Restam-me poucas dúvidas: temos as estações de televisão, com os directores de informação, os chefes de redacção, as redacções e jornalistas que merecemos.
Alguns dinossauros da política, sobreviveram à hecatombe que (supostamente) os extinguiria… E muitos deles já tiveram as suas crias, e as crias das suas crias, como os seus seguidores e os discípulos dos seus aprendizes…
Com eles ficaram marcas, gostos, aversões, debilidades, preconceitos, incapacidades, hábitos, frivolidades, desejos, imbecilidades, imagens (modelos), irracionalidades, preocupações, ansiedades, aspirações… E montes de tiques e de manifestações, afinal a índole que intelectual, social e ideologicamente os caracterizava.
O que tudo se manifesta em certos meios onde se projectam e que os projectam.
Um canal de televisão, por exemplo. E neste caso.
Cultiva-se o “espírito poucachinho”. A doentia morbidez. A provinciana curiosidade.
Mas muito melhor que eu nos explica o fenómeno, e a herança que ele representa, o atento observador e crítico social que é José Ricardo na sua última crónica: O hiper-funeral
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Nota: para futuras consultas desta crónica, a partir de SX 19.05.06, o link já é outro: http://www.jornaltorrejano.pt/jt514/opiniao.htm#opiniao1
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