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A Scolari, o comando. A Figo, a capitania e a maestria.
Rooney, pouco “incomodou”. Crouch, aquele “baixinho” que está só a
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Figo, o tal maestro, tanto está na esquerda, como acorre à direita, como vai dar uma mãozinha lá atrás (segredou-me, ou tirou-me as palavras da boca, Bruno Prata).
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Os grandes senhores da arte, geralmente são pouco faltosos, mas conseguem bons dividendos, nessa matéria, para a sua equipa, com as faltas de que são vítimas. Algumas das quais lhes saem mais caras, porque deixam marcas mais evidentes e prejudiciais.
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No mural descritivo da selecção francesa, o nome de Zinedine Yazid Zidane, descendente de berberes argelinos, é um interessante arabesco (até artisticamente falando, claro).
O velhote (vejam bem o que se passa com o desporto-rei: um jovem de 34 anos, recentemente feitos, para a arte de que é praticante é um velhote!), lá cumpre (e faz cumprir) a missão dos gauleses nesta matéria.
O mesmo se passa com o nosso Figo: a poucos meses de completar os mesmos 34 anos, é um veterano. E creio que de difícil substituição no seu actual papel na selecção.
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Creio que Ricardo deixou o seu nome gravado, até no Guinness: parece ser o primeiro guarda-redes a defender três remates naquela situação.
E logo com os pavões dos bifes (repetindo a proeza do Europeu de há dois anos, em Portugal, também contra a selecção britânica, que ficou célebre pelo atirar das luvas para dentro da baliza, na Luz, para defender idêntico “penalty”, em iguais circunstâncias, e em jogo que teve semelhante resultado), bifes cujos tablóides vomitaram, recentemente, antes do encontro entre as duas selecções – talvez para criar um certo clima, uma certa tensão... - cobras e lagartos acerca da nossa selecção, chegando um deles – segundo alguém me contou – a publicar uma entrevista com o Pauleta – entrevista que Pauleta nunca concedeu, logo, completamente inventada... Vão longe os jornalista britânicos, cujo livro de estilo e código deontológico deve ser bastante interessante...
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A “estrela” Rooney além de não ter contribuído para uma melhor performance da sua selecção, mostrou ainda que não é, por enquanto, um dos grandes “senhores” do futebol, os tais que raramente cometem faltas. Ao pisar, intencionalmente – todo o mundo viu, inclusive o árbitro – o baixo ventre de Ricardo Carvalho foi, e muito bem, expulso.
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Zinedine Zidane, porém, não quis sair pela porta grande: cometendo falta grave sobre um adversário, que lhe valeu vermelho, e deixando fugir a taça para a Itália.
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