sexta-feira, setembro 11, 2009

O 11 DE SETEMBRO DE 2001

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Nem fotógrafo nem turista da foto da esquerda supunham estar a segundos da morte.
É que nem o autor da imagem se deu conta da presença, tão próxima, do avião assassino, mais um,
que avançava para o massacre (imagem que consta entre as 50 melhores da História da Fotografia)



imagens dantescas do atentado

Incrédulo, sim, mas sem tempo para supor tratar-se de imagens de ficção.
A respiração suspensa.
Imagens televisivas, presenciadas em directo, demasiado cruas para poderem ser encaradas, assim à primeira, como autênticas.
Verdadeiras, contudo.
Brutais e impensáveis: a capital do Império, a superfortaleza, o pedestal do poder universal varrido por intrusos como se se tratasse de um golpe previsível e rotineiro sobre uma pobre vítima ingénua, indefesa e irremediavelmente vulnerável.
O impossível acabava de ser riscado do dicionário.
A máxima segurança acabava de ser ridicularizada e objecto de sarcástica ironia.
A superpotência sucumbia como o mais ínfimo poder.
O campeão do proteccionismo acabava de ser vexado perante o mundo.
O ignorado feitiço virou-se contra o temido feiticeiro.

O símbolo duma idade, dum sistema e do seu progresso ardia e transformava-se em cinza como uma folha de papel!

Foi há oito anos, a 11 de Setembro de 2001.

Mas o mistério adensa-se sobre as verdadeiras causas do evento e sobre a forma como o mesmo ocorreu…

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