segunda-feira, outubro 30, 2006

POIS...


DIGO EU...

O INSÓLITO - I

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ISLÂMICOS DEBATEM O USO DE ROUPA DURANTE O ACTO SEXUAL.

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O Egipto assistiu, recentemente, a um debate religioso no mínimo curioso. Ultrapassada a velha questão da luz acesa ou apagada, o problema que se coloca agora é se o casal deve ou não manter a roupa durante as relações sexuais. A controvérsia instalou-se quando um perito em lei islâmica alertou para o facto de a nudez completa do casal durante o acto sexual invalidar o casamento. Para contornar o problema surgiram propostas mais flexíveis: não haveria problema se o marido visse a esposa nua, ou vice-versa, desde que não desviasse o olhar para os genitais. Para evitar a tentação, o perito aconselha a que as relações sexuais ocorram debaixo de lençóis.

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Com luz ou às escuras… Claro que com a luz apagada é muito mais louco: às apalpadelas, aos encontrões e aos tropeções à cama e à mesa de cabeceira, à cómoda e ao psiché, numa tentativa desesperada de agarrar o outro pelo sítio certo.

Manter ou não roupa. Não percebo a dúvida: claro que sim, mantendo, antes, durante e depois. Sempre. É mais quentinho e mais higiénico.

Se for um casal rural, ele de ceroulas e samarra; ela de calçote, combinação e avental – é, além do mais, de muito mais respeitinho.

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Como era no tempo dos nossos reis

(quais praticantes de safada e jesuítica hipocrisia):

elas, as rainhas, e eles de camisão de noite,

com um buraco no mesmo, em lugar estratégico.

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(uma dúvida me tem perseguido sempre:

os reis, na sua intimidade com as (geralmente)

inúmeras “namoradas”, ditas barregãs,

usariam o mesmo “cerimonial”

ou tudo correria, já, “à la gardère”?

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Regressemos ao Islão.

Bom, invalidar o casamento é que nunca.

Cumpra-se o preceito: nada de nudez total.

Mas que diabo, nem é difícil: há sempre um anel ou uma pulseira, um fio ao pescoço, qualquer coisa para impedir a nudez absoluta. E, se for preciso, ela põe uma liga e ele o boné… Qual o problema?

Mas se porventura não houver nenhum desses adereços, olhar para as partes pudendas e deleitosas além de ser pecado, imoral, indecente e atrevido, pode tornar-se altamente perigoso: pode provocar excitações descontroladas com resultados pouco ortodoxos. Melhor, mesmo, é de olhos nos olhos, avançando, rodando, tateando, mexendo, apalpando, remexendo… E seja o que Alá quiser…

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Debaixo dos lençóis? muito mais íntimo. Mas a privacidade, essa, nunca pode estar garantida, sobretudo quando um, ou o outro, ou os dois – hélas! O desvario total – perderem o controlo e entrarem numa frenética aceleração… Os vizinhos especam, assustados, receosos que se trate de uma cena de pugilato…

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Claro que se eu estivesse presente, não me ligavam nenhuma. E muito menos ao meu conselho: amigos, em matérias tais, mandem as regras às urtigas. Sigam o instinto com que a mãe natureza os dotou… E siga a festa!

Isto é: qu’Alá esteja convosco, e qu’Abraão vos proteja!

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Assim seja!

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O INSÓLITO - II

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QUANDO CORTAR COM O CASAMENTO É CORTAR O DEDO

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A Áustria é um país onde o radicalismo se parece dar bem. Mas nem isso pode ser álibi para o que um vienense fez para cortar de vez com o casamento: o homem cortou o dedo onde usava a aliança e enviou-os - dedo e anel, claro - à ex-mulher, rematando um divórcio difícil, noticiou a Reuters. Que esclareceu que o sujeito não só não se arrependia de ter cortado o dedo, como não o queria de volta para coisa nenhuma. "Foi um acto de libertação", explicou ainda, acrescentando (a quente - digo eu, não a agência) que não fazia tenção de se voltar a casar (pensando melhor... nunca se sabe - digo eu de novo).

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Estou a imaginar certos rapazes da nossa praça adoptarem semelhante prática...

A muitos restariam já poucos dedos... Contando com os ameaços mais assumidos, grande parte deles nem teriam já dedo nenhum.

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Tivemos um presidente da Câmara de Lisboa, que por acaso também foi, de raspão, primeiro-ministro

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(isso não vale:

não insistam porque eu não digo quem foi...)

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que, por razões que tais, não tinha nenhum dedo (nem falta lhe faziam), e que, se a dada altura mandou fazer uma prótese de dois dedos, foi para poder segurar no copo, e beber sem a ajuda do seu indefectível LD...

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1 comentário:

Anónimo disse...

Agora percebo porque é que LD tem aquele ar de manilha!

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