DIGO EU...
O INSÓLITO - I
.
ISLÂMICOS DEBATEM O USO DE ROUPA DURANTE O ACTO SEXUAL.
.
O Egipto assistiu, recentemente, a um debate religioso no mínimo curioso. Ultrapassada a velha questão da luz acesa ou apagada, o problema que se coloca agora é se o casal deve ou não manter a roupa durante as relações sexuais. A controvérsia instalou-se quando um perito em lei islâmica alertou para o facto de a nudez completa do casal durante o acto sexual invalidar o casamento. Para contornar o problema surgiram propostas mais flexíveis: não haveria problema se o marido visse a esposa nua, ou vice-versa, desde que não desviasse o olhar para os genitais. Para evitar a tentação, o perito aconselha a que as relações sexuais ocorram debaixo de lençóis.
.
Com luz ou às escuras… Claro que com a luz apagada é muito mais louco: às apalpadelas, aos encontrões e aos tropeções à cama e à mesa de cabeceira, à cómoda e ao psiché, numa tentativa desesperada de agarrar o outro pelo sítio certo.
Manter ou não roupa. Não percebo a dúvida: claro que sim, mantendo, antes, durante e depois. Sempre. É mais quentinho e mais higiénico.
Se for um casal rural, ele de ceroulas e samarra; ela de calçote, combinação e avental – é, além do mais, de muito mais respeitinho.
.
Como era no tempo dos nossos reis
(quais praticantes de safada e jesuítica hipocrisia):
elas, as rainhas, e eles de camisão de noite,
com um buraco no mesmo, em lugar estratégico.
.
(uma dúvida me tem perseguido sempre:
os reis, na sua intimidade com as (geralmente)
inúmeras “namoradas”, ditas barregãs,
usariam o mesmo “cerimonial”
ou tudo correria, já, “à la gardère”?
.
Regressemos ao Islão.
Bom, invalidar o casamento é que nunca.
Cumpra-se o preceito: nada de nudez total.
Mas que diabo, nem é difícil: há sempre um anel ou uma pulseira, um fio ao pescoço, qualquer coisa para impedir a nudez absoluta. E, se for preciso, ela põe uma liga e ele o boné… Qual o problema?
Mas se porventura não houver nenhum desses adereços, olhar para as partes pudendas e deleitosas além de ser pecado, imoral, indecente e atrevido, pode tornar-se altamente perigoso: pode provocar excitações descontroladas com resultados pouco ortodoxos. Melhor, mesmo, é de olhos nos olhos, avançando, rodando, tateando, mexendo, apalpando, remexendo… E seja o que Alá quiser…
.
Debaixo dos lençóis? muito mais íntimo. Mas a privacidade, essa, nunca pode estar garantida, sobretudo quando um, ou o outro, ou os dois – hélas! O desvario total – perderem o controlo e entrarem numa frenética aceleração… Os vizinhos especam, assustados, receosos que se trate de uma cena de pugilato…
.
Claro que se eu estivesse presente, não me ligavam nenhuma. E muito menos ao meu conselho: amigos, em matérias tais, mandem as regras às urtigas. Sigam o instinto com que a mãe natureza os dotou… E siga a festa!
Isto é: qu’Alá esteja convosco, e qu’Abraão vos proteja!
.
Assim seja!
.
.
.
.
O INSÓLITO - II
.
QUANDO CORTAR COM O CASAMENTO É CORTAR O DEDO
.
A Áustria é um país onde o radicalismo se parece dar bem. Mas nem isso pode ser álibi para o que um vienense fez para cortar de vez com o casamento: o homem cortou o dedo onde usava a aliança e enviou-os - dedo e anel, claro - à ex-mulher, rematando um divórcio difícil, noticiou a Reuters. Que esclareceu que o sujeito não só não se arrependia de ter cortado o dedo, como não o queria de volta para coisa nenhuma. "Foi um acto de libertação", explicou ainda, acrescentando (a quente - digo eu, não a agência) que não fazia tenção de se voltar a casar (pensando melhor... nunca se sabe - digo eu de novo).
.
Estou a imaginar certos rapazes da nossa praça adoptarem semelhante prática...
A muitos restariam já poucos dedos... Contando com os ameaços mais assumidos, grande parte deles nem teriam já dedo nenhum.
.
Tivemos um presidente da Câmara de Lisboa, que por acaso também foi, de raspão, primeiro-ministro
.
(isso não vale:
não insistam porque eu não digo quem foi...)
.
que, por razões que tais, não tinha nenhum dedo (nem falta lhe faziam), e que, se a dada altura mandou fazer uma prótese de dois dedos, foi para poder segurar no copo, e beber sem a ajuda do seu indefectível LD...
.
.
.
1 comentário:
Agora percebo porque é que LD tem aquele ar de manilha!
Enviar um comentário