É de ler. Absolutamente.
Ora vejam.
Bravo!
o fio condutor do raciocínio
a cultura
a exuberância, contida mas nem por isso menos cáustica
o ritmo que lhe imprime e que suspende a respiração
as analogias desconcertantes
os exemplos paradoxais
este filósofo-professor-cronista só não é um nome conhecido do grande público porque é discreto e por um mero acaso.
Logo o título diz tudo. É o tal grito d’alma de que ele fala.
Blogs e blogers…
“O mundo dos blogues, ao pulverizar o espaço das ideias, da opinião, da crítica, veio criar uma certa dispersão feudal das concepções do mundo, das sensibilidades, das ideologias.”
Não é ao meu nem a mim que se refere, que sou um insecto, e de fraco saber. É aos trutas, aos magnatas do pensamento e do conhecimento que alude. Àqueles que no próprio blog recolhem dezenas de comentários, já que não tem tempo (nem pachorra) para os ler no email.
E entre esses a luta é mesmo feroz.
Nascem todos os dias blogs às centenas. Aos milhares, diga.
Muitos deles, porém, são aquilo que Vital Moreira, professor, colunista, escritor – mas bloger, claro! – um dia classificou de nados-mortos. Verdade. Mas, muitos deles são o que chamarei de nados-tortos – os que tarde ou nunca se endireitam. Sem ponta por onde se lhes pegue…
A blogosfera tem de tudo. Mas nela existe muito de bom.
O bloger é muito mais solto e livre e espontâneo e independente do que o colunista. De longe.
Mas o José Ricardo vai mais longe.
Diz muito mais.
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