O super-gestor Jack Welsh era convidado. Mas achou que devia olhar, olhos nos olhos, o seu anfitrião e dizer-lhe a verdade sem rodeios. E falou. E mostrou-se pasmado pela nossa falta de consciência, brio e dignidade. E disse: “é humilhante para os portugueses a percepção que o exterior tem de Portugal, que é a de uma contínua degradação e declínio…”
Não foi deselegante. Fez o que lhe era pedido.
Depois?
Ora, governo, políticos, empresários, dirigentes… Todos metem as mãos nos bolsos e assobiam para o lado, e olham em redor… “Para quem será?” – questionam-se.
Somos assim mesmo. Já nem coramos.
Amorfos, abúlicos, incapacitados de sacudir a cerviz, desossados, sem espinha dorsal… Eternos moribundos.
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Ah! Mas Welsh esqueceu-se de uma coisa, que eu lhe recordo daqui: VIVA O MUNDIAL! VIVA PORTUGAL!
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