quinta-feira, novembro 16, 2006

TERRORISMO? QUAL DELES?


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“ONZE... ONZE... ONZE...”

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Trata-se de uma memória às vítimas do terrorismo.

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Quais vítimas? Que terroristas?

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A alusão incute-nos um. Explicitamente.

Mas não vale a pena pôr asas e fingir vê-los só de um lado...

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Imagem interessante. A reforçar o seu simbolismo, o bonito toque de silêncio.

Só é pena que o corneteiro seja – quase por certo – um soldado...

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O terrorismo existe também porque existem guerras.

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Os generais não se guerreiam uns com os outros. Sim através dos seus soldados.

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Carrascos e vítimas, todos compreendemos – queremos compreender – a dificuldade, o poblema, a consequência grave que pode advir da recusa de um soldado em não cumprir “ordens superiores”...

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Mas... E no dia em que os soldados tiverem coragem (e força) para dizer não à guerra!?...

(Tenho esperança que esse dia virá!)

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Não estou, nada, a imaginar ( nesse dia) os “senhores da guerra” abandonarem os sofás, os ares condicionados, os fauteuils, o luxo e o conforto dos seus gabinetes para se matarem uns aos outros...

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E os industriais da guerra terão de converter as suas fábricas para produzirem bens mais úteis à humanidade.

Algumas, mesmo, pagas por eles e pelos outros ricos e poderosos, para produzirem pão para a grande massa de cidadãos do mundo que passam fome.

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Os “senhores do mundo” e “os senhores da guerra” não vão nunca conhecer o rumo da DIGNIDADE... Como, se só o da sede do poder e o do lucro e o da glória (efémera, esquecem-no) lhes pode interessar?!

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3 comentários:

Anónimo disse...

Estou de acordo com quase tudo o que postou.
Mas continuo com algumas dúvidas,em relação à sua "origem".
Não aceito o 11 de Setembro,com senhores da guerra ou sem senhores da guerra.
Foi um acto cobarde,que serviu apenas o aparecimento escancarado de outros terrorismos,até aí mais ou menos subterrâneos.
Não tenho a esperança de ver chegar o dia em que os soldados desobedeçam aos generais.
Não tenho esperança de ver chegar o dia em que a indústria da guerra seja reconvertida para bem do Homem.
Não tenho esperança de ver chegar o dia em que haja uma luta A SÉRIO para acabar com a fome.
Já não acredito no PEACE AND LOVE.
A minha única ilusão é tentar convencer outros que isso é possível.
Contra a destruição de nós próprios já quase é a único mote para a minha luta,tentando não contaminar os outros com o meu desânimo.
Nem o Schopenhauer conseguiria escrever coisa mais pessimista!

Anónimo disse...

"A minha única ilusão é tentar convencer outros que isso é possível."
...
Ora aí está: é essa a minha ilusão!...
JL

Jorge P. Guedes disse...

O lucro fácil e avultado, o dinheiro, o maldito dinheiro que corrompe o homem desde que este nasceu, é ele o culpado das guerras e dos terrorismos, e da destruição das florestas e do planeta.
Terrorismo é terrorismo, sempre cobarde porque não se faz anunciar, ataca pelas costas, com uma qualquer bandeira por detrás.

Também já não tenho esperança na conversão do homem a valores como a solidariedade e a amizade desinteressada entre os povos. Mas igualmente não me entrego, continuo a avisar, a lutar.

P.S.- Estranho e lamento a sua repentina ausência como visita querida dos meus mundos, caro José Luís.

Cumprimentos

Jorge G

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