximações, 1960
Educação de Portugal, Edição Ulmeiro, 1989
Dispersos, Edição do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Lisboa, 1988.
Considerações e outros textos, Edição Assírio & Alvim, 1988
Lembranças Sul-americanas – novelas, Edições Cotovia, 1989

Através das entradas, no motor de busca da Rede, conversas vadias e um pensamento vivo terá fácil acesso às suas entrevistas e à sua biografia, que encontrará no YouTube.

Faleceu no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, no DM 3 de Abril de 1994.











(Fontes:
Além das referidas no texto, também a Infopédia, a Enciclopédia online da Porto Editora e a Biblioteca Universal, enciclopédia também online, mas da Texto Editora)








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