Uma amiga minha mandou-me, dias atrás, o seguinte mail:
"O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!"
“Isto foi escrito em 1871, por Eça de Queirós, no primeiro número d'As Farpas.
Já devíamos ter aprendido com a história e a literatura !!!!!!!!!
Engraçado! Será que estas coisas são mesmo cíclicas?... Ou nunca chegaram a mudar verdadeiramente?”
Claro que a minha amiga
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