segunda-feira, julho 04, 2011

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA

Como sempre, recordo:






Este é o espaço em que,
habitualmente,
faço algumas incursões pelo mundo da História.
Recordo factos, revejo acontecimentos,
visito ou revisito lugares,
encontro ou reencontro personalidades e lembro datas.
Datas que são de boa recordação, umas;
outras, de má memória.
Mas é de todos estes eventos e personagens que a História é feita.
Aqui,
as datas são o pretexto para este mergulho no passado.
Que, por vezes,
ajudam a melhor entender o presente
e a prevenir o futuro.



ESTAMOS NA SG DIA 04 de Julho DE 2011 (MMXI) DO CALENDÁRIO GREGORIANO

Que corresponde ao


Ano de 2764 Ab Urbe Condita (da fundação de Roma)
Ano 4707 a 4708 do calendário chinês
Ano 5771 a 5772 do calendário hebraico
Ano 1432 a 1433 do calendário islâmico

Mais:


DE ACORDO COM A TRADIÇÃO, COM O CALENDÁRIO DA ONU OU COM A AGENDA DA UNESCO:


De 2003 a 2012 - Década da Alfabetização: Educação para Todos.
de 2005 a 2014 - Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável.
de 2005 a 2015 - Década Internacional "Água para a Vida".


Por outro lado


2011 é
o ANO EUROPEU DO VOLUNTARIADO
o ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA
o ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

 
 
Foi há 235 anos (4.7.1776), era uma QI: a Declaração da Independência dos Estados Unidos da América é aprovada pelo Congresso. Nascem os Estados Unidos.

Declaração da Independência, por John Trumbull, 1817–18


Acontece isto quando o rei da Grã-Bretanha era Jorge III, da Casa de Hanôver, avô da Rainha Vitória e pentavô da rainha Isabel II.


Quando em França reinava Luís XVI (que foi guilhotinado pela Revolução Francesa), da dinastia de Bourbon.


Quando em Espanha reinava Carlos III, também da Casa de Bourbon e quando no Reino da Germânia, que compreendia o território da actual Alemanha, Áustria, Suíça, República Checa, Eslovénia, Países Baixos, bem como partes das actuais França e Polónia, reinava então o Imperador José II da Casa de Habsburgo-Lorena.


Em Portugal decorria o reinado de D. José (25º).


Pontificava, em Roma, Pio VI (250º).




Vejamos então como se alicerçou, construiu e estabeleceu aquele que constituiu um dos mais poderosos e influentes países do Mundo, ainda hoje, quiçá, o mais poderoso e influente. Ou seja: vejamos como nasceu uma superpotência.




O iluminista Thomas Jefferson, como membro dos Congressos Continentais de 1775 e 1776, foi o principal responsável pela redacção da Declaração da Independência proclamada na data que hoje se comemora.


Isto depois de em 1774 ter publicado a sua obra A Summary View of the Rights of America.


Mas o Democrata-Republicano (partido de que foi fundador) Jefferson foi o 3º Presidente, cumprindo dois mandatos sucessivos (04.03.801-04.03.809), e já fora Vice-presidente do 2º Presidente, John Adams, no seu 1º e único mandato (1797-1801), depois de ter sido governador da Virgínia (1779-1781), embaixador em Paris (1785-1789) e secretário de estado (1789-1793).


Os Estados Unidos da América (United States of America), vulgo Estados Unidos, são uma república constitucional federal composta por cinquenta estados e um distrito federal. A maior parte do país situa-se na região central da América do Norte, formada por 48 estados e Washington, D.C., o distrito federal da capital. Localiza-se entre os oceanos Pacífico e Atlântico, fazendo fronteira com o Canadá a norte e com o México a sul. O estado do Alasca está no noroeste do continente, fazendo fronteira com o Canadá no leste e com a Rússia a oeste, através do estreito de Bering. O estado do Hawaii é um arquipélago no Pacífico Central. O país também possui vários outros territórios no Caribe e no Pacífico.


Com 9,37 milhões de km² de área e cerca de 309 milhões de habitantes, os Estados Unidos são o quarto maior país em área total, o quinto maior em área contínua e o terceiro em população. O país é uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, isto em resultado de uma notável imigração proveniente tantos países de todo o mundo, das mais variegadas ideologias, culturas e etnias.


A economia dos Estados Unidos é a maior economia nacional do mundo. Seu produto interno bruto nominal (PIB) foi estimado em mais de 14 biliões de dólares em 2011, que é aproximadamente três vezes maior do que a segunda maior economia nacional do mundo, a China com 5,88 biliões de Dólares.


Calcula-se que a economia dos Estados Unidos é equivalente a um quarto do valor do PIB nominal mundial e um quinto do PIB mundial por paridade do poder de compra.




Os povos indígenas, segundo se crê de origem asiática (os ameríndios; só desde as descobertas europeias do milénio anterior ao actual erroneamente chamados de índios) habitam o que é hoje o território dos Estados Unidos desde há cerca de, entre 16 e 40 milénios. Esta população nativa americana foi muito reduzida após o contacto com os Europeus devido a doenças e guerras.




Os Estados Unidos foram fundados pelas treze colónias do Império Britânico localizadas ao longo da costa atlântica do país, as quais, em geral, gozavam de uma certa autonomia. «Em 4 de Julho de 1776, foi emitida a Declaração de Independência, que proclamou o seu direito à autodeterminação e a criação de uma união cooperativa. Os estados rebeldes derrotaram a Grã-Bretanha na Guerra Revolucionária Americana, a primeira guerra colonial da Idade Contemporânea bem sucedida. A Convenção de Filadélfia aprovou a actual Constituição dos Estados Unidos em 17 de Setembro de 1787; sua ratificação no ano seguinte tornou os estados parte de uma única república com um forte governo central. A Carta dos Direitos, composta por dez emendas constitucionais que garantem vários direitos civis e liberdades fundamentais, foi ratificada em 1791.




No século XIX, os Estados Unidos adquiriram terras da França, Espanha, Reino Unido, México e Rússia, e anexaram a República do Texas e a República do Hawaii.




Os litígios entre o sul agrário e o norte industrializado do país sobre os direitos dos estados e sobre a expansão da instituição da escravatura, provocaram a Guerra de Secessão, que decorreu entre 1861 e 1865. A vitória do Norte impediu a separação do país e levou ao fim da escravidão legal nos Estados Unidos.




Na década de 1870, a economia do país tornou-se a maior do mundo. A Guerra Hispano-Americana e a Primeira Guerra Mundial confirmaram o estatuto do país como uma potência militar.




A nação emergiu da Segunda Guerra Mundial como o primeiro país com armas nucleares e como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.


O fim da Guerra Fria e a dissolução da União Soviética deixaram os Estados Unidos como a única superpotência restante no planeta. O país responde por dois quintos dos gastos militares globais (facto que não tem tido a relevância, o consenso e o apoio político expectáveis) e é um forte líder económico, político e cultural no mundo.




Em 1510, o cartógrafo alemão Martin Waldseemüller elaborou um planisfério, onde denominou as terras do hemisfério ocidental de "América", em honra ao cartógrafo italiano Américo Vespúcio. As antigas colónias britânicas usaram pela primeira vez o nome do país moderno na Declaração de Independência — "unânime declaração de independência dos Estados Unidos da América", adoptada pelos "representantes dos Estados Unidos da América", em 4 de Julho de 1776. Seu nome actual foi formalmente adoptado em 15 de Novembro de 1777, quando o Segundo Congresso Continental aprovou os Artigos da Confederação, que estipulavam "O nome desta confederação será Estados Unidos da América".»


A forma resumida "Estados Unidos" e as abreviaturas EUA, US ou USA são as mais usadas. Por vezes, e erradamente, o país é referido como Estados Unidos da América do Norte. No entanto, a forma comum para se referir a um cidadão dos Estados Unidos é “norte-americano”, conquanto também se oiça ou leia "ianque" (do inglês yankee).


Contudo, e em sentido estrito, yankee é um habitante da região de Nova Inglaterra, mas o uso generalizou-se, passando a designar todos os nativos dos estados do Norte, podendo ainda designar especificamente os soldados nortistas durante a Guerra da Secessão ou, mais genericamente, qualquer nativo dos Estados Unidos.


«Alguns, como a cultura mississippiana pré-colombiana, desenvolveram agricultura avançada, arquitectura grandiosa e as sociedades estaduais. Mais tarde os europeus começaram a colonização das Américas, muitos milhões de indígenas americanos morreram de epidemias de doenças importadas, como a varíola. Em 1492, o explorador Cristóvão Colombo sob contrato com a coroa espanhola chegou a várias ilhas do Caribe, fazendo o primeiro contacto com os povos indígenas.» Em 2 de Abril de 1513, o conquistador espanhol Juan Ponce de León desembarcou em "La Florida" — a primeira visita europeia documentada no que viria a ser os Estados Unidos Continentais.


Às colónias espanholas na Flórida seguiram-se outras no que é hoje o sudoeste dos Estados Unidos, que atraíram milhares de colonos através do México.


A França acabou por reivindicar a maior parte do interior da América do Norte até o Golfo do México. A primeira base inglesa bem sucedida foi a Colónia da Virgínia em Jamestown, em 1607, e a Colónia de Plymouth, dos chamados Peregrinos (em inglês: Pilgrim Fathers [pais peregrinos] ou simplesmente Pilgrims), em 1620. Em 1628 verifica-se uma onda de migração da Colónia da Baía de Massachusetts; por volta de 1634, a Nova Inglaterra tinha sido povoada por cerca de 10 000 emigrantes. Entre o final dos anos 1610 e a Revolução Americana, cerca de 50 000 prisioneiros foram enviados para as colónias americanas da Grã-Bretanha. A partir de 1614, os holandeses estabeleceram-se ao longo do rio Hudson, nomeadamente na colónia de Nova Amesterdão (hoje Nova Iorque) na ilha de Manhattan. Em 1674, os holandeses cederam seu território norte-americano à Inglaterra; foi então que a província da Nova Holanda alterou o nome para Nova Iorque.


Muitos dos novos imigrantes, especialmente do Sul (cerca de dois terços de todos os imigrantes da Virgínia) foram contratados como trabalhadores temporários entre 1630 e 1680. A partir do final do século XVII, os escravos africanos foram-se tornando a principal fonte de trabalho forçado, tendo o respectivo comércio sido legalizado em todas as colónias. Com a divisão das Carolinas em 1729 e a colonização da Geórgia em 1732, foram estabelecidas as treze colónias britânicas que se tornariam os Estados Unidos.


Todas contavam com um governo local eleito, estimulando o apoio ao republicanismo. Com taxas de natalidade altas, taxas de mortalidade baixas e imigração constante, a população colonial cresceu rapidamente.




Durante a Guerra Franco-Indígena, as forças britânicas tomaram o Canadá dos franceses, mas a população francófona permaneceu isolada política e geograficamente das colónias do sul.


«À excepção dos nativos americanos (popularmente conhecidos como "índios americanos"), que estavam sendo deslocados, as treze colónias tinham uma população de 2,6 milhões de habitantes em 1770, cerca de um terço da Grã-Bretanha; cerca de um em cada cinco norte-americanos eram escravos negros. Embora sujeitos aos impostos britânicos, os colonos americanos não tinham representação no Parlamento da Grã-Bretanha. As tensões entre colonos americanos e os britânicos durante o período revolucionário dos anos 1770 e início dos anos 1760 levaram à Guerra Revolucionária Americana, travada de 1775 até 1781.


Em 14 de Junho de 1775, o Congresso Continental, em convocação na Filadélfia, criou um Exército Continental sob o comando de George Washington. Proclamando que "todos os homens são criados iguais e dotados de certos direitos inalienáveis", em 4 de Julho de 1776 o Congresso aprovou a Declaração de Independência, redigida em grande parte por Thomas Jefferson. Essa data é hoje comemorada como o Dia da Independência dos Estados Unidos.


Em 1777, os Artigos da Confederação estabeleceram um fraco governo confederado que operou até 1789. Após a derrota britânica por forças americanas apoiadas pelos franceses, na Batalha de Yorktown, a Grã-Bretanha reconheceu a independência dos Estados Unidos e a soberania dos estados sobre o território americano a oeste do rio Mississippi. Uma convenção constitucional foi organizada em 1787 por aqueles que desejavam estabelecer um governo nacional forte, com poderes de tributação.




A Constituição dos Estados Unidos foi ratificada em 1788. Em 1789 tomaram posse o primeiro Senado e primeiro presidente (George Washington) da Nova República.


Em 1791 foi adoptada a Bill of Rights (Declaração dos Direitos dos Cidadãos), que proíbe restrições federais das liberdades pessoais e garante uma série de protecções legais. As atitudes em relação à escravidão foram sendo alteradas; uma cláusula na Constituição protegia o comércio de escravos africanos apenas até 1808.» Os estados do Norte aboliram a escravidão entre 1780 e 1804, deixando os estados esclavagistas do Sul como defensores dessa "instituição peculiar".




«O Segundo Grande Despertar, iniciado por volta de 1800, fez do evangelicalismo uma força por detrás de vários movimentos de reforma social, entre as quais o abolicionismo. A ânsia norte-americana de expansão para o oeste levou a uma longa série de Guerras Indígenas e ao genocídio dos indígenas. A compra da Louisiana, o território francês a sul, sob a presidência de Thomas Jefferson em 1803, quase duplicou o tamanho da nação. A Guerra de 1812, travada contra a Grã-Bretanha acabou num empate, reforçando o nacionalismo norte-americano.


Uma série de incursões militares norte-americanas na Flórida levaram a Espanha a ceder esse e outros territórios na Costa do Golfo do México em 1819.»


Outro facto assinalável foi a política de remoção dos índios a partir de 1830, que retirava os povos indígenas de suas terras. Os Estados Unidos anexaram a República do Texas, em 1845. O Tratado de Oregon, assinado com a Grã-Bretanha em 1846, levou ao controle norte-americano do actual Noroeste dos Estados Unidos. A vitória norte-americana na Guerra Mexicano-Americana resultou na cessão da Califórnia e de grande parte do actual Sudoeste dos Estados Unidos em 1848.


A Corrida do ouro na Califórnia de 1848-1849 estimulou a migração ocidental. As linhas férreas entretanto construídas tornaram a deslocação mais fácil para os colonos e provocaram o aumento dos conflitos com os nativos americanos. É que o alargamento da rede ferroviária levou ao sacrifício do bisonte, um recurso alimentar e de trabalho dos nativos. Em 50 anos foram abatidos cerca de 40 milhões de bisontes.


Além disso aumentaram as tensões entre os estados ditos livres e os estados esclavagistas. Abraham Lincoln, candidato do Partido Republicano, em grande parte abolicionista, foi eleito presidente em 1860. Antes da sua tomada de posse, sete estados esclavagistas declararam sua secessão, o que o governo federal sempre considerou ilegal, e formaram os Estados Confederados da América. Esse número subiu para 11, quando a Guerra da Secessão começou, com o ataque confederado em Fort Sumter. A Proclamação da Emancipação por Lincoln, em 1863, declarou livres os escravos da Confederação. «Após a vitória da União em 1865, três emendas à Constituição norte-americana garantiam a liberdade para quase quatro milhões de afro-americanos que tinham sido escravos, fizeram-nos cidadãos e deram-lhes direito ao voto. A guerra e a sua resolução levaram a um aumento substancial do poder federal. Após a guerra, o assassinato de Lincoln radicalizou as políticas republicanas da Reconstrução na reinserção e reconstrução dos estados do sul, assegurando os direitos dos escravos recém-libertos. A resolução da disputada eleição presidencial de 1876 pelo compromisso de 1877 terminou a Reconstrução; as Leis de Jim Crow iniciaram um período de perseguição aos afro-americanos.


No Norte, a urbanização e um afluxo de imigrantes sem precedentes da Europa meridional e oriental apressou a industrialização do país. A onda de imigração, que durou até 1929, promoveu trabalho e transformou a cultura norte-americana. O desenvolvimento da infra-estrutura nacional estimulou o crescimento económico. A compra do Alasca à Rússia em 1867 completou a expansão continental do país. O massacre de Wounded Knee, em 1890, foi o último grande conflito armado das Guerras Indígenas. Em 1893, a monarquia indígena do Reino do Havaí do Pacífico foi derrubada num golpe liderado por residentes norte-americanos; os Estados Unidos anexaram o arquipélago em 1898. A vitória no mesmo ano da Guerra Hispano-Americana demonstrou que os Estados Unidos eram uma grande potência mundial e levou à anexação de Porto Rico, Guam e as Filipinas.


As Filipinas conquistaram a independência meio século depois, Porto Rico e Guam permanecem como territórios norte-americanos.




Numa outra fase da vida dos Estados Unidos e durante os primeiros anos da Primeira Guerra Mundial, que eclodiu em 1914, o país manteve-se neutro. Apesar da maioria dos norte-americanos simpatizarem com os britânicos e com os franceses, muitos eram contra uma intervenção. Em 1917, os Estados Unidos juntaram-se aos Aliados, ajudando à viragem dos acontecimentos contra as Potências Centrais. Após a guerra, o Senado não ratificou o Tratado de Versalhes, que estabelecia a Liga das Nações.»


O país seguiu uma política de unilateralismo, avançando para o isolacionismo.




«Em 1920, o movimento pelos direitos das mulheres conseguiu a aprovação de uma emenda constitucional que concedia o sufrágio feminino. A prosperidade dos Roaring Twenties ("anos 20 florescentes, alegres, ruidosos ou vívidos") terminou com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929, que desencadeou a Grande Depressão. Após sua eleição como presidente em 1932, Franklin Delano Roosevelt respondeu à crise social e económica com o New Deal ("novo acordo"), uma série de políticas de crescente intervenção governamental na economia. O Dust Bowl de meados da década de 1930


designa-se por Dust Bowl um fenómeno climático de tempestade de areia que ocorreu
nos Estados Unidos na década de 1930 (em 34, 36 e 39-40), que durou quase dez anos.
Foi um desastre económico e ambiental que afectou severamente boa parte
dos Estados Unidos da América nessa altura.




empobreceu muitas comunidades agrícolas e estimulou uma nova onda de imigração ocidental. Os Estados Unidos, neutros durante as fases iniciais da Segunda Guerra Mundial, iniciada com a invasão da Polónia pela Alemanha Nazi em Setembro de 1939, começaram a fornecer material para os Aliados em Março de 1941 através do programa Lend-Lease (Lend-Lease Act; "Lei de empréstimo e arrendamento").




Em 7 de Dezembro de 1941, o Império do Japão lançou um ataque surpresa a Pearl Harbor, o que levou os Estados Unidos a juntar-se aos Aliados contra as potências do Eixo e ao internamento compulsivo de milhares de norte-americanos de origem japonesa.

Pearl Harbor é uma base naval dos Estados Unidos
e o quartel-general da frota norte-americana do Pacífico, na ilha de O'ahu, Havaí, perto de Honolulu.
As Potências do Eixo foram um dos contendores da Segunda Guerra Mundial, encabeçado pela Alemanha nazi, pela Itália de Benito Mussolini e pelo Japão de Tojo Hideki e do Imperador Hirohito; os seus membros referiam-se a ele como "Eixo Roma-Berlim-Tóquio".
Aliados, na mesma guerra, foram: a União Soviética, os Estados Unidos e o Império Britânico (as principais forças). Mas também a França antes da sua queda e após a Operação Tocha (v/ mais abaixo), e a China, no teatro de operações Àsia-Pacífico, são também consideradas Potências aliadas. Aliás, como a Polónia, que foi o primeiro país aliado, pois sua invasão deu início à Segunda Guerra Mundial na Europa.
A Operação Tocha teve lugar em Novembro de 1942, quando os aliados desembarcaram no norte da África, abrindo uma nova frente de batalha para as tropas do Afrika Korps (conjunto das forças da Alemanha na Líbia durante a Campanha do Norte da África na Segunda Guerra Mundial). A intenção era acelerar a derrota alemã no continente e aliviar a pressão que os soviéticos estavam sofrendo na Europa, dissipando as forças alemãs.


A participação na guerra estimulou o investimento de capital e a capacidade industrial do país. Entre os principais combatentes, os Estados Unidos foram o único país a tornar-se muito mais rico, ao contrário dos restantes aliados, que empobreceram por causa da guerra. As conferências dos aliados em Bretton Woods

Conferência de Bretton Woods de 1944, no estado de New Hampshire,
determinou a configuração da cooperação económica global
durante um quarto de século e continua a influenciá-la,
mesmo 60 anos passados

e Yalta

Conferência de Yalta, na península da Crimeia, no Mar Negro, Ucrânia, então na antiga União Soviética,
ocorrida em Fevereiro de 1945,
foi a segunda volta do encontro entre os três senhores do Mundo
– Roosevelt, Churchill e Stalin


os três senhores da guerra em Yalta

delinearam um novo sistema de organizações internacionais que colocou os Estados Unidos e a (então) União Soviética no centro da política geoestratégica mundial. Como a vitória foi conquistada na Europa, uma conferência internacional realizada em 1945 em São Francisco produziu a Carta das Nações Unidas, que se tornou activa depois da guerra.




Tendo desenvolvido as primeiras armas nucleares, os Estados Unidos, usaram-nas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em Agosto de 1945. O Japão rendeu-se em 2 de Setembro do mesmo ano, marcando o fim da guerra.




Os Estados Unidos e a União Soviética disputaram a supremacia mundial após a Segunda Guerra Mundial, durante o período chamado de Guerra Fria, cujos principais actores a nível militar na Europa foram Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e o Pacto de Varsóvia. Os Estados Unidos promoviam a democracia liberal e o capitalismo, enquanto a União Soviética promovia o comunismo e uma economia planificada. Ambos apoiavam ditaduras e estavam envolvidos em guerras, indirectamente. As tropas norte-americanos combateram as forças comunistas chinesas na Guerra da Coreia de 1950-53. O senador Joseph McCarthy e a sua equipa tornaram-se as figuras emblemáticas de perseguição implacável a todos os que se opusessem ao sentimento anticomunista. O lançamento soviético de 1961 do primeiro voo tripulado fez com que o presidente John F. Kennedy lançasse o repto dos Estados Unidos serem o primeiro país a aterrar um homem na lua, o que foi realizado em 1969. Kennedy também enfrentou uma tensa crise motivado pela presença de forças soviéticas em Cuba que por pouco não provocou um confronto nuclear.




Entretanto, os Estados Unidos experimentaram uma expansão económica sustentada. Ao mesmo tempo, cresceu o movimento dos direitos civis, simbolizado e liderado por afro-americanos, como Rosa Parks e Martin Luther King Jr, usando a não-violência para enfrentar a segregação e a discriminação. Após o assassinato de Kennedy em 1963, o Civil Rights Act (Lei de Direitos Civis) de 1964 e o Voting Rights Act (Lei dos Direitos de Voto de 1965) de 1965 foram aprovadas pelo presidente Lyndon B. Johnson. Johnson e seu sucessor, Richard Nixon, expandiram e fomentaram uma guerra no sudeste da Ásia, a mal sucedida Guerra do Vietname.


Um amplo movimento de contracultura cresceu, alimentado pela oposição à guerra, o nacionalismo negro e a revolução sexual. Betty Friedan, Gloria Steinem e outros levaram uma nova onda de feminismo que buscava a igualdade política, social e económica das mulheres.




Como consequência do escândalo de Watergate, em 1974 Nixon tornou-se o primeiro presidente norte-americano a renunciar, para evitar sofrer um impeachment (impugnação de mandato) sob as acusações de obstrução da justiça e abuso de poder, sendo sucedido pelo vice-presidente Gerald Ford. A administração de Jimmy Carter da década de 1970 foi marcada pela estagnação e a crise dos reféns do Irão. A eleição de Ronald Reagan como presidente, em 1980, anunciou uma viragem à direita na política norte-americana, reflectida em grandes mudanças na tributação e nas prioridades de gastos, tornando célebre a expressão reaganomics, para referir a sua política económica, atendendo às suas especificidades. Seu segundo mandato foi marcado pelo escândalo Irão-Contras e o progresso diplomático significativo com a União Soviética. O posterior colapso soviético pôs fim à Guerra Fria. Sob a presidência de George H. W. Bush, os Estados Unidos assumiram um papel de liderança na ONU sancionando a Guerra do Golfo.




A maior expansão económica da história moderna norte-americana ocorreu de Março de 1991 a Março de 2001, abrangendo a administração de Bill Clinton e a "Bolha da Internet".

A bolha da Internet ou bolha das empresas ponto com (“.com”)
foi uma bolha especulativa criada no final da década de 1990,
caracterizada por uma forte alta das acções
das novas empresas de tecnologia da informação e comunicação (TIC)
baseadas na Internet.

Uma acção judicial civil e um escândalo sexual levaram ao impeachment de Clinton em 1998, mas este permaneceu no cargo.


A eleição presidencial de 2000, uma das mais acirradas e controversas da história dos Estados Unidos, que chegou a envolver suspeitas de fraude e outras dúvidas na contagem de votos, foi resolvida por uma decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, que declarou George W. Bush, filho de George H. W. Bush, presidente.




Em 11 de Setembro de 2001, terroristas da Al-Qaeda atingiram o World Trade Center, em Nova Iorque, e O Pentágono, perto de Washington, DC, matando cerca de três mil pessoas.

“Espectáculo dantesco” a que o todo o mundo assistiu atónito e em directo, na TV.

Em resposta, a administração Bush lançou uma "Guerra ao Terror". No final de 2001, as forças norte-americanas lideraram uma invasão ao Afeganistão, removendo o governo Taliban e acabando com campos de treino da Al-Qaeda. Rebeldes dos Taliban continuam (2011) a travar uma guerra de guerrilha.




Em 2002, a administração Bush começou a pressionar uma mudança de regime no Iraque por motivos controversos. Sem o apoio da NATO ou da ONU para uma intervenção militar, Bush organizou a Aliança da Boa Vontade; as forças da coligação invadiram preventivamente o Iraque em 2003, removendo o ditador Saddam Hussein do poder e executando-o.




Em 2005, o furacão Katrina causou extensos estragos ao longo da Costa do Golfo, devastando a cidade de Nova Orleans.




Em 4 de Novembro de 2008, a meio a uma recessão económica mundial, Barack Obama foi eleito presidente. Ele é o primeiro afro-americano a assumir a presidência do país. No início de 2010, Obama supervisionou a promulgação de uma importante reforma da saúde.




A explosão da plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México, que começou em Abril de 2010 tornou-se a maior catástrofe ambiental com petróleo em tempos de paz da história.




As Treze Colónias britânicas foram as colónias Estados Unidos da América que se rebelaram contra o domínio do Império Britânico, em 1775, quando formaram um governo provisório, Norte-Americano, o qual proclamou a sua independência no dia 4 de Julho de 1776. Subsequentemente, as colónias constituíram-se nos treze primeiros Estados americanos. As demais colónias britânicas na América do Norte não aderiram imediatamente ao movimento de independência.


As colónias foram fundadas entre 1607 (Virgínia) e 1733 (Georgia). Documentos contemporâneos geralmente listam as 13 Colónias Norte-Americana do Reino da Grã-Bretanha em ordem geográfica, do Norte ao Sul:


As 4 Colónias do Norte ou Nova Inglaterra: 1. Província de New Hampshire mais tarde o estado de New Hampshire; 2. Província da Baía de Massachusetts mais tarde os estados de Massachusetts e Maine; 3. Colónia de Rhode Island mais tarde o estado de Rhode Island; 4. Colónia de Connecticut mais tarde o estado de Connecticut;


As 4 Colónias Centrais: 5. Província de Nova Iorque mais tarde os estados de Nova Iorque e Vermont; 6. Província de Nova Jérsei mais tarde o estado de Nova Jérsei; 7. Província de Pensilvânia mais tarde o estado de Pensilvânia; 8. Colónia de Delaware mais tarde o estado de Delaware;


As 5 Colónias do Sul: 9. Província de Maryland mais tarde o estado de Maryland; 10. Colónia e Domínio da Virgínia mais tarde os estados de Virgínia, Kentucky e Virgínia do Oeste; 11. Província da Carolina do Norte mais tarde os estados de Carolina do Norte e Tennessee; 12. Província da Carolina do Sul mais tarde o estado de Carolina do Sul; 13. Província da Geórgia mais tarde o estado de Geórgia.




As colónias inglesas da América do Norte eram bem diferentes da maioria das colónias existentes no mundo, na sua organização política e administrativa: de um modo geral, tinham certa autonomia em relação à metrópole.




Um novo domínio da Nova Inglaterra foi recriado pelo Rei Jaime II de Inglaterra (Jaime VII da Escócia) (1685-1688) da dinastia Stuart com a consolidação de 1) Maine, 2) New Hampshire, 3) Colónia da Baía de Massachusetts, 4) Colónia de Plymouth, 5) Rhode Island, 6) Connecticut, 7) Província de Nova Iorque, 8) Jérsei do Oeste e 9) Jérsei do Leste em uma grande colónia em 1685. A experiência terminou com a Revolução Gloriosa de 1688-1689, e as nove colónias restabeleceram suas próprias identidades em 1689.

A Revolução Gloriosa foi uma revolução em grande parte não-violenta
(por vezes chamada de "Revolução sem sangue"),
que teve lugar no Reino Unido em 1688-1689,
na qual o rei Jaime II, da dinastia Stuart, católico,
foi removido do trono de Inglaterra, Escócia e País de Gales,
sendo substituído por sua filha, Maria II e pelo genro,
o nobre neerlandês Guilherme, Príncipe de Orange.

Assim, e quanto à Província de Maine, foi estabelecida em 1622. A Colónia da Baía de Massachusetts invadiu Maine durante a Guerra Civil Inglesa, mas, com a Restauração, a autonomia voltou ao Maine em 1664. Maine foi oficialmente unido à Colónia da Baía de Massachusetts, nos termos da Carta da Baía de Massachusetts de 1691.


A Colónia de Plymouth foi estabelecida em 1230 pelos Peregrinos, depois foi absorvida pela colónia da baía de Massachusettss, com a emissão da referida Carta de 1691.


New Haven é uma cidade localizada no Estado americano de Connecticut. Com 123.626 habitantes (em 2000) é a segunda maior do estado, situando-se na Nova Inglaterra, no nordeste americano. Foi fundada em 24 de Abril de 1638. É conhecida por ser a sede da muito badalada Universidade de Yale, por ter sido a primeira cidade americana planeada, e por ser o lugar de nascimento de várias personalidades famosas, dentre elas, o ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush e o inventor Charles Goodyear.


A antiga colónia de New Haven foi absorvida pela de Connecticut, nos termos da Carta de Connecticut (1662), parcialmente como pena imposta por Carlos II da Inglaterra, por nela terem recebido abrigo os juízes regicidas, que sentenciaram Carlos I à morte.

Carlos II de Inglaterra e da Escócia, da dinastia Stuart,
era filho de Carlos I (São Carlos I, para os anglicanos)
deposto, depois executado, pela Revolução Inglesa.
Carlos II teve o trono restaurado pelo parlamento em 1660,
no entanto, com poderes muito reduzidos em relação aos seus sucessores.
Converteu-se ao catolicismo no leito de morte, não deixando herdeiros legítimos.

Por outro lado, e quanto às Jérsei do Leste e do Oeste: foram divididas, constituindo duas colónias separadas em 1674. Voltaram a ser reunificadas constituindo, outra vez, Nova Jersey em 1702.


Quanto à província da Carolina: fundada como uma unidade, em 1663, a colónia de Carolina foi dividida em Carolina do Norte e Carolina do Sul em 1712. Voltaram a separar-se em 1729.




Os factores que influenciaram o movimento de emancipação das treze colónias foram principalmente:
a) o descontentamento dos colonos, já que a metrópole cobrava impostos abusivos, determinava o toque de recolher e fazia julgamentos arbitrários;
b) a necessidade de participar na guerra dos 7 anos , apoiando a Inglaterra contra a França.




As treze colónias decidem-se pela independência e inicia-se uma guerra contra a metrópole com o apoio francês e espanhol. Como resultado, surgiram os Estados Unidos, que foram o primeiro país a adoptar o regime de república presidencialista.




Daí o 4 de Julho (de 1776), data da independência dos Estados Unidos.




Às 13 ex-colónias britânicas somaram-se regiões cedidas, anexadas ou compradas a estados ou potências estrangeiras, constituindo os actuais 50 estados.


Mapa das aquisições territoriais dos EUA

Em 1867, os Estados Unidos da América compraram à Rússia o território do Alasca. A operação foi conduzida pelo Secretário de Estado americano William Henry Seward. À época, a transacção foi considerada absurda e era referida como "a loucura de Seward" (William H. Seward's folly). O território comprado, com área aproximada de 1 600 000 km², constitui o actual estado americano do Alasca. As negociações concluíram-se após discussões que duraram uma noite inteira e a assinatura do tratado foi feita às 4 horas da manhã de 30 de Março com um preço de compra de 7 200 000 dólares americanos (equivalente a cerca 1670 milhões de dólares a preços de 2006), o que não agradou à opinião pública americana.Mapa do Census Bureau (c. 1974) com as aquisições territoriais e datas de adesão dos


Em 1853 os Estados Unidos adquiriram territórios ao México com uma área total de aproximadamente 77 770 km2, actualmente situados no sul dos estados norte-americanos do Arizona e Novo México. Esta compra definiria as fronteiras finais do território continental dos Estados Unidos. «O então secretário de guerra americano, Jefferson Davis, convenceu o presidente Franklin Pierce a enviar James Gadsden (que tinha interesses pessoais nesta rota de caminho de ferro) para negociar com o México a compra destes territórios (daí o chamar-se a esta operação Compra Gadsden). Segundo o acordo estabelecido em 30 de Dezembro de 1853 (Tratado de La Mesilla) entre James Gadsden e o presidente mexicano Antonio López de Santa Anna, os Estados Unidos pagaram ao México 10 milhões de dólares (equivalentes a 233 milhões de dólares de 2004), em troca da cedência territorial mexicana.»


A Compra da Luisiana traduziu-se na aquisição americana, em 1803, do território de "Louisiana" da França (Nova França), por 15 milhões de dólares; um território de 2 144 476 km2 (ou 529 911 680 acres);

O acre, medida de superfície agrária,
utilizada em países como a Inglaterra e Estados Unidos,
equivale a 4.000 metros quadrados ou a 0,4 hectares.

o preço saiu a menos do que três cêntimos do dólar por acre. O custo irrisório, se fosse ajustado em valores actuais, devido à inflação, seria de 193 milhões de dólares. O território francês da Luisiana incluía muito mais área do que o actual estado de Luisiana. Estas terras incluíam partes ou toda as regiões dos actuais estados de Luisiana, Arcansas, Missouri, Iowa, Minnesota, Dacota do Norte, Dacota do Sul, Nebrasca, Novo México, Texas, Oklahoma, Kansas, Montana, Wyoming e Colorado. Este enorme território corresponde a 23% dos Estados Unidos da América - quase a quarta parte do seu território. Mas em 1803, a adição do território dobrou o tamanho do território total norte-americano. Foi muito importante para a história de Thomas Jefferson.


Houve, é claro, outras adesões, anexações, cedências e aquisições territoriais de menor valor ou importância. Mas estes territórios acrescidos às 13 ex-colónias britânicas constituem os actuais 50 estados dos EUA. A saber:

estados ou ratificação da Constituição

   Estado  abrev capital

1 Alabama, AL, Montgomery;
2 Alaska, AK, Juneau;
3 Arizona, AZ, Phoenix;
4 Arkansas, AR, Little Rock;
5 Califórnia, CA, Sacramento;
6 Colorado, CO, Denver;
7 Connecticut, CT, Hartford;
8 Delaware, DE, Dover;
9 Florida, FL, Tallahassee;
10 Georgia, GA, Atlanta;
11 Hawaii HI, Honolulu;
12 Idaho, ID, Boise;
13 Illinois, IL, Springfield;
14 Indiana, IN, Indianapolis;
15 Iowa, IA, Des Moines;
16 Kansas, KS, Topeca;
17 Kentucky, KY, Frankfort;
18 Louisiana, LA, Baton Rouge;
19 Maine, ME, Augusta;
20 Maryland, MD, Annapolis;
21 Massachusetts; MA, Boston;
22 Michigan, MI, Lansing;
23 Minnesota, MN, Saint Paul;
24 Mississippi, MS, Jackson;
25 Missouri, MO, Jefferson City;
26 Montana, MT, Helena;
27 Nebraska, NE, Lincoln;
28 Nevada, NV, Carson City;
29 New Hampshire, NH, Concord;
30 New Jersey, NJ, Trenton;
31 New Mexico,NM, Santa Fé;
32 New York, NY, Albani;
33 North Carolina, NC, Raleigh;
34 North Dakota, ND, Bismark;
35 Ohio, OH, Columbus;
36 Oklahoma, OK, Oklahoma City;
37 Oregon, OR, Salem;
38 Pennsylvania, PA, Harrisburg;
39 Rhode Island, RI, Providence;
40 South Carolina, SC, Columbia;
41 South Dakota, SD, Pierre;
42 Tennessee, TN, Nashville;
43 Texas, TX, Austin;
44 Utah, UT, Salt Lake City;
45 Vermont, VT, Montpelier;
46 Virginia, VA, Richmond;
47 Washington,WA, Olympia;
48 West Virginia, WV, Charleston;
49 Wisconsin, WI, Madison;
50 Wyoming, WY, Chevenne


Mapa actual dos Estados Unidos da América.
Em verde, está o território adquirido por compra da Luisiana


A estrutura administrativa dos EU não é centralizadora. Bem ao contrário, talvez. E além dos estados há ainda os condados, de difícil enumeração, em cada estado. Mas o mundo resume os país a Nova Iorque, a Washington, a S. Francisco, a Los Angeles (ambas estas cidades no estado da Califórnia e a segunda delas nada mais nada menos que a segunda cidade do país em população), a Chicago e a pouco mais.


Mais ainda, e por falar nestas cidades: quem é que sabe que a capital do estado de Nova Iorque é Albany e não Nova Iorque? E que a capital da Califórnia é Sacramento, e não nenhuma daquelas duas grandes cidades atrás referidas? E que a capital do estado de Washington é, não a cidade do mesmo nome, mas sim a de Olympia? E que a capital do estado do Illinois é, não Chicago (a sua maior cidade), mas Springfield?


Mas, mais: quem é que sabe que existe o estado de Wyoming e que a respectiva capital é Chevenne?

 
Grand Canyon, um acidente geográfico esculpido pelo rio Colorado
 
Por fim, não se pode falar dos Estados Unidos sem recordar uma das sete maravilhas naturais do mundo que deles fazem parte: o Grand Canyon.



O seu vale foi moldado pelo rio Colorado durante milhares de anos à medida que suas águas percorriam o leito, aprofundando-o ao longo de 446 km. Chega a medir entre 6 e 29 km de largura e atinge profundidades de 1600 metros. Cerca de 2 mil milhões de anos da história geológica da Terra foram expostos pelo rio, à medida que este e os seus afluentes vão expondo camada após camada de sedimentos.


O rio Colorado corta a região mais árida da América do Norte. A sua bacia hidrográfica tem 632.000 km², e vai desde as Montanhas Rochosas do Colorado até o Golfo da Califórnia, no México, passando por cinco estados americanos. Ao todo, tem 2320 km de extensão e é um dos rios mais longos da América do Norte.






Destino de muitos milhares de turistas todos os anos é essa deslumbrante maravilha natural que é o Parque Nacional do Grand Canyon, um dos primeiros parques nacionais dos Estados Unidos, localizado, exactamente, na região do Grand Canyon, no Arizona.






Mas se o Colorado, com os seus mais de 2300 km de extensão, é um dos maiores dos EU, recorde-se que o mais longo é o rio Missouri, afluente do Mississippi, sendo este o segundo rio do país em comprimento.


O Missouri é o mais longo rio totalmente incluído no território dos Estados Unidos da América, com 3 767 km.


Considerados juntos, formam a maior bacia hidrográfica da América do Norte, cobrindo um sexto de todo o continente norte-americano. Quando medido da nascente do Missouri, o comprimento total do conjunto Missouri-Mississippi é de aproximadamente 6 270 km.



(a estrutura deste post e várias das suas passagens assentam em artigos da Wikipédia e em outros sites da Internet: aí a sua fonte)




 
 
 

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