Para os conhecer, aos de um e outro lado, é preciso lê-los. Ouvi-los.
Para os radicais de um dos redutos, os do outro são, pelo menos, a personificação de todos os males. E vice-versa.
Quer dizer que pode haver um meio termo? Uma solução de compromisso, entre o que defendem uma e outra barricada?
Nem sempre. Direi, antes, que raramente.
Aliás, quando tal acontece, em princípio é porque eles se não distanciam tanto assim um do outro.
Veja-se, por exemplo o que se passa entre um radical de esquerda e um de direita: eles parecem estar muito distantes entre si: por um lado, 356 ou 357 graus os separa... Mas no fundo estão mesmo ao lado um do outro: escassos três ou quatro graus os distancia. O que não é nada. É um pequeno passo. E por isso – e porque é esse o percurso mais fácil e convidativo, porque menos exigente, eles aí estão, muitos dos ex-MRPP e ex outros fundamentalistas, a militar na cómoda direita.
E tantos que eles são!...
De todo o modo, convirá atender, na “fonte”, aos argumentos esgrimidos por uma e outra banda. Só aí poderemos reforçar os nossos.
Parece-me, de facto, pouco recomendável é que, acerca do que pensamos, atendamos apenas “aos” e “ao” que nos convém…
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