«É chocante verificar a desfaçatez com que os políticos mudam de discurso com os ventos do momento. E é sobretudo chocante porque, com menos demagogia e mais sentido das prioridades nestes anos, não só não teríamos chegado à situação a que chegámos, como os portugueses estariam melhor preparados para mais este "tratamento de choque".»
José Manuel Fernandes (Público, QA 01 JUN 05)
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«A maioria também tem de deixar de recorrer à demagogia. Os 30 milhões de euros que renderão a criação de um escalão ainda mais alto de IRS não resolvem problema nenhum e complicam o sistema fiscal, pelo que dizer que é por aí que se distribuem os sacrifícios por todos é deitar poeira para os olhos.»
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«Afinal parece que há pouca vida para além do défice e que no passado faltou algum "patriotismo"»
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«Com a recuperação subliminar da ideia autoritária de que não era um político, herdando algum desafogo financeiro consequência das medidas difíceis tomadas durante o Bloco Central e dos fundos comunitários, Cavaco Silva, para ganhar eleições, limitou-se a aplicar uma fórmula conhecida: aumentou, de modo perverso, as regalias dos funcionários públicos e a dimensão social do Estado.»
Pedro Adão e Silva (
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«O resultado só poderia ser a criação de um Estado que é um «monstro», não tanto pelo que gasta, mas pelos obstáculos corporativos que cria e que dificultam a sua reforma e adequação a novos contextos.»
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«Que, mesmo assim, Cavaco Silva tenha construído a imagem de alguém que tomou medidas difíceis não deixa de ser espantoso. Afinal, o que fez foi governar do modo mais fácil, mas que é também aquele que deixa herança mais pesada no médio-prazo.»
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«Os portugueses olham para si próprios e irritam-se com os “outros”»
João Paulo Guerra (Diário Económico, id)
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O Estado, em Portugal, é uma espécie de sopa dos pobres. Gosta de dar alimento aos desempregados políticos. É uma atitude que fica bem ao partido que ocupa transitoriamente o poder.
Fernando Sobral (Jornal de Negócios on line, id)
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