O mais espantoso é parte da comunidade internacional reunir-se em Estocolmo para alegadamente ajudar a reconstruir a destruição que Israel levou a cabo. (...) Veja-se o que aconteceu no Kuwait. A "mesma" comunidade exigiu ao Iraque que pagasse os danos da invasão. Mas isso era o Iraque...
DOMINGOS LOPES, PÚBLICO, SB 09SET2006
“Ainda há pouco mais de 60 anos houve duas bombas atómicas lançadas sobre cidades japonesas, que mataram milhões de pessoas. Antes disso houve o Holocausto e houve o bombardeamento de Dresden. Ao pé destes acontecimentos, o 11 de Setembro é relativamente sóbrio”
ANTÓNIO HESPANHA, historiador, PÚBLICO, SG 11SET2006
"Nem sempre o carácter horrendo do acontecimento se transfere para uma mudança histórica"
RUI TAVARES, historiador, PÚBLICO, SG 11SET2006
Marque o 11 de Setembro uma mudança de era ou não, uma coisa parece evidente: é um acontecimento que traz "o regresso da religião enquanto fundamento da acção política", depois de um século XX dominado pelas grandes ideologias seculares, como o marxismo ou o fascismo
COSTA PINTO, historiador, PÚBLICO, SG 11SET2006
"Que tipo de acontecimento global será este [o 11 de Setembro de 2001]? Será como o assassinato de Kennedy, chocante, inesquecível, mas de pouca importância para o curso da História? Ou será, como a queda do Muro, um acontecimento que realmente muda o curso da História?"
TIMOTHY GARTON ASH, historiador, cit. no PÚBLICO, SG 11SET2006
“O Iraque, Abu Ghraib, Guantánamo não são "erros". Foram e são as consequências de um abuso de poder e de um desrespeito pelas regras básicas da democracia”
AUGUSTO SEABRA, crítico, PÚBLICO, QI 14SET2006
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