Talvez um pouco fora de prazo. Mas quando a matéria estava quente anotei.
(Fora de prazo… Nem tanto assim… Ainda hoje é objecto de polémica.)
“Restringir as escutas telefónicas, como sugeriu Duarte Lima na Assembleia da República e a título pessoal, aos crimes de terrorismo organizado, tráfico de droga e crimes de sangue não é uma solução plausível. O que o parlamento aplaudiu, à excepção do PCP, foi uma proposta de exclusão de crimes como a corrupção, peculato e megafraudes fiscais da paleta de casos passíveis de escuta.”
As escutas telefónicas são um instrumento eficaz e imprescindível na investigação de crimes graves e de contornos complexos.
“Como sugeriu Jorge Sampaio, aquele método de investigação deve continuar a ser excepcional e tem de ser minuciosamente controlado pelos juízes de instrução.”
O parlamento, à excepção do PC, aplaudiu Duarte Lima (isso, Duarte Lima. Como a memória é curta!...).
Os media sublinharam (quase unanimemente) a sensata eloquência do silêncio do PC.
Eu também.
(Não. O Luís Delgado não sublinhou isso! Claro!)
[Há sempre uns curiosos a querer saber mais. Antecipei a resposta].
.
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário