terça-feira, abril 04, 2006

QUANTO É PRECISO PARA SER FELIZ? NEM SEMPRE MUITO!


Está bastante diferente.

Sim, ou isso: algo.

Já é um dos barões. Até conselheiro de Estado.

As pessoas mudam. Claro.

Hoje parece mais maduro.

Melhorou bastante.

Vá: melhorou um bocado.

Também, já lá vão quase 19 anos!

Sempre são alguns…

Ainda estava com 35 anos. Telefona para a terra, para a mercearia do pai e, de incontido regozijo - tal a esfuziante alegria - proclama alto e bom som (o presidente da Junta e o sacristão ouviram, pela certa):

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PPPAAAIII!!!

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SOU

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M’NISTRO!!!!

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No dia seguinte, lá nas berças, matou-se o porco!

Fez-se uma festa de arromba!

O vinho era à discrição!

Participou o pessoal todo da freguesia!

Ninguém trabalhou!

Estralejaram os foguetes!

Repicaram os sinos!

O sr prior e o sacristão compareceram.

O sr presidente da Junta, não faltou.

O sr professor (que o fora já do novel ministro), foi abraçar o pai de tão distinto e ilustre filho da terra.

O sr Loureiro viu a sua cotação subir a níveis nunca imagináveis, desde a formatura do Nelito.

A sra de Loureiro passou a ter honras de autêntica primeira dama – como se lhe não bastara ser já a responsável pela ornamentação do altar mor da igreja e a responsável máxima das Filhas de Maria… E do Apostolado da Oração!...

A vida é isso mesmo: a soma de pequemas-grandes felicidades.

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