segunda-feira, novembro 14, 2011

MEMÓRIA DO TEMPO QUE PASSA


Como sempre, recordo:

Este é o espaço em que,
habitualmente,
faço algumas incursões pelo mundo da História.
Recordo factos, revejo acontecimentos,
visito ou revisito lugares,
encontro ou reencontro personalidades e lembro datas.
Datas que são de boa recordação, umas;
outras, de má memória.
Mas é de todos estes eventos e personagens que a História é feita.
Aqui,
as datas são o pretexto para este mergulho no passado.
Que, por vezes,
ajudam a melhor entender o presente
e a prevenir o futuro.

.
ESTAMOS NA SEGUNDA-FEIRA DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2011 (MMXI) DO CALENDÁRIO GREGORIANO

Que corresponde ao
Ano de 2764 Ab Urbe Condita (da fundação de Roma)
Ano 4707 a 4708 do calendário chinês
Ano 5771 a 5772 do calendário hebraico
Ano 1432 a 1433 do calendário islâmico

Mais:
DE ACORDO COM A TRADIÇÃO, COM O CALENDÁRIO DA ONU OU COM A AGENDA DA UNESCO:
De 2003 a 2012 - Década da Alfabetização: Educação para Todos.
de 2005 a 2014 - Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável.
de 2005 a 2015 - Década Internacional "Água para a Vida".

Por outro lado
2011 é o
ANO EUROPEU DO VOLUNTARIADO
ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA
ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

É ainda o
DIA MUNDIAL DA DIABETES. A celebração do Dia Mundial da Diabetes, tem como finalidade primária chamar a atenção das entidades oficiais, dos profissionais de saúde, da comunicação social e da comunidade em geral para a problemática da Diabetes Mellitus.    



O que a experiência e a história nos ensinam
é que nós e os governos nunca aprendemos com a história.
Hegel

Georg Wilhelm Friedrich Hegel
1825, óleo sobre tela, 290x360 mm
Alte Nationalgalerie, Berlim, Alemanha
Retrato de Friederich Hegel (1770-1831) por Jacob Schlesinger (1792-1855).
(O Portal da História - Imagem da semana)


Foi na SG 14.11.1831, completam-se, hoje, 180 anos: Friedrich Hegel (1770-1831), filósofo alemão, morreu aos 61 anos em Berlim, então capital da Prússia.

Rei da Prússia era, na altura, Frederico Guilherme III da Casa de Hohenzollern. Com a dissolução do Sacro Império Romano em 1806, ele perdeu o título de Eleitor de Brandenburg, mas conseguiu incorporar seus territórios em Brandenburg ao Reino da Prússia. Apesar de perdas nas guerras Napoleónicas, no Congresso de Viena o território da Prússia na Alemanha foi aumentado consideravelmente, tornando-a o poder dominante no norte da Alemanha.
Presidente da Confederação Germânica era Francisco I, Imperador da Áustria (Francisco II da Germânia).
Em França reinava Luís Filipe I (55), o Rei Cidadão, da dinastia de Orleães, que abdicou em 1848 para a Segunda República Francesa; Luís Filipe I tinha, então, como primeiro ministro Casimir Pierre Périer.
No Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda governava Guilherme IV (60) da Casa de Hanôver e primeiro-ministro era Charles Grey, do partido Whig.
Nos EUA decorria o mandato do 7º Presidente, Andrew Jackson, do partido  Democrata.
Em Portugal decorria o curto reinado de D. Miguel (30), O Absolutista e primeiro-ministro era o 1.º conde de Basto José António de Oliveira Leite de Barros.
Em Espanha reinava Fernando VII (11) da Dinastia de Bourbon.
Sumo Pontífice Romano era Gregório XVI (254º). Aquando das lutas políticas entre liberais e absolutistas, no nosso país, a Igreja, através de Gregório XVI, pretendeu tomar uma diplomática posição de isenção e de equidistância... Mas só na aparência, porque foi nítido o seu pendor a favor dos miguelistas. Mais que compreensão, dispensou-lhes meios financeiros.


O nome Prússia deriva do nome de um povo do Báltico, relacionado com os lituanos, que eram os prússios. A Prússia começou por fazer parte da Polónia, primeiro como ducado, até 1660, depois como reino, até 1772. Daí até 1871 foi um estado independente. De então até 1945 integrou a Alemanha, como um dos seus maiores estados federais. Abolida, na prática, pelos nazis, em 1934, em 1947 o seu nome é juridicamente anulado pelos aliados. No entanto, o termo continua a ser muito usado por razões históricas, geográficas e culturais. Na época do pós-guerra de 1945 o seu território chegou a ser dividido pela Alemanha (aliás, na altura, pelas duas Alemanhas), pela Polónia e pela (então) URSS. Só depois, em 1947, como dito acima, é que o seu nome foi extinto.

Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Estugarda, 27 de Agosto de 1770 — Berlim, 14 de Novembro de 1831) foi um filósofo alemão que iniciou a sua formação num seminário Protestante, em Württemberg, onde estudou e fez amizade com os futuros poeta Friedrich Hölderlin e filósofo Schelling, mantendo-se os três muito atentos ao rumo da Revolução Francesa e colaborantes numa crítica às filosofias idealistas de Kant e do seu seguidor, Fichte.

Para além da Revolução Francesa e de Kant, também as obras de Spinoza e de Rousseau o deixaram fascinado.

Muitos consideram que Hegel representa o auge do movimento alemão no que respeita ao idealismo filosófico do século XIX, e que a sua influência teve um impacto profundo no materialismo histórico de Karl Marx.

É considerado, até, “o último filósofo clássico famoso, autor de um esquema dialéctico no qual o que existe de lógico, natural, humano, e divino, oscila perpetuamente de uma tese para uma antítese, e de volta para uma síntese mais rica.” - (Rubem Queiroz Cobra)

Hegel leccionou na Universidade de Jena (uma das mais antigas da Alemanha) de 1801 a 1806. Em 1816 ocupava uma cátedra na Universidade de Heidelberg (uma das mais prestigiadas também da Alemanha) e em 1818 sucedia a Fichte (Johann Gottlieb Fichte: 1762-1814) como professor de filosofia na Universidade de Berlim, cargo que ocupou até sua morte.
A primeira e a mais importante das obras maiores de Hegel é sua Fenomenologia do Espírito, publicada em 1806, mas, em vida, Hegel ainda veria publicadas a Enciclopédia das Ciências Filosóficas, a Ciência da Lógica, e os Elementos de Filosofia do Direito. Várias outras obras suas seriam publicadas postumamente, a partir de apontamentos dos seus alunos.

Relativamente à sua Fenomenologia do Espírito, Hegel “concebeu a mente e a natureza como duas abstracções de um todo indivisível: o Espírito. O seu sistema, que constitui um dos modelos do idealismo, descreve a emergência do Espírito a partir do estudo lógico de conceitos e do processo de desenvolvimento da história universal. Para ele, os conceitos desdobram-se, gerando a realidade que é descrita por eles.” Entender a realidade é entender os nossos conceitos e vice-versa, donde, no sentido de desenvolver tal conceito, ele delineou a dialéctica.

“G. W. F. Hegel é geralmente considerado como o «último filósofo da totalidade», tendo marcado o ponto mais elevado de uma ambicionada sistematização racional ao tentar integrar todos os domínios da realidade num projecto englobante que só encontra paralelo em Aristóteles e em São Tomás de Aquino.
Filósofo da nação prussiana, que hipostasiou o Estado – é outra das qualificações da filosofia de Hegel na contemporaneidade.
“Na esteira de Fichte e Schelling, o objectivo central de Hegel será o de reconciliar os dualismos remanescentes da filosofia crítica kantiana (...), que classificou como simples filosofia «do entendimento», incapaz de ultrapassar as antinomias que ela mesma evidenciara. No centro do sistema hegeliano encontra-se a ambição de superar todas as cisões, «elevando o Homem da vida finita à vida infinita», constituindo assim um projecto grandioso de organização do saber como um todo - o saber absoluto: « (...) que a filosofia se aproxime da forma da ciência - do objectivo de poder renunciar ao seu nome de sede do saber e ser um saber efectivo - eis aquilo que me propus». Com esse fim em vista, Hegel concebe o saber não como um dado mas como um processo, recusando-se a interpretá-lo isolada e independentemente da realidade efectiva. Sensível à essência dinâmica da realidade, todo o esforço sistemático será conduzido à luz da dialéctica, método através do qual pretende apreender o devir, fundamento da essência do pensamento e da realidade. A característica mais inovadora da dialéctica hegeliana é a de assimilar, de forma coerente, a negatividade inerente ao real - ou seja, as determinações contraditórias que estão na base do desenvolvimento deste - no esquema triádico a que recorre para explicar o encadeamento dos diversos momentos futuros: tese (momento afirmativo), antítese (momento negativo, de alienação, resultante da própria tese) e síntese (superação da contradição, num sentido unificador que não elimina, mas conserva, as determinações anteriores).” Será de sublinhar que a esquemática tríade da dialéctica não se pretende esgotar num mero formalismo ou artifício racional para encerrar na pura abstracção o dinamismo do real: “se, por um lado, funciona como princípio de inteligibilidade assegurando uma descrição adequada do que acontece, ele corresponde, por outro, à estrutura íntima do pensamento e da realidade, pondo em paralelismo a vida e o espírito e autorizando a identificação entre o ser que se manifesta na aparência e a respectiva essência, que se unificam no conceito. Aqui se encontra também a base para a afirmação da evolução simultânea e indissolúvel do ser e do conhecimento do ser, da experiência e da consciência. Sendo assim, a sucessão não se reveste de qualquer casualidade: todo o devir é produto de um desenvolvimento necessário no e para o espírito que progride historicamente no sentido do saber absoluto (que é, simultaneamente, auto-conhecimento), ou seja, no sentido de se reconhecer como sujeito e como substância, encontrando a identidade final entre o ser e o pensamento («todo o real é racional e todo o racional é real»). Tal é o processo que Hegel descreverá detalhadamente nas suas obras mais importantes: na Fenomenologia do Espírito, analisando o trajecto da consciência sensível individual em direcção à auto-consciência e à razão universal; na Ciência da Lógica, em que se debruça sobre a razão pura («a ideia no elemento abstracto do pensamento»), descrevendo o desdobramento desde os conceitos mais indeterminados (ser, nada e devir) até à ideia absoluta; e na Enciclopédia das Ciências Filosóficas, em sinopse, elaborando um plano sumário de todo o sistema, articulado em três grandes unidades: a «Lógica», ciência da ideia em si e para si, a «Filosofia da Natureza», ciência no seu ser-outro, e a «Filosofia do espírito», a ideia que regressa a si, depois da mediação do seu ser-outro.”

“Numa época em que o modelo de objectividade proposto pelas ciências naturais, associado a posições materialistas e empiristas, se começava a afirmar como paradigmático, o idealismo absoluto que professara condenou-o a ser visto como um pensador retrógrado que procurou reduzir toda a realidade ao pensamento, motivo pelo qual grande parte da filosofia posterior se constituiu numa cerrada crítica às suas propostas. Só muito recentemente voltaram a despertar alguma curiosidade a originalidade e as virtualidades que as suas análises encerram.”

As obras de Hegel têm fama de serem difíceis, devido à amplitude dos temas que pretendem abarcar. E Hegel, “filósofo da totalidade, do saber absoluto, do fim da história, da dedução de toda a realidade a partir do conceito, da identidade que não concebe espaço para o contingente, para a diferença” é de facto e reconhecidamente um filósofo difícil.
“Diz a anedota (possivelmente verdadeira) que, quando saiu a tradução francesa da Fenomenologia do Espírito, muitos estudiosos alemães foram tentar estudar a Fenomenologia pela tradução francesa, para "ver se entendiam melhor" o árido texto hegeliano. O facto é que sua filosofia é realmente difícil, embora isso não se deva necessariamente a uma confusão na escrita e à sua exposição.”

Hegel introduziu um sistema para compreender a história da filosofia, chamado geralmente de dialéctica: “uma progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições inerentes ao movimento anterior”.

Aristóteles considerava Zenão de Eleia (c. 490-430 a.C.) o fundador da dialéctica. Outros consideraram Sócrates (469-399).

Dialéctica significa "caminho entre as ideias".
Trata-se de um método de diálogo que consiste numa contradição ou oposição de ideias que conduzem a outras ideias. 
"Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão."

Digamos que o desenvolvimento de um conceito compreende três etapas às quais se dá o nome de dialéctica. Esta consiste num conceito indeterminado, dito tese - vg, um objecto no espaço - para a antítese ou conceito determinado - vg, um animal - e desta para a síntese - vg, um gato - etapas que constituem a resolução do que Hegel considera ser a contradição entre os conceitos indeterminados e determinados. Em termos lógicos, a dialéctica de Hegel é inútil, mas já se torna muito adequada na descrição do desenvolvimento social e intelectual.

Por outras palavras, os estudiosos de Hegel não reconhecem, em geral, a validade desta tricotomia, ainda que possivelmente tenha algum valor pedagógico.
Hegel utilizou-se deste sistema para explicar toda a história da filosofia, da ciência, da arte, da política e da religião, mas muitos críticos modernos assinalam que Hegel geralmente parece analisar superficialmente as realidades da história afim de encaixá-las em seu modelo dialéctico.

“Hegel dá dignidade ontológica à contradição, bem como ao negativo. Por outro lado, Hegel não queria com isso dizer que absurdos como, por exemplo, pensar que um quadrado redondo, fossem possíveis. Talvez um melhor exemplo da dignidade ontológica da contradição é pensarmos nos conceitos aristotélicos de potência e acto (um ser que é ao mesmo tempo potência e acto) ou então na concepção dos objectos como unos e múltiplos ao mesmo tempo.”

Karl Popper (1902-1994), crítico de Hegel na Sociedade Aberta e Seus Inimigos, opina que o sistema de Hegel constitui uma justificação tenuemente velada do governo de Frederico Guilherme III, e que a ideia hegeliana tem como objectivo ulterior da história chegar a um Estado que se assemelhe com a Prússia. Esta visão de Hegel como apologista do poder estatal e precursor do totalitarismo do século XX (a acima referida hipóstase do Estado) foi criticada minuciosamente por Herbert Marcuse (1898-1979), em Razão e Revolução: argumentando que Hegel não fez apologia a nenhum Estado nem forma de autoridade simplesmente porque estes existiram; para Hegel, o Estado deve ser sempre racional.
Já Schopenhauer (1788-1860) desprezou Hegel pelo seu historicismo e considerou a sua obra como pseudo-filosofia.

Após a morte de Hegel, seus seguidores dividiram-se em dois campos principais e contrários de acordo com uma já velha dicotomia: direita e esquerda (só negada pela direita envergonhada). Hegelianos de direita, discípulos directos do filósofo na Universidade de Berlim que defenderam a ortodoxia evangélica e o conservadorismo político do período posterior à restauração napoleónica. Os de esquerda vieram a ser chamados de jovens hegelianos e interpretaram Hegel num sentido revolucionário, o que os levou a se aterem ao ateísmo em matéria de religião e à democracia liberal na política. Entre os hegelianos de esquerda encontram-se o filósofo, teólogo e historiador alemão Bruno Bauer (1809-1882); Ludwig Feuerbach (1804-1872) filósofo alemão; David Strauss (1808-1874) teólogo e exegeta alemão; Max Stirner  (pseudónimo de Johann Kaspar Schmidt) (1806-1856) escritor e filósofo alemão e o mais famoso de todos, Karl Marx (1819-1883). Os múltiplos cismas nesta facção levaram, finalmente, à versão anarquista do egoísmo de Stirner e à versão marxista do comunismo.
No século XX a filosofia de Hegel experimentou um grande renascimento: tal facto deveu-se em parte por ter sido descoberto e reavaliado como progenitor filosófico do marxismo, em parte devido a um ressurgimento da perspectiva histórica que Hegel colocou em tudo, e em parte ao crescente reconhecimento da importância de seu método dialéctico. E é claro que aquele renascimento de Hegel também colocou em relevo a importância das suas principais obras: Fenomenologia do Espírito, 1806; Ciência da Lógica, 1812-1816; Enciclopédia das Ciências Filosóficas, 1817-1830 e Elementos da Filosofia do Direito, 1817-1830.

De todos os grandes filósofos, Hegel é o mais difícil de compreender. Apesar disso, a sua influência tem sido imensa: Marx e Ludwig Feuerbach (1804-1872), na Alemanha; na Grã-bretanha, os neo-hegelianos F. H. Bradley (1846–1924) e J. M. E. McTaggart (1866-1925); nos Estados Unidos, Josiah Royce (1855-1916); em Itália, Benedetto Croce (1866-1952) e, em França, Jean-Paul Sartre (1905-1980).

O Fim da História é uma teoria iniciada no século XIX por Georg Wilhelm Friedrich Hegel e que viria a ser retomada, no último quartel do século XX, no contexto da crises da historiografia e das Ciências Sociais em geral.
Essa teoria sustenta, como o nome sugere, o fim dos processos históricos caracterizados como processos de mudança. No entender de Hegel tal aconteceria no momento, indeterminado, em que a humanidade atingisse o equilíbrio, o que significaria, segundo a sua concepção, a ascensão do liberalismo e da igualdade jurídica.
Retomada nos finais do século XX, essa teoria toma o carácter de facto consumado: de acordo com os seus mentores, a História terminou no episódio da Queda do Muro de Berlim, que significaria o fim dos antagonismos dado que a partir de então passaria a existir uma única potência - os Estados Unidos da América - e, em consequência, segundo os seu defensores, uma total estabilidade.
A ideia ressurgiu com um artigo publicado em fins de 1989 com o título de "O fim da história" e, posteriormente, em 1992, com a obra "O fim da história e o último homem", ambos do norte-americano Francis Fukuyama (1952-).

Fukuyama, que desenvolveu uma linha de abordagem da História, desde Platão até Nietzsche, passando por Kant e pelo próprio Hegel, sustentou que o capitalismo e a democracia burguesa constituem o coroamento da história da humanidade.
Na sua óptica, após a destruição do fascismo e do socialismo, a humanidade, nessa altura, teria atingido o ponto culminante de sua evolução com o triunfo da democracia liberal ocidental sobre todos os demais sistemas e ideologias concorrentes. Contra a proposta capitalista liberal, restavam apenas os vestígios de nacionalismos (sem possibilidade de significarem um projecto para a humanidade) e o fundamentalismo islâmico (restrito ao Oriente e a países periféricos).
Assim, e perante uma eventual derrocada do socialismo, o autor concluiu que a democracia liberal ocidental se consolidou como a solução final do governo humano, significando, nesse sentido, o "fim da história" da humanidade.





(Fontes, são as costumadas: diversas entradas das enciclopédias geralmente aqui usadas: Infopédia, a Enciclopédia da Porto Editora; Biblioteca Universal, a Enciclopédia da Texto Editora; GEPB/Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira; Wikipédia, a enciclopédia livre. Além de um ou outro artigo da Net)





Sem comentários:

free web counters
New Jersey Dialup