Um recente artigo de João Pedro Pereira funcionou, para mim, como a tal luz lá ao fundo do túnel.
“A região com melhores condições para formação de vida inteligente está a 26 anos-luz de distância da Terra” – revelam astrónomos
“Das dez estrelas indicadas [numa] lista de sistemas possivelmente habitados, aquela com mais probabilidades de ter dado origem a planetas capazes de albergar vida é a Beta CVn. O astro faz parte da Via Láctea, está a 26 anos-luz da Terra, e é visível a olho nu.
Ora deixem cá ver…
Ano-luz: 9,46 biliões de quilómetros; portanto 26 anos-luz: 245,96 biliões de Km.
É já ali. Vou ver.
Ainda para mais visível a olho nu. Já viram bem a vantagem: até se pode acenar um adeus aos amigos cá para baixo… E eles de cá para lá…
Beta CVn… é lá nome de astro! Se tivesse sido descoberto pelo astrónomo português Pedro Nunes, no tempo de D. João III chamar-se-ia, provavelmente, Nónia (palavra bem bonita para nome de estrela, diga-se)…
Se os americanos descobrem a CVn, está tudo estragado: lá vão querer dominar tudo e todos naquele mundo…
Se o Nuno Rogeiro se debruça sobre esse, por enquanto, luminoso, solheirento e feliz espaço sideral, acerca das suas potencialidades “geológicas”, das suas virtualidades turísticas, das suas variedades piscícolas e botânicas, das suas particularidades ambientais, das suas capacidades nucleares e de tantas outras coisas que o seu desmesurado saber abarca, receio que ele segrede qualquer dica ao Luís Delgado que logo desatina o S. Lopes que de imediato se transfere com armas e bagagem, não se esquecendo de com ele levar os inúmeros colos que lhe garantem a sobrevivência e o bem estar… Mas aquilo transforma-se num inferno…
Tenho de ir quanto antes… Enquanto há sossego.
Sem comentários:
Enviar um comentário