Desde sempre, a maioria dos homens, normalmente, só fazia sexo.
Durante muito tempo, e até há umas décadas atrás, as mulheres, geralmente, só faziam amor.
Em matéria de afectividade, tudo mudou. E muito radicalmente.
Não há muito tempo, nos tempos que correm, para a grande maioria das pessoas, para manifestações de tal natureza.
Mesmo a amizade, cultiva-se pouco. A única preocupação é o sucesso e a concorrência.
O amor?... Há lá pachorra!...
Na vida buliçosa e na materialidade dos interesses que caracterizam hoje a vida, não sobra tempo para essas “lamechices”...
Viva o status! Viva o dinheiro!
“Hoje”, muito contrariamente ao que se passava “ontem”, rapazes e raparigas, homens e mulheres lançam-se mútua, agressiva e desesperadamente à “caça” um do outro.
Buscando, geralmente, apenas o puro e fugaz prazer.
Como em tudo, o ideal é o equilíbrio: nem o exagero, o estatuto de ontem, que colocava os actores nos antípodas um do outro… Nem os excessos de hoje.
Nem o macho latino (ou ibérico, ou lusitano) e a gata borralheira de antes, nem o “campeão” (com ou sem crista de gel) e a galdéria, de agora - desmiolados e sempre em pulvurosa, prontos a fazer sexo (em todas as suas mil e uma variantes) a todo o momento e com qualquer! Sem mais anseios nem horizontes.
Antigamente, as mulheres eram quase só olhadas, por muitos, como objectos.
Hoje, tanto uns como outros não passam, geralmente, exactamente disso: de meros objectos.
“Pessoas”, procuram-se.
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2 comentários:
Para tudo é necessário ter a hbilitação necessária.Zézé Camarinha é Prof.Catedrático da Univ.da Praia da Rocha e credencia novos "formadores" na matéria.O HJ também é um grande "formador"de deformadores e o,acima de tudo,o que é preciso é que os miudos/as frequentem os Tempos Livres e não chateiem os pais."Gordas" à experiência há por todo o lado.
Concordo em absoluto consigo.
Um abraço
Amélia
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