2005/2015 - Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
2005 - Ano Internacional do Microcrédito. Ano Internacional da Física (aprovado pela UNESCO)
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Foi há 790 anos (1215), era uma SG: assinatura da Magna Carta. Em Portugal reinava D. Afonso II (3º). Pontificava Inocêncio III (176º).
Carta régia concedida pelo rei João de Inglaterra em 1215 e tradicionalmente vista como a garantia dos direitos humanos contra o abuso dos poderes régios. Como resposta ao ataque aos privilégios da igreja e excessivos deveres feudais exigidos pelo rei, em 1213 o arcebispo Langton propôs aos vassalos a redacção de um documento de compromisso. João foi forçado a aceitar em Runnymede, actualmente Surrey, a 15 de Junho de 1215. Algumas cláusulas preveniam abusivas exigências do soberano, outras cláusulas foram previstas para evitar as extorsões dos funcionários ou a má administração da justiça. Os privilégios de Londres e das outras cidades estavam também consignados. Com o declínio do feudalismo, a Magna Carta perdeu o seu significado e durante o governo dos Tudors quase caiu no esquecimento. Durante o século XVII foi recuperada e reinterpretada pelo partido parlamentarista, que a considerava como um documento democrático.
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Faz hoje 485 anos (1520), foi numa SX: o Papa Leão X (217º) excomunga Martinho Lutero através da bula Exsurge. Em Portugal reinava D. Manuel I (14º).
Lutero, reformador alemão da Igreja Cristã, fundador do protestantismo, nasceu em Eisleben, em 1483.
Em 1517, regressado de uma visita a Roma, alcançou a celebridade a nível nacional ao denunciar o monge dominicano Johann Tetzel (1455-1519), que fora enviado pelo papa para vender indulgências (remissão do castigo pelos pecados cometidos), como meio de reunir fundos para a reconstrução da basílica de São Pedro
O imperador romano Carlos V intimou-o a comparecer na Dieta (assembleia dos dignitários do império romano) de Vorms, na Alemanha, em 1521, onde ele recusou retractar-se. Assumindo-se originariamente como um reformista, o seu protesto conduziu ao cisma, na sequência da confissão de Augsburgo, uma profissão da fé protestante, no ano de 1530. Lutero é considerado o instigador da revolução protestante, sendo agora o luteranismo a religião predominante em muitos países do norte da Europa, incluindo a Alemanha, Suécia e Dinamarca.
Mais tarde, desentendeu-se com o teólogo holandês Erasmo, que o tinha apoiado nos ataques lançados contra a autoridade papal, e envolveu-se em controvérsias com os seus opositores religiosos e políticos. Após a confissão de Augsburgo, em 1530, Lutero retirou-se gradualmente da liderança protestante.
Morreu em 1546.
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Foi há 28 anos (1977), foi numa QA: primeiras eleições gerais em Espanha desde 1936. Em Portugal era PR o general Ramalho Eanes. Pontificava Paulo VI (262º).
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Completam-se hoje 162 anos (1843), era uma QI: nasceu, em Bergen, Edvard Grieg, compositor norueguês. Em Portugal reinava D. Maria II (30º). No Vaticano pontificava Gregório XVI (254º).
Edvard Hagerup Grieg, era o seu nome completo.
Compositor, maestro e pianista norueguês, de inspiração nacionalista. Grande parte da sua música é constituída por peças pequenas, evitando as grandes formas, como a da sinfonia, por exemplo. Compôs fundamentalmente canções, danças, sonatas e peças para piano, que revelam uma forte ligação com a música tradicional da Noruega, aliada a uma utilização impressionista das harmonias e da sonoridade do piano. Entre as suas composições para orquestra, contam-se o Concerto para Piano em Lá menor (1869) e a música incidental para o Peer Gynt (1876) de Ibsen, encomendada pelo dramaturgo e pelo governo norueguês.
Grieg estudou no conservatório de Leipzig e em Copenhaga e toda a sua vida suportou uma saúde muito frágil. Em 1866 dirigiu a Sociedade Filarmónica de Cristiana (Oslo), e teve um papel importante na fundação da Academia de Música Norueguesa.
Morreu na cidade onde nasceu, em 1904
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Completam-se hoje 538 anos (1467), era uma SG: morreu, em Bruges, com cerca de 71 anos, Filipe III, o Bom, duque de Borgonha. Reinava
Filho de João Sem-Medo e de Margarida de Baviera, Filipe nasceu em Dijon em 1396. Após o assassínio de seu pai (1419), sucedeu-lhe e entendeu-se com
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Completam-se hoje 35 anos (1970), foi numa SG: morre, com cerca de 77 anos, o artista plástico e escritor Almada Negreiros. Era PR o almirante Américo Tomás. Pontificava Paulo VI (262º).
José Sobral de Almada Negreiros nasceu
“Estudou no colégio jesuíta de Campolide e na Escola Nacional de Belas-Artes, em Lisboa.
Em 1915, integrado no grupo Orpheu, centrou a sua polémica ideológica numa crítica cerrada a uma geração e a um país que se deixava representar por uma figura como Júlio Dantas. Mostrando-se convicto de que «Portugal há-de abrir os olhos um dia», lançou em 1917, um Ultimatum Futurista às Gerações Portuguesas do Século XX, precavendo-as contra a «decadência nacional», em que a indiferença absorveu o patriotismo». Entre 1919 e 1920, retomou os estudos de pintura em Paris, onde criou a sua característica assinatura, com o «d» do seu nome a elevar-se, marcando a sua individualidade. De regresso a Lisboa, adquiriu uma serenidade bem expressa na sua afirmação de que «entre mim e a vida não há mal entendidos»
Em 1927, de novo desgostoso com a falta de abertura do país às novas correntes ideológicas e culturais, foi para Madrid. Com o agravamento da crise económica e social espanhola, Almada regressou a Lisboa em Abril de 1932.
Em 1934, casou com a pintora Sara Afonso. Conhecido como «Mestre Almada», colaborou nas revistas de vanguarda Orpheu (de que foi co-fundador), Contemporânea, Athena, Portugal Futurista e Sudoeste (que dirigiu). Entre 1906 e 1907, lançou os seus primeiros jornais manuscritos intitulados República, Pátria e Mundo.
Em 1911, participou em exposições de arte, nomeadamente na I Exposição dos Humoristas Portugueses, a primeira do modernismo nacional. Como artista plástico, são de realçar os seus murais na gare marítima de Lisboa, os trabalhos para a igreja de Nossa Senhora de Fátima (mosaico e pintura) e o célebre retrato de Fernando Pessoa. Pintor do advento do cubismo, a sua actividade artística estendeu-se ainda à tapeçaria, à decoração e ao bailado. Em 1911, publicou a primeira peça de teatro O Moinho, seguindo-se outras, como Antes de Começar (1919), Pierrot e Arlequim (1924) e Deseja-se Mulher (1928). Escreveu também o romance Nome de Guerra (publicado em 1938, mas escrito em 1925), considerado um dos romances fundamentais do século XX português e o primeiro em que se manifesta já a arte modernista. Em 1915, seguiram-se os poemas A Cena do Ódio, descrição violenta do Portugal seu contemporâneo, As Quatro Manhãs (1935) e Começar e uma série de textos de crítica e polémica, dispersos pelas publicações em que colaborava. De entre estes, destacam-se o «Manifesto Anti-Dantas», verdadeiro libelo de reacção ao ambiente cultural estagnado e academizante da época, O Manifesto (1916), A Invenção do Dia Claro (1921), conferência sob a forma de poema. A sua obra representa uma síntese, única na sua geração, das tendências modernistas e futuristas de então, não apenas por, como artista, ser multifacetado, mas também pela sua capacidade de fusão e conjugação, nas letras e na pintura, dessas várias vertentes - plástica, gráfica e poética.
Artista da novidade e da provocação, entendendo o século XX como um recomeçar, atento à busca de uma unanimidade universal e profundamente marcado pela herança e o sentido da civilização europeia, foi uma das grandes figuras da cultura portuguesa do século XX. Artisticamente activo ao longo de toda a sua vida, o seu valor foi reconhecido por inúmeros prémios, entre os quais o SNI-Serviço Nacional de Informação em 1946 e o grande oficial da Ordem de Santiago de Espada em
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Faz hoje 9 anos (1996), era um SB: morreu Ella Fitzgerald, cantora norte-americana de jazz.
Nasceu no Estado da Virgínia, aos 25.04.1918.
Foi uma das mais apuradas e sentimentais vozes do jazz, cantou com algumas big-bands, a par da sua carreira a solo, e ficou célebre pela serenidade que transmitia ao interpretar canções de George e Ira Gershwin e de Cole Porter.
O primeiro êxito de Ella Fitzgerald foi A-Tisket, A-Tasket (1938).
Muito imitada nos anos 50 e 60, entre os seus álbuns contam-se Ella Fitzgerald Sings the Rodgers and Hart Songbook, Duke Ellington Songbook (para além de outros conjuntos de repertórios de compositores, nos anos 50) e Ella and Louis, com o celebérrimo trompetista Louis Armstrong.
Actuou em Portugal em Janeiro do ano em que faleceu.
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Completam-se hoje 7 anos (1998), que caiu numa SG: morre o historiador César Oliveira. Decorre o 1º mandato presidencial do Dr Jorge Sampaio. João Paulo II (264º).
Existe um espólio que engloba documentação que reflecte a acção política de César Oliveira quer enquanto dirigente político (MES, ASDI, UEDS, PS), quer enquanto deputado e reporta-se toda ela ao período posterior ao 25 de Abril.
Colaborou na Revista Análise Social, nomeadamente nos nºs 39 e 40, do ano de 1973, respectivamente com os seguintes trabalhos: “Imprensa operária no Portugal oitocentista: de
Em Outubro de 93 publicou, na Editorial Presença, o ensaio “Os Anos Decisivos”, em que nos fala, “na primeira pessoa, dos acontecimentos que protagonizou e que testemunhou”, nos anos decisivos para a nossa vida colectiva.
“De
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