quinta-feira, março 09, 2006

FUMO IGUAL A FOGO… OU NEM SEMPRE?


Estou cada vez mais como o Zé João:

(um velho amigo meu,

que tem a felicidade de não me ler

– computadores, modernices, telemóveis? Nada disso é com ele -.

Mas aturamo-nos muito frequentemente)

.

certezas? Desde os 20, vinte e tal anos, que as não tenho.

Se, por um lado, constata a velha sabedoria popular que não há fumo sem fogo, por outro, a menos secular experiência política, na idade da democracia – só aí entendível – diz-nos que, que por vezes (por vezes, só, repito), quanto melhor e mais actuante for um governo (quanto mais fizer doer e cortar a direito), mais é contestado e posto em causa…

E agora?

Com franqueza, vejo-me grego, algumas vezes, sem saber para onde me virar.

Não contou com o meu voto, este governo. Mas deixei-me impressionar, no início, com um certo arregassar de mangas, com certa gana, com o que esperei não fossem meros rompantes…

Quando constatei que o aparelhismo ainda era a regra e o método… Aí dei-me conta de que o mais certo era só terem mudado as moscas.

Que tudo estava ou voltaria à mesma.

E deixei de ter . E perdi a esperança. E não posso ter mais caridade

Qual das expressõe traduzirá, então, melhor a nossa actual realidade política?

Deixei atrás a quase-resposta.

Tenho-me sentido mais inclinado a ver como mais fiel tradução dessa realidade o velho refrão popular.

Mas, em certos casos e circunstâncias dou comigo meio hesitante.

Se tudo fosse tão simples e certo como dois e dois serem quatro (salvo para os matemáticos, para quem depende)…

O pior é que não é.

Voltando à alegoria: o resultado não é sempre absolutamente líquido…

Depende.

Sem comentários:

free web counters
New Jersey Dialup