É de um farisaísmo atroz a ousadia de certos políticos da nossa praça.
Veja-se esse jovem Nuno Melo, líder da bancada do CDS/PP, dias atrás: "Que Governo é este que se sente bem com os elogios públicos que recebeu" do embaixador do Irão?…
Curioso!
Como eu gostaria de o ter ouvido, antes, debitar a “sua” opinião, ou a de grande corrente do seu partido, ou a de muitos que com ele simpatizam, e à sua sombra se reconfortam de uma saudade que não tem cura, sobre esta questão. Que diria ele (que pensam eles) senão o mesmo, ou uma versão próxima, ou, quiçá, bastante pior, do que a afirmada pelo Professor/Ministro dos NE?
Só que depois – porque lhes convém – dão uma cambalhota e arvoram-se em defensores de uma liberdade que no seu íntimo (e os seus antecessores e representados, no terreno) sempre odiaram e combateram!
Fariseus, sim, é o que são.
Fariseus e farisaísmo são termos que eles compreendem melhor (será que compreendem?), porque bíblicos. Porque em português vicentino e stuartiano, o termo é hipócritas.
E pior.
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