Num mundo civilizado e democrático, a tolerância é a chave que abre qualquer porta para uma saudável e digna convivência humana.
Em tal cenário todos somos tolerantes e tolerados.
Tolerância no sentido de respeito pelo outro: pelas suas preferências. Pelas opiniões divergentes. Pelas suas opções. Pela diferença.
Tolerância, contudo, que não tem de se confundir com aquiescência. Nem com coformação com o tolerado. E, muito menos, que faça presumir uma acabrunhada, ou, pelo menos, envergonhada, atitude do tolerante.
Tolerância não significa que o tolerante tenha de abdicar da sua personalidade, da sua posição.
Quando se pratica a tolerância, a relação deixa de ser tensa, o diálogo não perde o calor e o debate ganha outra (e mais digna) dimensão.
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