segunda-feira, julho 11, 2011

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

Como sempre, recordo:







Este é o espaço em que,
habitualmente,
faço algumas incursões pelo mundo da História.
Recordo factos, revejo acontecimentos,
visito ou revisito lugares,
encontro ou reencontro personalidades e lembro datas.
Datas que são de boa recordação, umas;
outras, de má memória.
Mas é de todos estes eventos e personagens que a História é feita.
Aqui,
as datas são o pretexto para este mergulho no passado.
Que, por vezes,
ajudam a melhor entender o presente
e a prevenir o futuro.



ESTAMOS NA SG DIA 11 DE JULHO DE 2011 (MMXI) DO CALENDÁRIO GREGORIANO

Que corresponde ao
Ano de 2764 Ab Urbe Condita (da fundação de Roma)
Ano 4707 a 4708 do calendário chinês
Ano 5771 a 5772 do calendário hebraico
Ano 1432 a 1433 do calendário islâmico

Mais:


DE ACORDO COM A TRADIÇÃO, COM O CALENDÁRIO DA ONU OU COM A AGENDA DA UNESCO:
De 2003 a 2012 - Década da Alfabetização: Educação para Todos.
de 2005 a 2014 - Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável.
de 2005 a 2015 - Década Internacional "Água para a Vida".

Por outro lado
2011 é o
ANO EUROPEU DO VOLUNTARIADO,
ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA
e ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

E hoje é o
DIA MUNDIAL DA POPULAÇÃO


Há 38 anos, no dia 11 de Julho de 1973, uma Quarta-feira, o governo de Marcelo Caetano desmente, em Lisboa, a notícia do jornal britânico “The Times” sobre o massacre de Wiriyamu. Realmente, na véspera, Terça-feira 10 de Julho de 1973, o mencionado jornal britânico revela aquele genocídio, em Moçambique, ocorrido a 16.12.1972, por comandos e forças da PIDE/DGS de Portugal.


Acontece isto quando o panorama político, no Ocidente, era o seguinte:
Em Inglaterra reinava Isabel II e o governo era chefiado por Edward Heath, do partido Conservador.
Em França, onde está implantado um regime presidencialista, decorria a Quinta República e tínhamos Georges Pompidou na Chefia do Estado; 1º ministro era Pierre Messmer.
Na Alemanha, também um regime presidencialista, mas do chefe do governo, o chanceler era Willy Brandt (SPD)
Em Espanha decorria a ditadura de Francisco Franco e presidente do governo era Luis Carrero Blanco
Em Itália Giovanni Leone, democrata cristão, era o 6º Chefe de Estado e do governo, pois que também aí temos um regime presidencialista do Chefe de Estado.
Nos EUA, onde o regime é presidencialista, do tipo do anterior, ocupava a chefia do Estado o 37º presidente, Richard Nixon do partido republicano
Em Portugal, ainda – e por pouco mais tempo – estava na presidência da República, no seu terceiro mandato (a que o 25 de Abril pôs termo), o fidelíssimo (ao regime e ao falecido chefe) Américo Tomás, brilhante e simpática figura pública, orador de verbo fluente e arrebatador, principal matéria-prima do anedotário nacional. No governo, a Salazar, falecido a 27.07.1970, sucedeu, ainda que a contragosto de Tomás e dos ultras da direita portuguesa, Marcelo Caetano, que Kaúlza de Arriaga, e outros gurus do regime achavam demasiado liberal! Tal o topete de tais críticos!

Pode adiantar-se, desde já, que Portugal enfrentava nos últimos anos do Estado Novo, e desde, sobretudo, os finais dos anos 50, um ambiente hostil no estrangeiro, por força do crescente êxito dos emergentes movimentos de libertação das nossas colónias que tinham o beneplácito da generalidade dos países democráticos, em contrapartida à posição cada vez mais isolada, pela negativa, em que Salazar colocava Portugal, nessa matéria de concessão de (maior?) autonomia às colónias, até à independência final. Só o isolamento em que se coloca, e a cegueira que o determina, faz com que Salazar considere como natural e indiscutível o que não passa de uma improvável eventualidade: Portugal considerado uma unidade política unitária, “do Minho a Timor” sob a designação artificial de províncias (ultramarinas) em lugar de colónias, que eram na realidade.


Ora foi esse ambiente adverso e até agressivo que, nas agências, caiu como uma bomba a negação por Marcelo e pelo seu governo, dos factos indesmentíveis e comprovados daquele massacre.
Ocorrido a 16.12.1972, o ataque causa a morte a cerca de 400 civis.
Os testemunhos de seguras e credíveis fontes e os documentos, desmentem o desmentido e confirmam o brutal genocídio.


Aliás, o próprio gabinete de Kaúlza de Arriaga (ou ele mesmo) o confirmam quando dizem que o nº de vítimas não foram as 400, que os media referem, mas, apenas (!?) 63. A contra-informação de Kaúlza até permitia admitir que chacina condenável só pode como tal ser considerada a partir de tal número. Até aí… seria um passatempo a que se fechava os olhos.


A Cruz Vermelha internacional, porém, referia 100 ou cento e tal (certamente que baseada em informação oficial portuguesa). E então instala-se a dúvida em nós: qual o número de mortos até ao qual uma acção dessas se torna “aceitável”?
Sessenta e três? Cem, cento e pico?
Quatrocentos é que não. E esse número nega-se, pura e simplesmente.

O massacre de Wiriyamu, descrito no «The Times» pelo padre Hastings, pôs, por uma vez, a igreja (local, que não a hierarquia oficial, sublinhe-se, salvo uma ou outra tímida e honrosa excepção) do lado dos fracos e dos perseguidos. E por isso foi contestada. O padre Hastings, para a sua denúncia, baseou-se em relatórios dos padres da Missão de S. Pedro, de Tete. E de novo, no livro “Wiriyamu”, o padre Adrian Hastings descreve detalhadamente as posições de denúncia assumidas por diversos missionários e religiosos.

Numa história de Moçambique pode ler-se: “A FRELIMO consegue em 1972 passar o rio Zambeze e penetrar no sul do distrito de Tete. Contingentes das forças armadas portuguesas concretizam em Chawola, Wiriyamu e Juwau, três dos mais graves massacres ocorridos durante a guerra colonial. Em Wiriyamu (zona de Tete), foram assassinados 400 civis em 16 de Dezembro”. O que viria a ser confirmado, em Novembro de 1974, por uma Comissão de Inquérito Internacional anteriormente nomeada pela ONU. Na roda internacional já era conhecido e comentado este massacre – o que, obviamente, era silenciado pelos media nacionais. Em Portugal, como de há muito, só quem pudesse ter acesso aos meios de comunicação estrangeiros podia saber o que se passava nas colónias. E não só.


Daí que a visita que o “perigoso” Marcelo Caetano (perigoso para Kaúlza e mais radicais) tinha feito a Londres (04.04.1973) tivesse sido aproveitada pela imprensa britânica para denunciar os massacres do colonialismo português.

Socorro-me, por fim, do testemunho do blogue exclusivamente dedicado à matéria, intitulado, exactamente, “massacredewiriyamu.blogspot.com/” e a uma (também única) postagem sobre o mesmo assunto, baseada, sobretudo, em excertos retirados de um relatório policopiado que circulava clandestinamente em Moçambique em 1973.


Nele (que contém texto, imagens e alguns vídeos) apenas suprimi as (aqui) dispensáveis, e quiçá fastidiosas, listas de vítimas identificadas, assim como corrigi algumas falhas ortográficas e de sintaxe.


Pena que as imagens e os filmes não sejam de melhor qualidade – mas é como constam do original.


«QUINTA-FEIRA, 27 DE MARÇO DE 2008

OS MASSACRES DE TETE
16 de Dezembro de1972

monumento memorial
 
O texto que se segue sobre os massacres de Chawola, Wiriyamu e Juwau, confirmam as afirmações feitas pelo padre Hastings, com base no testemunho dos 3 padres de Burgos expulsos depois dos massacres e é ainda confirmado por varias pessoas (soldados e civis) que estiveram em Tete nesta altura.
 
 
placa indicativa de direcção
 
I. O MASSACRE DE CHAWOLA ( Sab. 16/12/72 )


Mais ou menos pelas 14 horas, 2 reactores bombardearam as povoações de Wiriyamu e Juwau a uns 25 km de Tete (cidade), no regulado de Gandali; enquanto 5 helicópteros desembarcavam tropas armadas, que cercavam as ditas povoações e metralhavam o povo, que fugia do bombardeamento.
Eram duas grandes povoações, mas não sabemos o número dos sobreviventes. O certo é que tais povoações foram totalmente aniquiladas e arrasadas. A população de Chawola, povoação esta muito próxima das de Wiriyamu e Juwau, vendo o fogo dos bombardeamentos, das metralhadoras e das palhotas a arder, juntou-se aterrorizada no pátio de Chawola. Pouco depois viu-se cercada pelas tropas, que entravam a disparar. O povo tentou fugir, mas os soldados reuniram de novo e imediatamente saquearam as palhotas (roubando dinheiro, roupa, rádios, etc.).
A seguir as tropas obrigam o povo a bater as palmas, para se despedir da vida, visto que já ia morrer, ordem a que o povo obedeceu. Enquanto batia as palmas, os soldados abriram fogo sobre a população reunida, fuzilando homens, mulheres e crianças. Juntaram os corpos, cobriram-nos de capim e deitaram-lhes fogo.
Enquanto os soldados incendiavam as palhotas, alguns, que tinham sido apenas feridos, e conseguiram sair da pilha já a arder. Destes, uns morreram no mato e outros encontram-se hospitalizados.
No dia seguinte ao destes massacres, somente no pátio de Chawola contaram-se 53 cadáveres, dos quais foram identificados 42


 
despojos do morticínio (1)
 
 
despojos do morticínio (2)



1º - Todos estes factos foram-nos narrados pelos tais sobreviventes, que conseguiram sair da pilha e se encontram hospitalizados em Tete e também por outros que lograram escapar a tempo.

2º -A identificação dos cadáveres foi levada a efeito por pessoas que, de propósito se deslocaram às povoações massacradas

3º - Os que conseguiram sair da pilha foram 6 (referenciados no original).

despojos do morticínio (3)


Se fizermos um inquérito apoiado pelas autoridades, poderemos saber se o número de mortos de todas as aldeias massacradas naquela área ultrapassa os quinhentos como o povo assegura.

Se não houve massacre, se só foi destruída uma base de terroristas, se crianças de 1 a 10 anos não são "terroristas" ; se velhos e velhas e mulheres com crianças ao colo não são "terroristas", não teremos então receio de abrir um inquérito público, para verificar a veracidade destes massacres.
Se apenas foi destruído um acampamento de "turras", e se um acampamento de "turras" não é o mesmo que uma povoação tradicional onde vivem homens, mulheres e filhos, onde tem a sua mapira [sorgo ou milho miúdo], o seu milho, o seu vestuário, etc. Que vamos então ao local destas povoações, que existiam com os seus habitantes e haveres, e encontraremos a realidade, que não foi um acampamento de "terroristas" que foi destruído, mais um grupo de povoações com as suas populações indefesas.

despojos do morticínio (4)


Tete, 19 de Dezembro de 1972

P.S. -Na altura em que acabávamos de redigir este relatório, chegou-nos a noticia de que os massacres ainda continuavam em várias outras povoações como na de Luís, Corneta e outras, avançando para Gama, no regulado do Rego.

II - O MASSACRE DE WIRIYAMU E JUWAU (sábado 16-12-72 )

Estivemos em busca de elementos de juízo.
Apesar das dificuldades que surgiram (impostas umas, circunstanciais outras), de elaborarmos uma lista completa dos nomes das vitimas do massacre das povoações de Wiriyamu e Juwau , as fontes dos pormenores que conseguimos dão-nos o direito de seguirmos mantendo a afirmação de ali ter havido mais quatro centenas de vitimas (cerca de 500).
Da nossa diligência pudemos apurar o seguinte:
Na tarde do dia 16 de Dezembro do ano findo, como já ficou dito na primeira parte deste nosso relatório, as povoações de Wiriyamu e Juwau foram vítimas de uma incursão militar, da parte das forças da ordem.
Depois do bombardeamento, os soldados-comandos, previamente helitransportados que já haviam posto cerco às ditas povoações invadiram-nas com fúria, aumentando a terror dos seus habitantes já em pânico pelos bombardeios.
Uma vez dentro das povoações, esse grupo entregou-se imediatamente ao saque das palhotas, seguindo-se depois o massacre do povo, que se revestiu de excesso de crueldade.
Um grupo de soldados juntou uma parte do povo num pátio, para o fuzilamento. O povo assim reunido foi obrigado a agrupar-se sentado em dois grupos: o grupo dos homens, num lado, e o das mulheres, noutro, a fim de poderem todos ver melhor como iam caindo os fuzilados.
Um soldado chamava por sinal a quem quisesse (quer homem, quer mulher, quer criança),
O designado punha-se de pé, destacava-se do conjunto, o soldado disparava sobre ele e a vítima caía fulminada. Este foi o processo que fez mais vítimas. Muitas crianças morreram ao colo das suas mães, fuziladas juntamente com elas. Entre muitos outros, os soldados assim mataram 85 pessoas (identificadas no original)

despojos do morticínio (5)


... Outros soldados, que andavam dispersos, obrigavam a gente a meter-se para dentro das palhotas, que depois incendiavam, morrendo a gente queimada dentro delas.

Às vezes, antes de pegar fogo às palhotas, lançavam para dentro delas granadas, que explodiam sobre as vítimas. Depois é que deitavam fogo às palhotas (seguindo-se no original a identificação de 33 desses mortos).

despojos do morticínio (6)


…Outros soldados divertiam-se a matar crianças, agarrando-as pelas pernas, arremessando-as contra o solo ou contra as árvores. No original segue-se a identificação de 10 dessas crianças e bebés, com idades compreendidas entre 1 mês e 4 anos

o balanço? A estratégia?

“PHANI WENSE !” - ''MATAI-OS A TODOS"


Uma voz autoritária fazia-se ouvir com frequência: "Phani wense!" "Matai-os a todos". "Que não fique nenhum!". Era a voz do agente da PIDE/PIDE/DGS, Chico Kachavi.
Diz uma testemunha que um oficial militar tinha sugerido a via da clemência, no sentido de conduzir aquela pobre gente para um aldeamento. Mas a voz sinistra do agente Chico fez-se ouvir ainda com mais fúria: "São ordens do nosso chefe" -dizia –“ Matar a todos. Os que se poupam são os que nos têm denunciado".
Duas crianças daquelas povoações, encontradas casualmente depois da consumação do massacre, foram friamente queimadas dentro de uma choça pelo mesmo agente da PIDE/DGS sob o pretexto de uma possível denúncia.
Naquela tarde, em Wiriyamu e Juwau só se ouviam os berros dos soldados, os disparos das armas e os gemidos das vítimas feridas de morte. O povo de Wiriyamu e Juwau viveu momentos de terrível angustia!
Estas cenas duraram até ao pôr-do-sol. Nessa altura a soldadesca estava já fatigada de tanta sevícia. Algumas vítimas lograram escapar da morte, fugindo. Elas deram-nos também, como testemunhas oculares, muitos dos pormenores aqui expostos que, por isso, asseguramos ser autênticos.
Demais, a Comissão da Delegação de Saúde de Tete, que se deslocou ao local de massacre cerca de vinte dias depois (muito tarde, por conseguinte!), para averiguação, não desmente nosso relatório.

Tete, 6 de Janeiro de 1973

(excertos retirados de um relatório policopiado que circulava clandestinamente em Moçambique em 1973)


Também a TIME dedicou uma edição ao assunto:

Mystery Massacre

Time, Monday, Jul. 30, 1973

Not since the My Lai atrocities came to light in 1969 had a tiny village caused such an uproar. Father Adrian Hastings, a British Catholic priest, alleged that Portuguese government troops had gone on a murderous rampage in the Portuguese Mozambique village of Wiriyamu last Dec. 16. The priest, quoting reports from Spanish missionary priests, claimed that Portuguese soldiers killed some 400 villagers suspected of sympathizing with Frelimo, the Mozambique Liberation Front.


Then began the denials. Dr. Marcello Caetano, the Portuguese Prime Minister, who was on an official visit to London, said that his government's preliminary inquiry showed a massacre of 400 villagers "could not have taken place." A Catholic bishop in Mozambique who in published reports claimed that he had seen the dead bodies later stubbornly declined either to confirm or deny that there had been a massacre. In Lisbon, officials insisted that Wiriyamu did not even exist. Indeed, Father Hastings two weeks ago placed it in western central Mozambique, but next day corrected himself, saying it was in the eastern Tete province. Reporters have been searching for it ever since, and for anyone who claims to have seen the massacre. TIME Correspondent Peter Hawthorne joined a trek last week and afterward sent this report:


The town of Tete bristles with troops, military roadblocks and armored vehicles. People are being moved out of isolated villages and relocated in protected settlements called aldeamentos, where troops and home-guard units keep Frelimo infiltrators at bay.

Conferência de imprensa com o padre Adrian
Hastings, que é o segundo a contar
da direita, de frente. Vêem-se também na
imagem, à esquerda, Sá Carneiro e Mário Soares

A 30-man army escort took us to a place called Wiliamo, about eight miles from Tete. The guide was a black army private who said he knew of the village.



He pronounced it "Wiriamu"—many Africans pronounce "l" as "r"—but wrote it "Wiliamo." It was the only place of that name that he knew in the region, he said. Of course there are villages with vaguely similar names all over the areas variously mentioned by Father Hastings, and presumably any of them could be the massacre site.


The village, perhaps ten to fifteen huts, had clearly been abandoned in a hurry. But there was no obvious sign of a firefight—no bullet marks in the tree stumps or huts. It would require nothing less than a team of forensic experts to track down any evidence of a massacre.


No Angels. "My men aren't angels or they wouldn't be good soldiers," said Major José Carvalho, who led the army escort. "But a massacre of 400? During my two years service here I've never heard of such an incident, and if I did it would be the reason for a large-scale military inquiry."


Two priests of the Spanish Burgos Fathers who earlier supported allegations of the massacre have been detained by Portuguese authorities in Lourenço Marques on unspecified charges "relating to the security of the state." Their fellow priests at the Mission of São Pedro, near Tete, will say nothing. Some Portuguese here believe it is quite possible that a massacre did occur. The secretary of the Bishop of Tete, Father Manuel Mouro, told me:


"In a climate of war anything is possible —but between the possible and the real, there may be a big difference."


Junto anexo os vídeos que acompanhavam este post.

Estado de segredos
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=DZzKAVdBXQE


Massacre de Wiryamu:

(1 de 7)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=4yJ9pUVV8-o

(2 de 07)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=TaqOC6khbaA

(3 de 7)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QhU9mUdWzL8

(4 de 7)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=pf6uH_-Pds0

(5 de 7)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7BJPh6yDmMo

(6 de 7)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=mwpIUuOVhJs

(7 de 7)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=qGrorigVke8

2 comentários:

Amélia disse...

Nunca tinha lido nada tão pormenorizado sobre este facto. Parabéns, Zé Luís! Continue.

Eduardo Cordeiro disse...

José Luís, parabéns, excelente trabalho.

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