terça-feira, junho 07, 2005

SOLTAS


«É eticamente inaceitável que alguém de posse das suas faculdades físicas e mentais, tão capaz de trabalhar que até pode ser ministro, se reforme aos 49 anos de idade, apenas porque foi vice-governador do Banco de Portugal.»
José Vítor Malheiros (Público, TR 07JUN05)

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«A reforma não é um bónus, não é um prémio, não é um complemento de salário (não deve ser), não pode ser uma benesse de casta, muito menos para um funcionário público, muitíssimo menos para um ministro da República.»
Id (id, id)

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«Não se trata de exigir pobreza, nem sequer de exigir frugalidade (o que não seria excessivo). Trata-se apenas de exigir solidariedade e justiça.»
Id (id, id)

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«Permitir que alguém capaz de trabalhar e de encontrar emprego se reforme aos 49 anos não é socialmente justo, não é economicamente racional nem é financeiramente saudável para um país.»
José Vítor Malheiros (id, id)

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«A reforma é uma prestação social, paga a quem já não pode trabalhar. Não um troféu para os que atingem as altas esferas do poder.»
Id (id, id)

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«A concentração de freguesias e de municípios deveria ser acompanhada de um congelamento da criação de novas autarquias (e, já agora, do congelamento também da ridícula multiplicação de vilas e cidades com que a Assembleia da República tem desperdiçado o seu tempo, só para satisfazer fúteis interesses localistas...).»
Vital Moreira (id, id)

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«As incríveis declarações de A. J. Jardim sobre os que escrevem nos jornais continentais não é somente mais exemplo de rotunda má-criação, mas também de total ausência de sentido de responsabilidade pública e de dignidade institucional. Por que maldição teremos de continuar a aturar os dislates desta criatura?»
Id, “causa-nossa.blogspot.com”, cit pelo próprio (id, id)

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«Surpresa: as primeiras sondagens depois das medidas anunciadas são favoráveis ao Partido Socialista.»
Eduardo Prado Coelho (id, id)

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«[Marques Mendes] Talvez pela forma digna com que tem sabido opor-se aos jagunços do seu partido (com excepção de Alberto João Jardim), Isaltino Morais e Valentim Loureiro, acaba por ter uma boa "performance" [naquela sondagen].»
Id (id, id)

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«Há uma nítida discordância entre a opinião pública e a opinião dos políticos e jornalistas. Mas os políticos cumprem o seu papel: são oposição. E os jornalistas adoram apanhar os outros em contradições e confrontá-los com supostas incoerências.»
Id (id, id)

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«Era consensual que o País precisava de equilibrar as suas finanças públicas. O Estado gastava muito e só havia uma hipótese de redenção: aparecer um primeiro-ministro que atacasse em todas as frentes, doesse a quem doesse, e com isso pudesse oferecer um futuro às próximas gerações. Seria necessário que esse futuro líder não vivesse atormentado com a gestão dos ciclos eleitorais, fundamental que governasse quatro anos sem ter como principal objectivo a vitória nas eleições seguintes.»
Luís Osório (A Capital, id)

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«Agora parece ser consensual, para muitos dos que defendiam tal solução há menos de um ano, que o governo liderado por José Sócrates está a ir depressa de mais. Os grandes e mais poderosos países são os que não vivem obcecados com o défice porque só assim o investimento, a competitividade e a confiança não são abaladas.»
Id (id, id)

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«De repente, para quase todos, a política é uma espécie de não lugar, uma espécie de reduto de burocratas e técnicos de economia onde os políticos e a Política já não têm expressão.»
Id (id, id)

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«Firmeza significa segurança, estabilidade, consistência, solidez, palavras que correspondem à determinação e capacidade de decidir, tão necessárias no actual momento do país. O governo ganhará apoio, a longo prazo, se mantiver coerência nas suas propostas e não as retirar só pelo facto de serem contestadas: é evidente que as mudanças decorrem com custos para muitos, mas farão sentido, para a maioria, se forem correctas e bem explicadas.»
Daniel Sampaio (id, id)

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«Desde os anos oitenta, em que a Senhora Thatcher lançou o célebre grito "Quero o meu cheque!", ameaçando, assim, entravar a nossa entrada na CEE durante vários semestres, que nos habituámos a ver nos britânicos aquele povo peculiar, que escolhia quase sempre uma via própria, no mínimo diferenciada das soluções "continentais", provocando sucessivos embaraços.»
António Perez Metelo (Diário de Notícias, id)

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«Acontece, porém, que, confrontado com o evidente desnorte da Comissão e da Presidência luxemburguesa, o governo de Tony Blair advoga hoje soluções moderadas, de simples bomsenso.»
Id (id, id)

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«Chirac e Schroeder ainda não perceberam - ou fingem não perceber - que a crise da UE apenas foi posta em evidência pela rejeição francesa e holandesa do tratado constitucional. A crise vem de trás. Desde que o Eurobarómetro foi criado, em 1973, a subida do eurocepticismo tem sido constante, sobretudo nos anos recentes.»
Francisco Sarsfield Cabral (id, id)

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