quarta-feira, setembro 14, 2011

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA


Como sempre, recordo:

Este é o espaço em que,
habitualmente,
faço algumas incursões pelo mundo da História.
Recordo factos, revejo acontecimentos,
visito ou revisito lugares,
encontro ou reencontro personalidades e lembro datas.
Datas que são de boa recordação, umas;
outras, de má memória.
Mas é de todos estes eventos e personagens que a História é feita.
Aqui,
as datas são o pretexto para este mergulho no passado.
Que, por vezes,
ajudam a melhor entender o presente
e a prevenir o futuro.

.
ESTAMOS NA QUARTA-FEIRA DIA 14 DE SETEMBRO DE 2011 (MMXI) DO CALENDÁRIO GREGORIANO

Que corresponde ao
Ano de 2764 Ab Urbe Condita (da fundação de Roma)
Ano 4707 a 4708 do calendário chinês
Ano 5771 a 5772 do calendário hebraico
Ano 1432 a 1433 do calendário islâmico

Mais:
DE ACORDO COM A TRADIÇÃO, COM O CALENDÁRIO DA ONU OU COM A AGENDA DA UNESCO:
De 2003 a 2012 - Década da Alfabetização: Educação para Todos.
de 2005 a 2014 - Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável.
de 2005 a 2015 - Década Internacional "Água para a Vida".

Por outro lado
2011 é o
ANO EUROPEU DO VOLUNTARIADO
ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA
ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS



«A vida é um combate: o mal e o bem estão em nós.»
Manoel de Oliveira




Manoel de Oliveira no dia do seu centenário


Foi há 20 anos, em 14.09.1991, que caiu num SB: o cineasta português Manuel de Oliveira (aliás, Manoel de Oliveira), perto de completar os 83 anos, recebeu o Prémio Especial do Júri do Festival de Cinema de Veneza pelo seu filme A Divina Comédia.

Na altura Mário Soares cumpria o seu segundo mandato (desde Janeiro desse ano), como presidente da República e primeiro-ministro era Aníbal Cavaco Silva que estava no 6º ano do seu consulado de 10 anos.
No Reino Unido ainda decorria o longo reinado de Isabel II e primeiro-ministro era o conservador John Major que estava no segundo ano dos sete dos seus mandatos.
Decorria a Quinta República Francesa e o Presidente francês era o socialista François Mitterrand, que ia no 10º ano dos 14 do seu exercício do poder.
Nos EUA governava o 41 presidente, o republicano George H. W. Bush (pai) que ia no segundo dos 4 anos do seu único mandato.
Na Itália Francesco Cossiga era o presidente, que ia no penúltimo ano do seu mandato, enquanto Chefe do Governo era Giulio Andreotti que estava no 1º ano do seu segundo mandato.
Em Espanha decorria a 3ª restauração da Casa de Bourbon, com Juan Carlos I no trono, que ocupava desde finais de 1975.
Na Alemanha era chanceler o democrata cristão (CDU) Helmut Kohl, que detém o recorde de ser o chanceler que mais tempo ocupou o poder desde Bismarck, o que aconteceu de 1982 a 1998, 16 anos.
No Vaticano decorria o longo pontificado do papa João Paulo II, nascido Karol Józef Wojtyła. Foi o único Papa eslavo e polaco, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Adriano VI em 1522, desde há mais de 400 anos, e o seu reinado de 26 anos e meio foi o terceiro maior pontificado de sempre, seguindo-se ao de S. Pedro, de 34 anos, e ao de Pio IX, de 31 anos.


Manoel de Oliveira (de seu nome completo Manuel Cândido Pinto de Oliveira) nasceu no Porto - estava a monarquia portuguesa no seu ocaso - aos 12.12.1908.

É difícil evitar o lugar comum: Manoel de Oliveira é o mais celebrado cineasta português.

No entanto, se a afirmação de que o realizador mais velho do mundo ainda em actividade, Manoel de Oliveira (que dentro de três meses completará 103 anos!!!), é considerado o maior vulto do cinema português é dado trivial, já a revelação de que se trata, para muitos experts, de um dos mais conceituados cineastas a nível mundial poderá constituir, para alguns, importante cacha. Polémico e peculiar, na sua técnica e nas suas abordagens, “a sua arte secundariza a técnica face ao radicalismo filosófico e existencial das histórias contadas”. Donde, naturalmente, algumas das críticas à sua obra, desta vez, claro, por parte – ao invés – de tecnicistas radicais.

Verdade que os filmes de Oliveira não são, entre nós, campeões de bilheteira, estando, em geral, longe de serem marcados pelo sucesso comercial. Facto, contudo, que não significa, necessariamente, menor qualidade.

Vi alguns filmes de Oliveira.
E um deles, Francisca, recordo-me bem, vi-o na
(única, na altura, se bem me lembro)
sala do Centro comercial de Alvalade:
nessa sessão estávamos três casais a assistir à projecção do filme...


O “bichinho” da 7ª arte estava lá desde muito jovem, já que o pai o levava ao cinema a ver fitas de Charlot, Max Linder e outros.

Eram os tempos do cinema mudo.
Charlie Chaplin estava a lançar-se,
participando em numerosas curtas metragens nos anos dez desse século.
Antes dele (1905) revelara-se outro grande nome do cinema cómico,
o francês Max Linder,
que teve grande influência em Charlot.
Note-se que na mesma referida época a projecção de Charlot foi extraordinária, como se pode avaliar pelo seguinte:
em 1914, quando se iniciou, (rondava os 25 anos)
ganhava 150 dólares por semana;
pouco depois já recebia 1250 dólares por semana,
a que acrescia um significativo bónus de 10 mil;
em 1916-1917 já é pago a 10 mil dólares por semana
e mais um bónus de 150.000;
em 1917 já é o actor mais bem pago dos EU: um milhão de dólares!
Em 1919 (aos 30 anos), fundou o estúdio United Artists com mais três sócios.
Foi uma deslumbrante ascensão.


Em 1928 (aos 20 anos), Manoel de Oliveira inscreve-se na Escola de Actores de Cinema, fundada pelo realizador italiano Rino Lupo

em Portugal desde 1921,
a quem Georges Pallu
– um dos três realizadores “franceses tipicamente portugueses”,
como escreveu um dia Bénard da Costa
(os outros dois, da mesma época, foram Roger Lion e Maurice Mariaud) -
dera a mão

e nesse mesmo ano é a sua estreia no mundo do cinema, participando com o irmão, Casimiro de Oliveira, como figurante num filme do mesmo Rino Lupo, Fátima Milagrosa. Em 1933, volta a ser actor, desta vez na Canção de Lisboa, do arquitecto e realizador José Ângelo Cottinelli Telmo (1897-1948), que teve também a participação de Vasco Santana, António Silva e Beatriz Costa - o primeiro filme sonoro inteiramente produzido em Portugal.

Em 1930 dá-se o primeiro sinal da notoriedade de Manoel de Oliveira, com a publicação de fotografias suas na revista Imagem, onde era considerado - imagine-se - "um dos mais fotogénicos cinéfilos portugueses".
Mas antes de ganhar nome como cineasta, Manoel de Oliveira tornou-se vedeta através do desporto e em tão diferentes disciplinas como ginástica, natação, atletismo e automobilismo.
E é assim que, em 1938, o Jornal Português – um dos veículos de propaganda do regime autoritário do Estado Novo durante 14 anos (1938-1951) – traz a seguinte manchete: "II RAMPA DO GRADIL GANHA POR MANUEL DE OLIVEIRA, NUM CARRO EDFORD".

“A 21 de Setembro de 1931 estreia a versão muda do Douro, Faina Fluvial no V Congresso Internacional da Crítica, o qual despertou violentas reacções dos nossos críticos e elogios dos estrangeiros. Críticas que nunca mais deixaram a obra de Oliveira. Por uns a sua obra é elogiada, por outros é fortemente criticada, mas Oliveira continua a filmar. As críticas são centradas na forma como estrutura os filmes e a lentidão com que se desenrola a acção. Dá mais importância às palavras e ao conteúdo do que aos actos. A câmara raramente se move, e quando o faz são movimentos subtis para mostrar um objecto, os movimentos corporais de um actor que fala. Tudo é encenado meticulosamente para o espectador não se distrair com pormenores supérfluos, agarrando-o desta forma à história deste génio do cinema” – cfr BIOFILMOGRAFIA abaixo destacada.

Em 1934, com a estreia, no estrangeiro, da versão sonora do Douro..., é a sua consagração como cineasta.

Tirando este filme, na década de 30 o realizador não conseguiu que passassem do papel Bruma, Miséria, Roda, Luz, Gigantes do Douro, A Mulher que Passa, Desemprego e Prostituição.
Em 1942 realiza a sua primeira longa-metragem: Aniki-Bóbó.
E nessa década não consegue que passem de projectos Hino da Paz (documentário), Saltimbancos e Clair de Lune ( conto de Guy de Maupassant). Tal como nos anos 50, Angélica, Pedro e Inez, Vilarinho da Furna (documentário etnográfico sobre a obra de Jorge Dias), A Velha Casa, As Monstruosidades Vulgares (de José Régio), O Bairro de Xangai, De Dois Mil Não Passarás, Palco dum Povo (multifilme), O Poeta, que não chegaram a ser realizados devido a falta de apoio financeiro.

Em 1955 fez em Leverkussen (Alemanha) “um estágio intensivo nos laboratórios da AGFA, para estudar a cor aplicada ao cinema, que veio mais tarde (1957) a aplicar no documentário, O Pintor e a Cidade”, “uma deambulação pela cidade através do olhar do pintor”, curta metragem que realiza sozinho e sozinho suporta os seus custos.
Tivera, entretanto, uma meteórica passagem pela produção agrícola da família, ocupando-se do cultivo do Vinho do Porto.

Em 1957, no Festival de Cork, na Irlanda (Festival Internacional da Curta Metragem), recebe a Harpa de Ouro, e o britânico Basil Wright, presidente do júri, ao anunciar a atribuição do galardão ao Pintor e a Cidade, afirmou: “o filme português "O Pintor e a Cidade" foi o filme mais interessante apresentado neste festival. É uma obra cheia de originalidade, de imaginação, com magníficos exemplos de fotografia a cores, enquadramentos invulgares e uma montagem curiosa. A única razão porque não lhe atribuímos o primeiro prémio - não obstante o seu indiscutível mérito - foi por não ter conseguido, em nossa opinião, tornar bem claras algumas das ideias que procura exprimir” - como pode ver-se na abaixo referida BIOFILMOGRAFIA.

Os anos sessenta foram os da consagração de Oliveira, no plano internacional.

O definitivo arranque de Manoel de Oliveira, já ele era sexagenário, dá-se a partir de 1971, nos chamados "anos Gulbenkian", fase em que a Fundação assumiu o protagonismo do mecenato à produção cinematográfica nacional, com O Passado e o Presente, filme que marca o início da sua "tetralogia de amores frustrados", de que fazem parte, também, Benilde ou a Virgem Mãe (1975), com textos do seu pessoal amigo José Régio, Amor de Perdição (1978), adaptação da mais célebre obra de Camilo Castelo Branco, e Francisca (1981), baseado na obra de Agustina Bessa-Luis “Fanny Owen”.

“Os projectos não realizados, têm sido motivo de interesse, de estudo e de reflexão sobre a sua obra” – como se lê no DOSSIER abaixo também destacado.

Entretanto, os prémios e os louvores multiplicam-se, tal como a polémica à volta da sua obra. E Manoel de Oliveira, tranquilamente, prossegue.
Entre os primeiros, destaco:
- em 1980, a medalha de ouro pela carreira fílmica, atribuída pelo CIDALC (Centro Internacional para a Defesa das Artes e da Literatura no Cinema), durante o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz;
- em 1982 recebe a medalha de ouro no Festival de Sorrento em Itália;
- em 1985 foi galardoado com o Leão de Ouro pelo seu filme Le Soulier de Satin, no Festival de Veneza;
- em 1991 o Prémio Especial do Júri do Festival de Cinema de Veneza pelo seu filme A Divina Comédia – pretexto para a presente MEMÓRIA;
- em Setembro de 2004 recebe o Leão de Ouro, no Festival de Veneza, pelo conjunto da sua obra;
além de muitos e muitos mais.

Galopando, vivo e activo, para o seu centenário, a última década da centúria passada, e a primeira deste século, são os anos de ouro de Manoel de Oliveira. 

Vejamos:
de 1990 é NON ou a Vã Glória de Mandar, “uma visão histórica da nossa história”, “uma reflexão que só pude realizar a partir da revolução de 25 de Abril de 1974, sobre a identidade e as perspectivas portuguesas do contexto histórico actual…” - como afirmou o próprio Oliveira.
«Vale Abraão (1993), baseado num livro de Agustina, A Caixa (1994) e O Convento (1995). Na sua obra seguinte, Party (1996), a colaboração entre Agustina e Oliveira mantém-se. Viagem ao Principio do Mundo (1997) é sem dúvida o seu filme mais autobiográfico.
A Inquietude (1998) e A Carta (1999), seguem-se Palavra e Utopia (2000), sobre a vida de António Vieira entre Portugal, Brasil e Roma e Vou para Casa (2001). Neste ano realiza ainda o belíssimo documentário Porto da Minha Infância, para homenagear a sua cidade, nesse ano capital europeia da cultura.

Em 2002 estreia O Princípio da Incerteza, baseando-se mais uma vez na obra de Agustina e em 2003 Um Filme Falado, uma reflexão sobre a civilização ocidental na viragem do milénio» - “PROJECTO EDUCATIVO «ENVOLVER» do AGRUPAMENTO VERTICAL MANOEL DE OLIVEIRA (instituição de ensino público, da educação pré-escolar ao 9º ano de escolaridade, pertencente ao concelho e distrito do Porto).

Em Setembro de 2004 apresenta no Festival de Veneza, o seu filme O Quinto Império – Ontem e Hoje. «Tal como no filme anterior, a situação mundial contemporânea não é estranha a esta obra, mas na sua  base está a peça de José Régio (1900-1968) "El-Rei Sebastião", que além do Quinto Império aborda os temas do Desejado e do Encoberto.

A União Europeia é "uma tentativa moderna de chegar ao Quinto Império", afirma o realizador. Possuidor de um inegável sentido ético, Oliveira lê os conflitos actuais - o terrorismo, a guerra, a normalização redutora das expressões culturais da cada povo - reflectindo sobre as lições do passado. É por isso que mais do que um regresso à obra de José Régio - de quem foi amigo e de quem já levou ao grande ecrã textos como "Benilde ou a Virgem-Mãe" ou "O Meu Caso" - Oliveira apresenta esse filme como "um regresso à História", conceito recorrente na sua obra. Esta mais-valia do seu cinema transforma-se assim num recurso didáctico para a reflexão sobre a nossa própria identidade» - id.

Para mais informação, ou mais aprofundada, podem consultar-se inúmeros trabalhos – na NET, inclusive – acerca de Manoel de Oliveira. Deles destaco os já antes resumidamente citados BIOFILMOGRAFIA de Manoel de Oliveira,
do Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa, e DOSSER MANOEL DE OLIVEIRA, organizado – e muito bem documentado - por Rita Azevedo Gomes, para a “Madragoa Filmes”, cujo site já não é possível localizar na internet.

Acerca da comemoração do centenário do realizador, veja-se o Dossier do Público

As últimas longas-metragens de Manoel de Oliveira são:

2005 - Espelho Mágico, que foi objecto de nomeação para o Prémio Leão de Ouro, do festival de Veneza, desse ano e simultaneamente nomeado para o Golden Colon, do Festival de Huelva, mas vencedor do Silver Colon do mesmo festival.
2006 - Belle Toujours, estreado a 05.07.2007, filme nomeado para o Prémio European Film Award, de 2007, na categoria de melhor actor, e também nomeado para o Globo de Ouro, de 2008, na categoria de melhor filme; numa breve sinopse “trinta e oito anos depois, as duas personagens de "Belle de jour", de Luis Buñuel, voltam a encontrar-se. Mas ela tenta por todos os meios evitá-lo. Ele, porém, persegue-a e, ainda que contrariada, consegue detê-la face à intenção de lhe revelar o segredo que só ele lhe pode desvendar.”
2007 - Cristóvão Colombo – O Enigma, estreado em Portugal a 10.01.2008, em Cuba. Inspirado no livro "Cristovão Colon era Português", de Manuel Luciano da Silva e Sílvia Jorge da Silva. Não é um filme histórico, biográfico ou científico, mas uma evocação romanesca de um empreendimento dos Descobrimentos, e defende a posição de que Cristóvão Colombo era português, nascido em Cuba, no Alentejo, e que por isso foi esse o nome que deu à maior ilha do mar das Antilhas, que descobriu;
2009 - Singularidades de uma Rapariga Loura é um filme inspirado no conto homónimo publicado em 1902 no livro Contos de Eça de Queirós;
2010 - O Estranho Caso de Angélica é um belo filme num belíssimo cenário! A obra conta a história de Isaac, um jovem fotógrafo e hóspede da Pensão D. Rosa, na Régua, que é chamado com urgência por uma família abastada para tirar o último retrato da filha, Angélica, uma jovem mulher que morreu logo após o casamento. “Foi rodado tendo como cenários principais a cidade do Peso da Régua (nomeadamente a freguesia de Godim, onde se situa a casa da família de Angélica e a Igreja) e uma Quinta situada mesmo em frente à cidade, mas do outro lado do rio: a Quinta Vale de Locaia. É nessa quinta, aos pés do Homem da capa negra, que se desenrolam as cenas da vinha e são dela também as perspectivas da cidade ao amanhecer e anoitecer”... No dia 27.04 do corrente ano ocorreu a sua antestreia no Auditório de Serralves. Segundo o centenário realizador, o filme era “um sonho que já não esperava concretizar”. Mais, definiu o filme, que chegou às salas de cinema na quinta-feira da semana seguinte, 05.05, como um retrato de «uma relação entre espíritos e corpos». «Todos os corpos são animados de espírito e quando o espírito abandona o corpo ele liberta-se da sua personalidade, deixa de ser aquilo que era», completou o cineasta.
2011O Gebo e a Sombra, onde Oliveira faz a adaptação do conto homónimo de Raúl Brandão: ambientado no séc. XIX, em Paris, seguimos um patriarca que se sacrifica para proteger o filho fugitivo. Trata-se de uma co-produção luso-francesa.
Previsto para 2012A Igreja do Diabo, que é uma co-produção luso-brasileira em fase de pré-produção.
Entretanto, rodou a curta-metragem Painéis de S. Vicente - Visão Poética, que marcou presença no Curtas Vila do Conde 2011.

Incansável, Manoel de Oliveira prossegue serenamente. Esperemos que por mais anos.






(Quanto às fontes deste post, para além das referidas ao longo do texto explicitamente, há que ter ainda em conta a consulta da Wikipédia, a enciclopédia livre, em várias entradas e diversos trechos da internet)





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