Este é o espaço em que,
habitualmente,
faço algumas incursões pelo mundo da História.
Recordo factos, revejo acontecimentos,
visito ou revisito lugares,
encontro ou reencontro personalidades e lembro datas.
Datas que são de boa recordação, umas;
outras, de má memória.
Mas é de todos estes eventos e personagens que a História é feita.
Aqui,
as datas são o pretexto para este mergulho no passado.
Que, por vezes,
ajudam a melhor entender o presente
e a prevenir o futuro.
ESTAMOS NA SEGUNDA-FEIRA DIA 01 DE AGOSTO DE 2011 (MMXI) DO CALENDÁRIO GREGORIANO
Que corresponde ao
Ano de 2764 Ab Urbe Condita (da fundação de Roma)
Ano 4707 a 4708 do calendário chinês
Ano 5771 a 5772 do calendário hebraico
Ano 1432 a 1433 do calendário islâmico
Mais:
DE ACORDO COM A TRADIÇÃO, COM O CALENDÁRIO DA ONU OU COM A AGENDA DA UNESCO:
De 2003 a 2012 - Década da Alfabetização: Educação para Todos.
de 2005 a 2014 - Década das Nações Unidas para a Educação do Desenvolvimento Sustentável.
de 2005 a 2015 - Década Internacional "Água para a Vida".
Por outro lado
2011 é o
ANO EUROPEU DO VOLUNTARIADO
ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA
ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS
Hoje é o
DIA DA SUIÇA (independência nacional)
DIA DA TRINIDAD E TOBAGO (dia da abolição da escravatura)
Estátua de Cláudio (Museu do Louvre)
Segundo os experts na matéria terá sido neste dia do ano 10 a.C., há 2021 anos, que nasceu Cláudio, imperador romano.
“Cláudio nasceu em Lyon [então Lugdunum, na Gália], nas calendas de Agosto, sob o consulado de Júlio António e de Fábio Africano (…) Chamou-se primeiramente Tibério Cláudio Druso, e adiante, quando o seu irmão maior passou por adopção à família Júlia, tomou o nome de Germânico — Suetónio, Cláudio, 45, em: Vida dos Doze Césares”.
Cláudio foi o primeiro imperador romano nascido fora da Península Itálica, onde faleceu, em Roma, a 13 de Outubro de 54 d.C. Foi o quarto imperador romano da dinastia Júlio-Claudiana, e governou de 24 de Janeiro de 41 d.C. até à sua morte em 54. (cfr Wikipédia, entrada Cláudio).
Cláudio I, aliás, Tibério Cláudio Druso Nero Germânico, era filho de Druso Nero e de Antónia, sobrinha do imperador Augusto, filha de sua irmã Octávia e de Marco António; Cláudio era sobrinho de Tibério (que fora imperador desde 14 d.C. a 37 da mesma era) e irmão mais novo do célebre Germânico.
Júlio César Germânico (15 a.C. - 19 d.C.), anteriormente Nero Cláudio Druso Germânico, foi um membro da família imperial romana, pertencente à Dinastia Júlio-Claudiana. Germânico foi um general talentoso e um homem universalmente reconhecido como bondoso e capaz, estimado pela população romana. Era filho de Nero Cláudio Druso (filho de Lívia Drusa, mulher de Augusto) e de Antónia, a Jovem (filha de Marco António). O imperador Cláudio foi seu irmão. Germânico casou com Agripina, neta de Augusto, e com ela teve nove filhos, seis dos quais sobreviveram à idade adulta. Entre estes 6 filhos Agripina, que viria a casar com Cláudio, seu tio.
Cláudio foi marido (terceiro casamento) da "escandalosamente célebre Messalina" e, em quartas núpcias, de Agripina (Agripina, a Jovem, mãe de Nero, que era sua sobrinha).
Valéria Messalina (c.22-48) foi a terceira mulher de Cláudio. Conhecida pela sua imoralidade, confirmada pela sua bigamia, quando, em 48 d.C., ainda casada com Cláudio, forçou um nobre a casar com ela. Cláudio mandou executá-la.
Cláudio foi eleito imperador pelo seu exército em 41 d. C., após o assassinato do seu sobrinho Calígula, a quem sucedeu. Era um homem culto; erudito, mesmo. Foi historiador e arguto administrador, além de ter sido ainda um estratega considerado. Cláudio foi o responsável pelo alargamento do Império Romano, tendo invadido a Bretanha no ano de 43.
Politicamente, o seu governo distinguiu-se pela hegemonia dos seus secretários particulares no exercício das respectivas funções ministeriais.
Foi dominado pela sua terceira mulher, Messalina, a quem posteriormente mandou executar por envenenamento, supõe-se que por Agripina, sua quarta mulher, em 54 d. C.
Agripina conseguiu assegurar a sucessão ao trono de Nero, filho do seu primeiro casamento, entretanto adoptado por Cláudio, em prejuízo do seu próprio filho. A Cláudio sucede, portanto, Nero.
Tibério, aliás, Tibério Cláudio Nero (42 a.C.-37 d.C.), tio e um dos antecessores de Cláudio, como acima se refere, era enteado, filho adoptivo e sucessor de Augusto como imperador romano, desde 14 d.C.
[Augusto,
aliás, Caio Júlio César Octaviano Augusto,
era imperador quando nasceu Jesus Cristo
e foi o imperador que dividiu a Lusitânia
(que correspondia, em parte, ao nosso actual país),
em quatro distritos ("conventus"): Mérida, Beja, Braga e Santarém].
Tibério foi um governante prudente, contudo o seu reinado ficou marcado por diversos julgamentos por traição e conspiração.
Foi no seu reinado que Jesus Cristo desenvolveu a sua acção profética e que o apóstolo Pedro recebeu, do próprio Cristo, no ano 30, a dignidade pontifícia. Tinha acabado de nascer a religião cristã e a Igreja Católica.
Calígula (Caio César), (12d. C.-41 d. C.), a quem Cláudio sucedeu, era filho de Germânico e foi sucessor de Tibério em 37 a.C. no trono imperial. Indivíduo de notória instabilidade mental, Calígula foi um tirano cruel, o que contribuiu para que um oficial da sua guarda o assassinasse.
O seu nome deriva de uma espécie de sandália com cravos, a caliga,
que usou em novo nos acampamentos militares,
sendo estas umas das peças em voga entre os soldados.
(Cfr Wikipédia, várias entradas)
A localização da Lusitânia na divisão provincial da Hispânia romana
Do que seria Portugal daí a pouco mais de onze séculos, existia um vago e remotíssimo projecto geográfico, já acima referido a propósito de Augusto,
o imperador que reinava quando Jesus Cristo nasceu, que correspondia a parte da Lusitânia de então, na península ibérica, na sua zona mais ocidental. Conquistada por Roma, a sua capitulação não foi fácil nem rápida, atentas as várias rebeliões lideradas pelo lusitano e lendário guerreiro Viriato.
Explicando melhor, “Lusitânia foi o nome atribuído na antiguidade ao território oeste da Península Ibérica onde viviam os povos lusitanos desde o Neolítico [último período pré-histórico], e que após a conquista romana passou a designar a província romana cuja capital era Emerita Augusta, actual Mérida. A Lusitânia romana incluía aproximadamente todo o território português actual a sul do rio Douro, a Estremadura espanhola e parte da província de Salamanca. Tornou-se uma província romana a partir de 29 a.C.” Considerada a origem mais remota de Portugal, a Lusitânia pré-romana onde se distinguiu, como líder guerreiro, Viriato [que morreu em 139 a.C.] está na base do movimento luso-português.
Da Igreja Católica nem projecto existia ainda. Ou se preferirmos, existia já uma sua raiz, se assim quisermos considerar o judaísmo - a religião dos antigos hebreus e dos seus descendentes, os judeus, baseada segundo o Antigo Testamento numa aliança celebrada entre Deus e Abraão, por volta do ano 2000 a.C., e na renovação dessa aliança com Moisés, cerca de 1200 a.C.
O judaísmo é a fé monoteísta mais antiga, o antepassado do cristianismo e do islamismo que se fundamenta no conceito de um Deus eterno e invisível, cuja vontade é revelada na Tora, que é composta pelos primeiros cinco livros da Bíblia (o Pentateuco), que encerram a história, as leis e o guia para uma vida de comportamento exemplar.
(fonte: diversos artigos da net e algumas entradas da Wikipédia)
Tora ou “Torá é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto de Deus com Abraão e seus filhos, a libertação dos filhos de Israel do Egipto e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel.”
(Cfr Wikipédia, a enciclopédia livre, entrada TORÁ)
Voltando a Cláudio: desde o seu nascimento que Cláudio sofreu de algumas deficiências físicas que o tornaram coxo e com dificuldades de comunicar, pois era acentuadamente gago. Talvez daí que tenha sido minimizado e nunca tenha sido levado a sério como eventual general e imperador. A verdade é que conseguiu escapar à expurgação levada a cabo pelos seus antecessores Tibério e Calígula na família imperial romana. Como já foi referido, a verdade é que ele era muito culto, devendo-se-lhe, por exemplo, o conhecimento da língua etrusca. Além disso, Cláudio foi também um bom cabo de guerra o que o levou, por exemplo, à conquista das lhas britânicas, em 43, criando a província romana da Britânia; e também a Mauritânia, no Norte de África. Além disso organizou as finanças do Estado e conseguiu assegurar um ambiente de paz em Roma.
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