EFEMÉRIDES

Chamo-lhe “Memória do tempo que passa”, porque a expressão me pareceu feliz e para não repetir aquele tão vulgar e comum termo.

Aliás, não me limito a recordar, secamente, como fazem as vulgares efemérides, um qualquer evento histórico, ou a passagem dum aniversário relacionado com qualquer figura pública, nacional ou estrangeira, político, escritor, cientista ou artista dos, geralmente, considerados mais destacados ou mais marcantes, pelas melhores ou pelas piores razões…

Procuro transformar a dita “memória…” na recordação de pequenos fragmentos da história, em que a minha intenção é sempre a de os acompanhar com um ligeiro desenvolvimento, mas cujo texto, por vezes, tenho dificuldade em dosear e limitar na sua extensão, atendendo a qualquer característica diferença relativamente a tantos outros.

O mesmo se passa quanto às figuras públicas (escritores, artistas, cientistas ou políticos) que se revisitam na “memória…”. Mas, claro que relativamente a algumas delas não se pode fazer um apontamento de, apenas, meia dúzia de linhas…

A “Memória do tempo que passa” mais não é, afinal, que o pretexto para revisitar lugares e pessoas, que por uma ou outra razão merecem ser revisitados, e para reviver ou recordar pequenos pedaços de história.

Tenho em conta, nessa coluna, uma localização temporal do evento, quer numa perspectiva nacional, nossa, quer numa perspectiva internacional, tendo optado, aqui, pela referência à instituição mais antiga e mais duradoura no ocidente, além de a mais ligada à nossa cultura e formação judaico-cristã: a da suprema direcção da igreja católica.

Por vezes utilizo outros marcos temporais de referência.

Não sei (melhor: conheço mal) o acolhimento que tal “coluna” tem entre os eventuais visitantes deste espaço… Mas enquanto não houver reacções que me demovam… Vou continuando.

Voltarei, em breve, à “memória do tempo…”