A profissão de sindicalista é uma daquelas que arregimenta milhares e milhares de pessoas.
Não digo que muitos deles não saibam do "ofício" e não tenham uma actuação meritória.
Mas muitos mais… Pouco mais farão que vegetar à custa de alguém.
Mas ainda quando são sindicalistas da função privada… Vá! As respectivas empresas e os seus empregados é que suportam esses fardos.
Mas e na função pública?
Aí é bem diferente: o contribuinte é que os sustenta.
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Não há assim tanto tempo como isso, há cerca de um mês, um mês e tal, o primeiro-ministro manifestou, na Assembleia da República, a intenção de reduzir o número de professores em funções sindicais de 1327 (!!!) para 450 (uma redução de 877) já no próximo ano, “facto que anunciou como resultado de um processo negocial com os sindicatos”.
Foi ainda confirmado, na altura, que “o Estado gasta anualmente, com os 1089 docentes destacados a tempo integral nas organizações sindicais – os outros exercem funções a tempo parcial – 20 milhões de euros”.
Como é que não haveria alguém, pouco depois, de comentar que esses sindicalistas receiam, pavorosamente, é a hipótese de terem de voltar à secretária da sala de aula, por estarem desfasados… Desactualizados.
Eu diria mesmo: o pavor é o de terem de voltar a trabalhar. E alguns, não tão águias como isso no seu saber, receiam recordar-se de pouco mais que da tabuada e do abecedário.
O Estado gasta com esses professores (a grande maioria deles autênticos parasitas – e é contra esses que me insurjo) 20 milhões de euros… Sim, mas quem paga?
Ora quem há-de ser: o zé pagante, obviamente!
Comentários para situações destas e tantas outras do género? São difíceis sem utilizar um glossário especial que as boas maneiras não aconselham.
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