O PP (não me refiro à parte, mas ao todo), tanto quer renovar-se e tornar-se sexy, que daqui a pouco deixa de ser o pequeno clube que é para se transformar, primeiro, num grupo de adolescentes, depois, numa creche.
João Almeida, por mais que procurasse, não lhe vi a chupeta. Vi-o de corpo inteiro e não se vislumbrava o bibe.
Quanto a ser ou não sexy, ainda não ouvi opiniões abalizadas, como as de Alexandra Lencastre ou Merche Romero. E nas revistas da especialidade costumam apresentar gente mais madura e de créditos mais firmados (?) como os maridos ou os namorados da Xandinha ou de outras estrelas da nossa televisão, o Santana Lopes e outros “tios”. Por diferentes motivos, lá vemos, de vez em quando, imagens do amor firme que nem uma rocha da família Cavaco. E a título excepcional moços como o Ronaldo. Mas de João Almeida… Nada.
Para além daquela fotografia do dia em que fez a comunhão solene, mais nenhuma nos mostram os media, do Joãozinho.
Receio bem que, por este andar, a dada altura o PP não encontre mais meninos que encham as suas medidas. Claro que me refiro aos órgãos do partido (sim, que continuo a referir-me ao todo, que não à parte, quando falo do PP).
E se os quiser ainda mais fresquinhos (no luso entendimento, que não no tropical de além mar) oxalá não tenha de ir à maternidades, nessa altura, provavelmente, reduzidas à de Lisboa, Porto e, eventualmente, Faro.
Terão, algum dia, estes pequenos aprendizes de tiranetes, que navegam, de muito novos, em águas de forte ondulação neoliberal, capacidade para conduzir um barco de gente crescida?
As recentes provas dadas não foram de molde a entusiasmar ninguém – a não ser os próprios, como é óbvio.
Como é que certas figuras de antanho (fundação) não haviam de saltar deste comboio em andamento?
Como é que outras (conservadoras sim, mas amadurecidas) ainda aí se mantêm?
Como é possível, por exemplo – entre outros casos – que uma Zezinha NP aí se mantenha? Sim, que não é por ser mulher de quem é – que ela já demonstrou ter a sua própria identidade…
Como há pessoas que, apesar de mais amadurecidas, se não importam de militar em grupelhos!...
Os partidos, geralmente, têm a dimensão e os dirigentes que merecem.
Os aderentes e simpatizantes vão no engodo de certas aparências e de clichés do passado de que só eles têm saudades.
É a história da pescadinha de rabo na boca.
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