Há meses, numa entrevista, o dinâmico empreendedor Mega Ferreira, actual administrador do CCB, entendia que o discurso da crise se não justifica, a não ser para os desempregados. E explicava: “as lojas e as estâncias turísticas estão cheias”.
Devido aos seus afazeres, Mega há muito que não deve dar uma volta pelas lojas, só “espiando”, só confirmando a sua tese…
Lojas cheias? Só se for de moscas. Por vezes, de alguns mirones. Mas só mirones. De resto, uma lástima, dizem os comerciantes e os lojistas.
E constatamos todos, todos os dias. Basta andar aí (não “por aí”).
Também há muito que Mega Ferreira não deve dar um pulo a uma estância turística, no nosso “jardim”…
Cheias? Rarissimamente. De resto, assim-assim. Numa e noutra situação, predominantemente, quando não quase exclusivamente, por estrangeiros…
Mas, em grande parte do ano… às moscas.
Mega está equivocado. E ele, que é um homem do nosso tempo, está, nesta área, um pouco desfasado.
Claro que há uma outra perspectiva – que, quanto penso saber, não é a dele.
Não há crise para os magnatas do capital (contra quem não tenho nada. Só contra os que injustamente lhes facilitam gorduras excessivas). Banqueiros, inclusive e particularmente – para quem ela (crise) passa lá muito longe, a enorme distância.
Para estes, óbvia e visivelmente não há crise. Por razões sobejamente conhecidas: um super-proteccionismo estatal. Injusto. Incompreensivo. Raiando (raiando?) a desonestidade.
Não creio que MF falasse seriamente sobre a crise.
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