Dos seus (deles) “graves e difíceis problemas” já trataram eles próprios quando foram “poder”, ou tratam as suas extensões nessas instâncias.
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O magno problema – não sei se lhes falta só a sensibilidade se o saber adequado e a leitura correcta – é que o problema do país não é aquele sobre que esse think tank se debruça. O problema do país é o que resulta dum enorme somatório de despedidos, de desempregados, de reformados que, além de reformas baixíssimas, nunca sabem com que podem contar no dia de amanhã, de marginalizados, de cidadãos com fome, de... de...
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Os amanhãs da generalidade dos portugueses são indefinidos nos contornos, difíceis, por vezes indecifráveis, nebulosos, sem quaisquer garantias de digna sobrevivência...
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Os congressistas do Beato não são capazes de imaginar-se na pele da grande maioria daqueles para quem traçam utópicas medidas económicas e sociais...
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Utilizando a velha dicotomia, numa perspectiva de esquerda, um grupo de reflexão sobre matérias destas, não esquece os destinatários bem maioritários a quem especialmente (que não unicamente, sei!) se dirige, e com vista não a agravar as suas já difíceis condições de vida, mas a tentar melhorá-las na medida do possível, mesmo que a curtos passos.
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Isto é o que eu penso. Mas o que eu penso não interessa nada.
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Por isso fui respigando aqui e acolá, nas muitas páginas e análises que esmiuçaram o convénio.
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Afinal, não andava longe...
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