Valores?
Alguns, nem por isso.
Corrija-se, pois, para valores e “valores”.
Nesta bolsa tenho, como alguns dos meus habituais conselheiros (corretores),
Deles vi o recente relatório acerca da baixa cotação de alguns nomes da República (um deles, sempre nesta situação).
Assim, e desta vez (um deles, repito, sempre, “em baixa”), temos:
«Cavaco Silva, Presidente da República.
Primeiro rodeou-se de um conjunto de assessores, adjuntos, conselheiros e afins que suscitam dúvidas quanto ao verdadeiro pensamento de Cavaco sobre algumas das chamadas "questões fracturantes". Depois, apesar de ter bradado aos sete ventos o cariz suprapartidário da sua candidatura, mostrou agora que as coisas não são bem assim. Na escolha dos novos cinco membros do Conselho de Estado demonstrou que pretende partidarizar aquele órgão de consulta, dando relevância ao PSD, convidando o CDS (Anacoreta Correia) e o seu ex-mandatário nacional por uma questão de eventual gratidão.»
Tenho, repetidamente, ouvido dizer, e lido, que Cavaco se rodeou de um staf que o ultrapassa pela direita.
Imagine-se até onde vão as más línguas e os representados (tantos deles à força) do incompreendido PR.
Razão tinha, ontem, esse “ácido e tantas vezes lúcido comentador político”, quando, a propósito, escrevia: “pese embora
Nem mais. Vasco Pulido Valente, desta vez, não rezingou. Não foi ácido.
Foi lúcido.
E não é que o povo tem uma expressão, um ditado, que reza: “Diz-me com quem andas…”?
Claro.
Mas, por acaso até tem um outro aforismo: “pelo andar da carruagem…”
Tal e qual.
Ou não fosse infinita a sabedoria popular…
Nesta matéria, como em tantas.
Só que o povo, às vezes, engana-se. De tão manipulado…
.
.
.
«Jaime Ramos, secretário-geral do PSD-Madeira.
Altercações, insultos, má educação e tentativas de agressões começam já a ser um apanágio do parlamentarismo madeirense. Desta vez, os novos episódios desta espécie de telenovela de qualidade medíocre aconteceram quando Jaime Ramos tentou agredir o deputado do PS Bernardo Martins, no intervalo da assembleia regional. Impedido de bater no socialista, Ramos não teve qualquer pudor e, demonstrando a sua vulgaridade e o seu baixo nível, tratou de arremessar impropérios próprios de taberna.»
Uma vez mais, não resta dúvida: certos presidentes têm os colaboradores e apoiantes que merecem.
Ou vice-versa.
Como poderá imaginar-se que o seu partido – lá, nesse reduto – se sinta incomodado (muito menos chocado) com o baixo nível, a linguagem arruaceira e atascada dum Jaime Ramos (afinal, igual a ele mesmo e aos seus ídolos), quando o seu boss, lá na ilha, é o bossal que todos conhecem???!!!...
“Vulgaridade”? – diz o jornalista. Isso – para nós muito baixo e sofrível - seria já um patamar muito exigente para tais criaturas.
“Pudor”? – insiste – crédulo - o jornalista. Do glossário deles não constam esse nem outros vocábulos relacionados com boas maneiros e bom senso.
O Bocassa é que dita a lei, a moral, os costumes, os moldes do discurso…
E…
“Quem sai aos seus…”
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