sábado, abril 14, 2007

ENTENDAMO-NOS...





Chegaram-me cá algumas interrogações.

Vamos lá ver se nos entendemos.
Claro que não, que não me passei p’r’a outra banda.

Acontece que não é contra o poder socialista que me insurjo.

(É preciso não me conhecer - ou conhecer-me muito, muito mal - para chegar a semelhante ilação).

Protesto é contra este simulacro de socialismo. Estou em completo desacordo é com um socialismo desta raiz: de gente de nariz empinado ou de sacristia.

Primeiro, foi um dos emproados, que até foi capaz de meter o socialismo na gaveta, para agradar – e segurar – eventual clientela doutros quadrantes, e acatar docilmente (o que estava pouco no seu jeito empáfio – mas “a política” faz verdadeiros milagres), o politicamente mais correcto.

Depois, um socialismo de sacristia, em andamento adagio guterrino.

Por último, este socialismo meio travestido, de rapazes menos escrupulosos, de duvidosa honorabilidade, de pendor teimosamente autista. Uma mistura de sacristas e emproadas criaturas.

Como geralmente acontece noutras peças, de quejandos compositores, tudo começou num andamento mossa, evoluindo para presto e rapidamente para vivace assai . Entretanto, variou para meno mosso e culminou num adagio molto.

Como se tem passado doutros “hino à alegria” a tristes “de profundis

(É a teratologia
de que “resmungava”, hoje, VPV)

Assim, não.

Os últimos episódios do folhetim vieram confirmar a necessidade de alterar a rota.

A pressa de certos rapazes em vencer certas “barreiras”, em avançar desaustinadamente em direcção a “certas metas”, confirmaram ser um atalho perigoso, tal caminho.

Atenção, maestro. Atenção, orquestra.

Os recentes incidentes vieram beliscar – irremediavelmente – a imagem e a credibilidade não só do líder deste PS como do chefe deste governo. E lançar um alerta acerca de semelhantes actores da ribalta política.

Verdade. Senso. Escrúpulo.

Precisa-se.

Com urgência.



(O povo diz que “quem faz um cesto... Faz um cento”.)

3 comentários:

Meg disse...

Mano V., estamos no tempo do vale tudo, do salve-se quem puder, do fartar vilanagem.
Eu, que sou ignorante, acho que isto não tem nada a ver com ideologias... Tem mais a ver com uma tremenda falta de civismo, para não dizer outras coisas, e fartura de empáfia e oportunismo de que sofrem aqueles a quem pagamos para governarem este quintal.
E para o cento, infelizmente ainda falta muito...
Dá-lhes M.V.

Jorge P. Guedes disse...

Já tinha lido, embora não comentado por manifesta falta de tempo.

Também não gosto de gente assim!

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Caros amigos,

"José Afonso", figura ímpar da cultura portuguesa, que trilhou, desde sempre, um percurso de coerência na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarista e pela liberdade e democracia, é tema de um selo que está em 3º lugar. Precisamos do voto de todos para que se faça um selo em sua memória e em louvor à Liberdade.
Num período de exaltação de valores salazaristas, devemos contrapor com os nossos defensores de Abril!

“Venham mais cinco!!
Traz um amigo também!”


VOTA
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Abril, SEMPRE!!

Davide da Costa

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