Não é a primeira vez que temos a sensação de que os ministros têm necessidade de se despirem dessa sua condição para nos dizerem o que pensam como cidadãos!...
Mas isso tem de significar algo de não muito abonatório, nem para os mesmos nem para o governo.
Traduzirá a situação um certo desnorte?
Ou uma contenção não inteiramente assumida?
Ou uma certa falta de liberdade de expressão, nas reuniões dos conselhos?
Porque é que Campos e Cunha tem necessidade de vir explanar, em artigo de opinião, no passado Sábado, os “seus” pontos de vista no que a investimentos públicos se refere?
Porque é que, hoje, Freitas do Amaral tem necessidade de vir esclarecer que de facto há uma certa falta de comunicação por parte do governo?
Os ministros estarão coarctados de exprimirem as suas pessoais perspectivas nas reuniões dos conselhos?
Terá, assim, Sócrates, um pulso tão de aço que não permita aos seus ministros, em sede própria, exporem os seus argumentos nem, nos conselhos, tolerar a crítica de falta de comunicação?
Freitas, não é a primeira vez que deixa entender duas coisas:
primeira: é um ministro com um estatuto especial, no que aos seus pares concerne, puxando, por vezes, dos galões da sua idade e da sua experiência; segunda: assume, mesmo relativamente ao primeiro-ministro, mais um papel paternalista do que de colaborador, ou então, de colaborador-paternalista…
Tudo isto traduz algo de preocupante.
E a falta de uma necessária e conveniente coesão.
ATENÇÃO, JOSÉ!!!
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