Estou cada vez mais como o Zé João:
(um velho amigo meu,
que tem a felicidade de não me ler
– computadores, modernices, telemóveis? Nada disso é com ele -.
Mas aturamo-nos muito frequentemente)
.
certezas? Desde os 20, vinte e tal anos, que as não tenho.
Se, por um lado, constata a velha sabedoria popular que não há fumo sem fogo, por outro, a menos secular experiência política, na idade da democracia – só aí entendível – diz-nos que, que por vezes (por vezes, só, repito), quanto melhor e mais actuante for um governo (quanto mais fizer doer e cortar a direito), mais é contestado e posto em causa…
E agora?
Com franqueza, vejo-me grego, algumas vezes, sem saber para onde me virar.
Não contou com o meu voto, este governo. Mas deixei-me impressionar, no início, com um certo arregassar de mangas, com certa gana, com o que esperei não fossem meros rompantes…
Quando constatei que o aparelhismo ainda era a regra e o método… Aí dei-me conta de que o mais certo era só terem mudado as moscas.
Que tudo estava ou voltaria à mesma.
E deixei de ter fé. E perdi a esperança. E não posso ter mais caridade…
Qual das expressõe traduzirá, então, melhor a nossa actual realidade política?
Deixei atrás a quase-resposta.
Tenho-me sentido mais inclinado a ver como mais fiel tradução dessa realidade o velho refrão popular.
Mas, em certos casos e circunstâncias dou comigo meio hesitante.
Se tudo fosse tão simples e certo como dois e dois serem quatro (salvo para os matemáticos, para quem depende)…
O pior é que não é.
Voltando à alegoria: o resultado não é sempre absolutamente líquido…
Depende.
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