segunda-feira, dezembro 20, 2010

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

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Recordo:

Este é o espaço em que,
habitualmente,
faço algumas incursões pelo mundo da História.
Recordo factos,
revejo acontecimentos,
visito ou revisito lugares,
encontro ou reencontro personalidades.
Relembro datas que são de boa recordação, umas;
outras, de má memória.
Mas é de todos estes eventos e personagens que a História é feita.
Aqui,
as datas são o pretexto para este mergulho no passado.
Que, por vezes,
ajudam a melhor entender o presente
e a prevenir o futuro.



ESTAMOS NO DIA 20 DE DEZEMBRO DE 2010 DO CALENDÁRIO GREGORIANO

SENDO QUE

2010: Ano Internacional da Biodiversidade
Ano Internacional da Juventude
Ano Internacional das Florestas

Mais,
DE ACORDO COM O CALENDÁRIO DA ONU:
de 2001 a 2010 - Década para Redução Gradual da Malária nos Países em Desenvolvimento, especialmente na África.
de 2001 a 2010 - Segunda Década Internacional para a Erradicação do Colonialismo.
de 2001 a 2010 - Década Internacional para a Cultura da Paz e não-violência para com as Crianças do Mundo.
de 2003 a 2012 - Década da Alfabetização: Educação para Todos.
de 2005 a 2014 - Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável.
de 2005 a 2015 - Década Internacional "Água para a Vida".
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Dia Internacional da Solidariedade

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Neste dia 20 de Dezembro

- em 1699, há 311 anos, o Czar Pedro I mudou o dia de Ano Novo russo do dia 1 de Setembro para o dia 1 de Janeiro, na sua política de ocidentalização da Rússia. Isto quando em Portugal reinava D. Pedro II (23º da sucessão), na Grã-Bretanha governava Guilherme III (54º). No Vaticano pontificava Inocêncio XII (242º da sucessão, sendo o actual papa o 265º).
Ou seja: o Czar apenas ocidentalizou o calendário, mas de acordo com o que vigorava na generalidade dos países ocidentais que era o calendário juliano, que não contemplava as alterações do calendário gregoriano decretado em Fevereiro de 1582 por Gregório XIII.
Outra alteração é a provocada pelo calendário Gregoriano, o qual decorre da alteração determinada por Gregório XIII (1512-1586), para recuperar 10 dias que o calendário em 1582 já levava de atraso, e cuja consequência foi a de se seguir à quinta-feira dia 4 de Outubro desse ano a sexta-feira 15 do mesmo mês.
Esta alteração não ocorreu automaticamente em todo o mundo nesse ano de 1582. Tal alteração automática só se verificou nesse ano em Espanha e Portugal (que estavam sob a mesma coroa…). Nos mais países continuava em vigor o calendário Juliano, ocorrendo nos mais diversos anos depois esta alteração. Assim na Rússia foi só em 1923, já sob a União Soviética que ela se verificou.

- em 1741, há 269 anos, todos os índios do Brasil são declarados livres. Esta declaração coube, naturalmente, à potência colonizadora que era Portugal, onde então reinava D. João V (24º), pontificando em Roma Bento XIV (247º papa).

- em 1894, há 116 anos: fundação do Comité Olímpico Português (COP). Reinava D. Carlos (33º) e era presidente do Conselho de Ministros Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro, do partido Regenerador. No Vaticano pontificava Leão XIII (256º).
Nesse ano nasceram o guitarrista espanhol Andres Segóvia, o escritor britânico Aldous Leonard Huxley e a poetisa portuguesa Florbela Espanca. Ainda nesse ano é celebrado no Porto o V Centenário do Nascimento do Infante D. Henrique (que nasceu a 04.03.1394) e morre o historiador e sociólogo Joaquim P. de Oliveira Martins; é criado o Museu Etnológico Português (José Leite de Vasconcelos) e é inaugurada a primeira fábrica de cimento (Fábrica Tejo, em Alhandra).
Em matéria de letras e artes Eça publica na Gazeta de Notícias (Rio de Janeiro) "Frei Genebro", Alberto de Oliveira: Palavras Loucas (sobre o "neo-garretismo"), António Feijó: Ilhas dos Amores, Joaquim de Araújo: Flores da Noite, Eugénio de Castro: Interlúdio e Belkiss, D. João da Câmara: Pântano (teatro), Teixeira de Queirós: D. Agostinho, Conde de Sabugosa e conde Arnoso: De Braço Dado, Henrique Lopes de Mendonça: Carácter e Influência da Obra do Infante, Rodin: Os Burgueses de Calais.
Mais, nesse ano morrem Vitor Bastos e Teófilo Ferreira; dá-se a guerra sino-japonesa, é criado o soro e dá-se o escândalo do caso Dreyfus: capitão injustamente condenado por traição.

- em 1922, há 88 anos, 14 repúblicas da Rússia constituem a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Ou simplesmente União Soviética. Nos EUA governava Warren G. Harding, do partido Republicano; cinge a coroa britânica Jorge V, que nesse ano vê a Irlanda tornar-se independente, embora ainda governada por ele; em Portugal é PR António José de Almeida (6º) e dirige o Governo António Maria da Silva do partido Democrático. Pontifica, em Roma, Pio XI (259º).

Nesse ano é fundada a Companhia Colonial de Navegação; é efectuada a primeira sessão do Tribunal Internacional da Haia; sai a revista Contemporânea, onde colaboraram Fernando Pessoa e Almada Negreiros; termina a primeira travessia aérea do Atlântico Sul por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, com a chegada ao Rio de Janeiro; travessia durante a qual utilizaram pela primeira vez um sextante especial da autoria de Gago Coutinho; nascem o político angolano Agostinho Neto, a escritora Agustina Bessa-Luís, o escritor José Saramago e o professor universitário e ensaísta José Augusto França. Publicam-se as cartas de D. Estefânia que constituem não só um interessante documento sobre Portugal, a Corte e a personalidade de D. Pedro V, como ainda o claro testemunho das qualidades desta rainha, culta, inteligente e bondosa.

- em 1947, há 63 anos, nasceu Gigliola Cinquetti, em Verona, Itália. Em Portugal era PR o general Carmona e Salazar o chefe do Governo. Aos 17 anos, a adolescente cantora, tida como a "Shirley Temple italiana", projecta-se internacionalmente vencendo o Festival de San Remo com a canção que foi um sucesso "Non Ho L'Etá" (1964), de que vendeu 2.000.000 de cópias.
Dois anos depois, com outro sucesso, "Dio Come Ti Amo" (1966), vende milhares de discos em toda a Europa; por fim deixa a carreira artística ao casar-se, para retornar em 1981, como jornalista em jornais e TV.
- em 1968, há 42 anos, morreu John Ernst Steinbeck, Jr. Na década de 60 era um dos autores norte-americanos de leitura obrigatória para quem tinha exigências intelectuais, a par de Erskine Preston Caldwell (1903-1987), de que recordo os temas da sua obra que abordavam a pobreza, o racismo e os problemas sociais do seu natal Sul, e ainda William Somerset Maugham (1874-1965) cujas principais obras foram No Fio da Navalha e Servidão Humana, por fim William Cuthbert Faulkner (1897-1962), Nobel da literatura em 1949 e vencedor de dois prémios Pulitzer, o primeiro em 1955 e o segundo em 1962. Escreveu, entre outros, “O Som e a Fúria” e “Na Minha Morte”.
A obra mais emblemática do Nobel de 1962, Steinbeck, terá sido “As vinhas da Ira”. Mas também escreveu “Ratos e Homens” e “A Leste do Paraíso”
- em 1982 – morreu Artur Rubinstein, pianista norte-americano.
- em 1989 - O general Noriega, ditador do Panamá, é destituído pela intervenção militar dos Estados Unidos a pedido do novos governantes civis.
- em 1990 - O ministro dos negócios estrangeiros soviético Shevardnadze demite-se devido às críticas, efectuadas pela ala conservadora, às suas medidas políticas.
- em 1999, há 11 anos, deu-se a transferência da soberania de Macau para a República Popular da China, após 442 anos sob a administração portuguesa. Acordo este assinado entre a República Popular da China e Portugal, na SG 13.04.1987, tendo assinado por parte de Portugal o primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva, quando era presidente Mário Soares. A partir de então, e relativamente à China, o território passou a constituir a RAEM (Região Administrativa Especial de Macau). Decorria o primeiro mandato do Presidente Jorge Sampaio (5º). João Paulo II (264º) cumpria o 21º ano do seu longo pontificado (26,5 anos).
- em 2001, há 9 anos, morreu Leopold Sédar Senghor, político e escritor senegalês. Léopold Sédar Senghor, africano, filho de pai e mãe africanos, muito jovem, leccionou francês, na França, aos franceses. Era membro da Academia Francesa de Letras, levando a palma aos escritores franceses que competiram com ele. Foi traduzido para o alemão, o japonês, o inglês e até para o português. Era Doutor em Honoris Causa em mais de 20 Universidades de todo o mundo e ganhou mais de 15 prémios internacionais de poesia... E, mais ainda, era um grande estadista, respeitado no mundo inteiro. Léopold Sédar Senghor nascido a 9 de Outubro de 1906, governou o Senegal como presidente de 1960 a 1980. Foi, entre as duas Guerras Mundiais, juntamente ao poeta antilhano Aimé Césaire, ideólogo do conceito de negritude. Aliás, passou a vida a negar, e não apenas aos brancos, mas aos próprios negros, principalmente os da diáspora, quanta falácia foi escrita e "cientificamente comprovada" “sobre nossa inferioridade intelectual, sobre não termos História, Civilização ou Cultura”. Senghor era de família aristocrática. Seu pai, Basile Diogoye Senghor, era um comerciante da etnia serer, minoritária no Senegal. Sua mãe, Gnilane Ndiémé Bakhou, era muçulmana de etnia peul. O sobrenome de seu pai, Senghor deriva da palavra portuguesa "senhor".
Léopold estudou na missão católica de Ngazobil e completou seus estudos secundários no Lycée Van Vollenhoven.Ganhou uma bolsa de estudos, e em 1928 foi estudar em Paris, onde entrou para a Sorbonne, lá permanecendo entre 1935 e 1939, tornando-se o primeiro africano a completar uma licenciatura nesta universidade parisiense, e a obter o título de "agregé" numa universidade francesa.Os anos de estudo em Paris são fundamentais para o surgimento do movimento da Negritude (movimento literário que exaltava a identidade negra, lamentando o impacto negativo que a cultura europeia teve junto das tradições africanas), de que foram co-fundadores, além dos citados senegalês Léopold Sédar Senghor e o martinicano Aimé Césaire (1913-2008), ainda Léon Gontran Damas (1912-1978), da Guiana Francesa.
Nas suas obras, as mais enaltecidas são Chants d'ombre(1945), Hosties noires (1948), Ethiopiques (1956), Nocturnes (1961) e Elegies majeures (1979). Durante a Segunda Guerra Mundial esteve preso por dois anos num campo de concentração nazi e só depois é que os seus ensaios e poemas seriam publicados. Entre 1948 e 1958 foi deputado senegalês na Assembleia Nacional Francesa. Quando o Senegal foi proclamado independente, em 1960, Senghor foi eleito por uma unanimidade presidente da nova República, vindo a desempenhar o cargo ate final de 1980, graças a reeleições sucessivas. Defensor do socialismo aplicado à realidade africana, tentou desenvolver a agricultura, combater a corrupção e manter uma política de cooperação com a França.Em 1980, quando se retirou da vida política activa, por sua livre e espontânea vontade, foi viver na Normandia, terra de sua esposa. Em 1983 foi eleito para a Academia Francesa de Letras e passou os últimos anos de sua vida entre a Normandia, Paris e Dakar.
Sua obra foi traduzida, repito, para uma infinidade de idiomas: japonês, alemão, sueco, russo, italiano, português...
Seus prémios literários se somam aos que ganhou como político e estadista.
Organizando reuniões, exposições, assembleias, publicando artigos e poemas em outras revistas, conseguiu fazer o mundo enxergar que existia, sim, uma cultura, uma civilização africana.”O impacto foi tão forte que Aimé Césaire — o primeiro a usar a palavra negritude em um poema — destruiu tudo o que tinha escrito até então. Para ele e para Léon Damas, foi uma surpresa maravilhosa ouvir Senghor falar de uma África jamais sonhada pelos negros da diáspora, África dos doutores de Tumbuctu, do império Ashanti, das amazonas do Daomé. África cuja música não era feita somente de tambores, mas de sofisticados instrumentos como o khalam e o korá.”
”Resultante do Movimento foi a publicação da Anthologie de la nouvelle poésie africaine et malgache, com prefácio de Jean Paul Sartre, em que o famoso escritor e filósofo francês escreveu: "Que esperáveis, pois, quando retirásseis a mordaça que tapava estas bocas negras? Que elas vos entoassem louvores?"
”Nem só de elogios viveu o Movimento da Negritude, e muito menos o seu fundador. Dentre as primeiras reacções está a célebre frase de Wole Soyinka, nigeriano, primeiro negro a receber o Prémio Nobel de Literatura (1986): "O tigre, não precisa proclamar a sua tigritude. Ele salta sobre a presa e a mata".
”Intelectuais negros mais radicais criticam o amor de Senghor pela França. Femi Ojo-Ade o chama de híbrido.
Mas é bom lembrar que ele soube bater, quando necessário. Em "Hóstias Negras" ele diz palavras muito duras sobre a Europa e sobre a França:"Senhor Deus, perdoa a Europa branca
A verdade, Senhor, é que durante quatro séculos de luzes ela lançou às minhas terras a baba e o ladrar dos seus molossos.
E a França:
Que também ela trouxe a morte e o canhão às minhas aldeias azuis, que pôs os meus uns contra os outros como cães à disputa de um osso.
"Aliás, atente-se que o movimento precede em quase trinta anos a independência dos países africanos.
”Sua influência é inegável na literatura que veio a seguir e mesmo no pensar de gerações de africanos.” Mas além do Movimento da Negritude, Senghor é considerado fundador do Socialismo Africano e da Civilização do Universal.
Relação das principais publicações (cosoante constam da Wikipédia)
1944 — Les classes nominales em wolof et substantifs à initiales nasales
1945 — L'article conjonctif em wolof
— Chants d'ombre (Cantos da Sombra)
1948 — Hosties Noires (Hóstias negras)
— Anthologie de la nouvelle poésie africaine et malgache
1949 — Chants pour Naëtt
1953 — La apport de la poésie nègreLa belle histoire de Leuk le lièvre (com Abdoulaye Sadji)1954 — Langage et poèsie negro africaine
— Esthéthique négro
—africaine
1956 — Éthiopiques (poesia)
1959 — African Socialism
1961 — Nocturnes (poesia)
— La dialectique du nom
— verbe em wolof
1964 — Liberté I: Négritude et humanisme
— Poèmes
1971 — Liberté II : Nation et voie africaine du socialisme
1973 — Lettres d'hivernage
1977 — Liberté III : Negritude et civilisation de l' universal
1979 — Ëlégies majeurs (poesia)
1980 — La poésie de l'action1983
— Discurso de recepção na Academia Francesa
1984 — Poèmes
1988 — Ce que je crois ( no que eu creio)
1990 — Ouvre poètique (obra poética)
1991 — Collected poetry (trad. de Melvin Dixon)
1993 — Liberté V: Les dialogue des cultures
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DOIS POEMAS DE SENGHOR
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Tradução do brasileiro Guilherme de Souza Castro
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MULHER NEGRA
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Mulher nua, mulher negra
Vestida de tua cor que é vida, de tua forma que é beleza!
Cresci à tua sombra; a doçura de tuas mãos acariciou os meus olhos.
E eis que, no auge do verão, em pleno Sul, eu te descubro,
Terra prometida, do cimo de alto desfiladeiro calcinado,
E tua beleza me atinge em pleno coração, como o golpe certeirode uma águia.
Fêmea nua, fêmea escura.
Fruto sazonado de carne vigorosa, êxtase escuro de vinho negro,
boca que faz lírica a minha boca
savana de horizontes puros, savana que freme com as carícias ardentes do vento Leste.
Tam-tam escultural, tenso tambor que murmura sob os dedosdo vencedor
Tua voz grave de contralto é o canto espiritual da Amada.
Fêmea nua, fêmea negra,
Lençol de óleo que nenhum sopro enruga, óleo calmo nos flancos do atleta,
nos flancos dos príncipes do Mali.
Gazela de adornos celestes, as pérolas são estrelas sobre a noite da tua pele.
Delícia do espírito, as cintilações de ouro sobre tua pele que ondula
à sombra de tua cabeleira.
Dissipa-se minha angústia, ante o sol dos teus olhos.
Mulher nua, fêmea negra,
Eu te canto a beleza passageira para fixá-la eternamente,
antes que o zelo do destino te reduza a cinzas paraalimentar as raízes da vida.

VISITA

Na escassa penumbra da tarde,
sonho.
Vêm me visitar as fadigas do dia,
os defuntos do ano, as lembranças da década,
como uma procissão dos mortos daquela aldeia
perdida lá no horizonte.
Este é o mesmo sol, impregnado de miragens
o mesmo céu que presenças ocultas dissimulam
o mesmo céu temido daqueles que tratam com os que se foram
Eis que a mim vêm os meus mortos.

(fontes: Internet e Wikipédia)

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3 comentários:

aminhapele disse...

É bom que o N&R tenha regressado à actividade.
É útil e agradável.
Continuo cliente.
Um abraço.

Amélia disse...

Já estava a estranhar a ausência, mas volta sempre a tempo.
Um abraço
Ah!! Esqueceu-se de referir que no ano de 1943 nasceu uma menina, que viria a ser muito prendada, chamada Teresa. :-)))))
Beijo aos dois

Anónimo disse...

É tão enorme a fluidez das ondas de notícias dia a dia que rápido nos esquecemos do passado - e das boas intenções.
Mas se este lugar é um lugar "de que gostas", só tens de o continuar como se um recreio teu - e bem estruturado! - se tratasse. Vai avisando que sempre se aprende um bocado.
Um abraço da
B.

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