sábado, janeiro 29, 2005

O JOGO DA GAROTADA

A crónica “O jogo das palavras”, de Mega Ferreira (MF), na VISÃO da última Quinta-feira (não acessível online), desta vez com o título “Faz-de-conta” tirou-me as palavras da boca (do teclado, claro) e as ideias da cabeça.

“A pose dos eleitos de Paulo Portas para um «governo» CDS-PP”, num “cliché” divulgado pelos media, há dias atrás, também me lembrou os tempos de miúdo: “vamos reinar aos…” Ou nas palavras de MF, um dos do bando da garotada “propunha: Faz de conta que…”

Conta MF: “a ideia é curiosa, e tanto mais divertida quanto irreal”. Vai daí, Paulo Portas convida amigos d’antanho e de data mais recente, junta-lhes algumas figuras do antigo CDS, convocou os media “e proclamou: «faz de conta que eu ganhava as eleições e era encarregado de formar governo.» (…) É um jogo, está claro.”

Como todos sabemos, o mundo do faz-de-conta é um mundo de garotos. Entre gente mais crescida, uma ridícula prova de imaturidade.

Mas que se pode esperar de um “guerreiro menino” e de um “menino traquinas”, para voltar às expressões de MF?

Do “guerreiro menino”, as suas já demasiado corriqueiras atitudes de calimero e de “menino” traumatizado.

Do outro, as travessuras de que a referida fotografia é a mais recente expressão.

E é isto que a nossa actual maioria de direita nos oferece: jogos de garotos.

Não queremos participar no jogo, nem dele ser espectadores?

Falta pouco para o demonstrarmos.

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