Todos procuram algo: ou a notoriedade ou a perfeição.
Inconformado com a constatação, talvez por a achar redutora, Miguel Coelho, prof. de Marketing, desabafou um dia:
“Mais vale ser notável do que ser perfeito”.
Outro sinal dos tempos.
De que “mais vale ser notável do que ser perfeito” está convencida a generalidade dos cérebros padronizados de acordo com as mais recentes correntes neoliberais. E “neo-outras-coisas” bem piores na área puramente ideológica.
O grande e rápido lucro a qualquer preço; o “status” (mesmo que só aparente); o princípio de Peter; os sinais exteriores de riqueza; o sucesso como meta sem olhar a meios… são, entre outros, os mandamentos de cada vez mais entes menores que polulam na nossa sociedade.
E a vacuidade intelectual que caracteriza grande parte dos portugueses (as “tias” e os “tios” que proliferam por aí) são a demonstração de que “mais vale ser notável que ter miolos”.
Assim, é impossível Portugal avançar e progredir.
Será uma fatalidade? Não acredito.
Está muito nas nossas mãos (vontades) o futuro.
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