notas
à margem
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(Recordo o) “tom do relatório de um enviado de John Kennedy ao salazarismo do começo dos anos sessenta, quando o enviado de Washington declarou que Portugal não era governado por um ditador, mas antes por dois fantasmas, o Infante D.
- do blogue "SOBRE O TEMPO QUE PASSA", José Adelino Maltez
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Com José Adelino Maltez estamos sempre a aprender.
Os mais inesquecíveis acontecimentos, os grandes factos, as mais destacadas figuras fazem parte do conhecimento comum, mais básico da História. Mas o critério da sua escolha não é pacífico. Depende da perspectiva do historiador e da sua análise.
Daí que haja Histórias e histórias.
Como?
Muito simples: veja-se a diferença que há entre o tratamento da Revolução Francesa na história do Matoso, do 5º ano do liceu do meu tempo (anos 50) e “A REVOLUÇÃO FRANCESA” DE A. MANFRED, com tradução de XAVIER TELES, Edição da Arcádia, 1963 – que por certo não fez parte (nem alguma parecida) da bibliografia utilizada por Matoso...
E que dizer da diferença entre o (também do meu tempo) CURSO DE HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO PORTUGUESA, SEGUNDO O PROGRAMA OFICIAL - PARA O 7º ANO DOS LICEUS, de A. MARTINS AFONSO, da PORTO EDITORA e uma outra obra, mais modesta na apresentação, mas muito mais rica de conteúdo, PORTUGAL, UMA PERSPECTIVA DA SUA HISTÓRIA, de FLAUSINO TORRES, EDIÇÃO DA AFRONTAMENTO, 1973 – Manual destinado aos estudos de cultura portuguesa na Universidade Karlova, de Praga, em 1970?
Não é que sejam grandes as diferenças.
São só abissais!
Interessante é descobrir e conhecer os seus meandros, o “sal” e a “pimenta” que a condimentam... E isso faz o Prof Maltez com muita maestria.
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